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Imagem de Mais 12 fobias totalmente bizarras! [vídeo] no megacurioso

Imagina ter medo de vegetais? E medo de ficar fedido? E medo de... umbigos? Pois todos esses medos existem! Saca só essa lista bizarra de 12 medos totalmente incomuns! Será que você tem algum deles?

Imagina ter medo de vegetais? E medo de ficar fedido?? E medo de... Umbigos??? Pois todos esses medos existem! Saca s&oacute; essa lista bizarra de 12 medos totalmente incomuns! Ser&aacute; que voc&ecirc; tem algum deles?
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Cr&eacute;ditos:
<ul>
<li>DIRE&Ccedil;&Atilde;O E ROTEIRO: Mike Ale</li>
<li>TEXTO: Mike Ale e Renan Hamann</li>
<li>ANIMA&Ccedil;&Atilde;O: Coletivo Gueri Gueri</li>
<li>NARRA&Ccedil;&Atilde;O: Renan Pagliarusi</li>
<li>SONORIZA&Ccedil;&Atilde;O: Pablo Mello</li>
<li>ARTE DA THUMB: Vanessa Velozo e Fernando Perazzoli</li>
<li>FINALIZA&Ccedil;&Atilde;O: Matheus Zimmer</li>
</ul>

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Mais 12 fobias totalmente bizarras! [vídeo]

O comportamento inusitado dos lobos etíopes se alimentando de flores pode transformá-los nos primeiros grandes carnívoros polinizadores da natureza.

Os lobos etíopes, conhecidos por serem os carnívoros mais ameaçados da África, estão dando o que falar. Recentemente, pesquisadores flagraram um comportamento inesperado: esses predadores têm se alimentado do néctar de uma planta chamada Kniphofia foliosa, popularmente conhecida como “tocha-etíope”. E não é só isso — enquanto saciam a fome com o doce das flores, eles podem estar desempenhando o papel de polinizadores, algo inédito entre grandes predadores.<ul><li style="text-align:justify;">Leia também:<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124754-por-que-a-etiopia-esta-7-anos-atrasada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Por que a Etiópia está 7 anos atrasada?</a></li></ul>O estudo, publicado na revista Ecology, foi conduzido pelo Ethiopian Wolf Conservation Programme (EWCP), uma parceria entre a Universidade de Oxford e organizações locais. Durante a pesquisa, os cientistas observaram que os lobos visitavam até 30 flores por viagem e que o comportamento se espalhava entre membros de diferentes alcateias, inclusive entre os mais jovens. “Essas descobertas mostram o quanto ainda temos a aprender sobre uma das espécies mais ameaçadas do mundo”, afirmou a Dra. Sandra Lai, pesquisadora líder do estudo.<h2 style="text-align:justify;">Um doce hábito com potencial ecológico</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/26/26172750968231.jpg" alt="Um lobo etíope (Canis simensis) lambe o néctar da flor tocha-etíope (Kniphofia foliosa). (Fonte: Reprodução/Adrien Lesaffre)"><figcaption>Um lobo etíope (Canis simensis) lambe o néctar da flor tocha-etíope (Kniphofia foliosa). (Fonte: Reprodução/Adrien Lesaffre)</figcaption></figure></figure>Enquanto os lobos se alimentam, seus focinhos ficam cobertos de pólen, permitindo que eles possam transportar esse material de flor em flor. Isso indica que eles podem estar atuando como polinizadores, algo nunca documentado antes em um grande carnívoro. “Ver esse comportamento pela primeira vez foi incrível”, conta o professor Claudio Sillero, fundador do EWCP. Ele relatou como descobriu o néctar enquanto observava crianças locais provando a flor. “É doce e delicioso, e pelo visto os lobos pensam o mesmo!”<ul><li style="text-align:justify;">Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127956-qual-e-a-diferenca-entre-cachorros-lobos-e-dingos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual é a diferença entre cachorros, lobos e dingos?</a></li></ul>O impacto ecológico desse comportamento é promissor. Além de se tratar de uma interação inédita entre plantas e um grande predador, ele sugere que os lobos podem estar adaptando suas dietas para aproveitar recursos alternativos em um ambiente com desafios crescentes, como a perda de habitat.A descoberta também lança luz sobre a complexidade da relação entre espécies na região conhecida como “Telhado da África”. Essa área rica em biodiversidade está sob ameaça devido ao avanço da agricultura e à fragmentação dos ecossistemas, segundo Lai.<h2 style="text-align:justify;">O futuro dos lobos mais ameaçados da África</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/26/26173217453234.jpg" alt="Nas montanhas da Etiópia, menos de 500 lobos etíopes permanecem na natureza, distribuídos em apenas seis áreas isoladas. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Nas montanhas da Etiópia, menos de 500 lobos etíopes permanecem na natureza, distribuídos em apenas seis áreas isoladas. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>Encontrados apenas nas terras altas da Etiópia, restam menos de 500 lobos etíopes em estado selvagem, espalhados em apenas seis enclaves. Essa situação faz deles os canídeos mais raros do mundo e reforça a importância de programas como o EWCP, que há décadas trabalham pela preservação da espécie.Além de chamar atenção pelo comportamento incomum, a descoberta é um lembrete de que a natureza sempre tem algo novo a ensinar. “Ainda estamos apenas arranhando a superfície das interações ecológicas desses lobos”, concluiu Lai.&nbsp;<ul><li style="text-align:justify;">Leia mais:&nbsp;<a href="http://Castores%20e%20lobos%20podem%20ajudar%20na%20recupera%C3%A7%C3%A3o%20de%20ecossistemas%20nos%20EUA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Castores e lobos podem ajudar na recuperação de ecossistemas nos EUA</a></li></ul>Agora, os pesquisadores esperam que esses dados possam reforçar a conservação desse carnívoro tão único — e, quem sabe, também das flores que eles ajudam a polinizar.

