Mistérios
01/01/2025 às 12:00•2 min de leituraAtualizado em 01/01/2025 às 12:00
Já tentou se abaixar para tocar os dedos dos pés sem dobrar os joelhos? Ou esticar os braços para cima, tentando alcançar o céu? Se isso parece um desafio, talvez seja hora de trabalhar na sua flexibilidade.
Mas, não se preocupe. De acordo com uma pesquisa conduzida por pesquisadores da University of South Australia, melhorar a flexibilidade não é tão difícil quanto você imagina. Com alguns minutos por dia e a abordagem certa, qualquer um pode ficar mais flexível — até quem passa horas sentado no escritório ou no sofá.
Os pesquisadores analisaram 189 estudos, que envolveram mais de 6.500 adultos ao redor do mundo, para entender melhor o impacto do alongamento na flexibilidade.
Eles examinaram como diferentes tipos e durações de alongamento influenciaram a flexibilidade das pessoas, comparando os resultados de quem fez sessões de alongamento estático com aqueles que não praticaram.
E sabe o que descobriram? Que para ver uma melhora rápida na flexibilidade, tudo o que você precisa é de cerca de quatro minutos de alongamento em uma única sessão. Agora, se o seu objetivo é ter resultados duradouros, a recomendação é de que você dedique cerca de dez minutos por semana para alongar cada músculo. Simples, né?
Agora, você deve estar se perguntando: “Mas e a dor? Não preciso sentir aquela dorzinha básica para ver os resultados?” A resposta é não.
Tanto o alongamento feito com mais intensidade (aquele famoso ‘forçar até doer’) quanto o mais suave trazem os mesmos benefícios. Então, se alongar até o ponto de desconforto não é necessário. Relaxe e faça do seu jeito, com mais conforto.
Quanto à frequência, você pode começar com poucos minutos por dia, ou fazer sessões mais longas durante dois ou três dias na semana. Com regularidade, logo você verá os resultados e, quem sabe, até consiga tocar os dedos dos pés sem esforço.
Então, melhorar a flexibilidade não é um bicho de sete cabeças. Mas, claro, sempre é bom buscar a orientação de um profissional, como um educador físico ou fisioterapeuta, para personalizar os alongamentos, especialmente se você tiver algum problema específico. No fim das contas, o mais importante é dar o primeiro passo, ou a primeira esticada.