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Lobos etíopes trocam carne por néctar e surpreendem cientistas

O físico Jack Hetherington achou uma forma curiosa para publicar um artigo em um periódico importante: ele tornou seu gato um coautor.

Há alguns anos, não tanto tempo atrás, um artigo científico foi assinado por um gato. E, por incrível que pareça, não era uma piada – ao menos inicialmente.O caso ocorreu em 1975, quando um professor publicou um artigo no prestigiado periódico Physical Review Letters. Sua inclusão de um gato como coautor foi uma espécie de "protesto" a uma das políticas do periódico e aos desafios de fazer mudanças antes dos dias da tecnologia de processamento de texto.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/6-fatos-confirmando-que-seu-gato-e-de-fato-estranho" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 fatos confirmando que seu gato é, de fato, estranho</a></li></ul><h2>A história de FDC Willard, o "gato pesquisador"</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/26/26193403320001.jpg" alt="O célebre Chester, o "><figcaption>O célebre Chester, o "gato pesquisador" de Jack Hetherington. (Fonte: Open Culture / Reprodução)</figcaption></figure></figure>A ideia ocorreu ao professor Jack Hetherington, um respeitado membro do departamento de física da Universidade Estadual de Michigan, quando escreveu um artigo sobre o comportamento incomum do isótopo hélio-3. Inicialmente ele pensou em submetê-lo ao Physical Review Letters, mas um colega a quem ele mostrou o artigo notou que ele havia usado "nós" em vez de "eu" em todo o texto. Ou seja, ele utilizou o chamado plural majestático em sua escrita.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/6-experimentos-de-fisica-que-transformaram-nossa-compreensao-do-mundo?utm_term=Autofeed&amp;utm_medium=Social&amp;utm_source=Facebook#Echobox=1730069511" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 experimentos de física que transformaram nossa compreensão do mundo</a></li></ul>Alguns periódicos aceitavam esse tipo de redação, mas o Physical Review Letters não. Hetherington então tinha três opções: reescrever todo o artigo, adicionar outro autor ou talvez o enviar para um periódico menos exigente. Pode-se parecer que a escolha mais fácil seria reescrever, trocando o "nós" pelo "eu", mas na época dos anos 1970, em que não havia computadores domésticos e processadores de texto, isso era bem complicado de se fazer.O físico então escolheu a segunda opção, mas não queria dividir o crédito com um colega que não havia contribuído no estudo. Hetherington teve uma ideia inusitada: dar a coautoria ao seu gato, que certamente nunca disputaria cargos na universidade com ele.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128724-os-6-felinos-mais-mortais-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os 6 felinos mais mortais do mundo</a></li></ul>Chester, o gato siamês com quem ele dividia sua casa, era já bem conhecido entre seus colegas de departamento. Por isso, Hetherington resolveu optar por um pseudônimo. O nome do pai de Chester era Willard, então Hetherington usou esse sobrenome para seu coautor e adicionou as iniciais FDC para Felis domesticus Chester.&nbsp;<h2>Como o caso foi descoberto?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/26/26193158759000.png" alt="(Fonte: Wikipedia / Reprodução)"><figcaption>O "autógrafo" de FDC Willard. (Fonte: Wikipedia / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Tudo isso poderia ter passado despercebido, caso não tivesse ocorrido uma situação: o artigo se popularizou e se tornou muito influente nos estudos da física. Outros acadêmicos começaram a buscar os autores para discutir o tema e até foram ao departamento procurar por Hetherington e Willard.&nbsp;Como Hetherington não estava, um visitante pediu para falar com Willard. Foi aí que se instalou uma pequena confusão até se descobrir que não existia nenhum FDC Willard na instituição. Por fim, Hetherington acabou confessando que seu gato havia "assinado" o artigo.Willard/ Chester teve sua história contada muitas vezes e ganhou até uma página na Wikipedia. O mais curioso é que as pessoas ficaram fascinadas pelo caso, que se tornou bastante popular. Tanto que cópias do artigo começaram a circular com o "autógrafo" de uma patinha.E talvez o mais surpreendente é que os próprios editores do Physical Review Letters adoraram toda a situação e a atenção que receberam. Em 1º de abril de 2014, eles anunciaram que todos os artigos que tinham gatos como autores estariam com acesso aberto no periódico.Por fim, o reitor da universidade ofereceu a Willard uma posição na instituição, como Professor Distinto Visitante. Mas Hetherington resolveu dar ao felino o título de “Consultor de Predação de Roedores”. A carreira acadêmica de Willard só foi interrompida por sua morte em 1982, aos 14 anos.&nbsp;

large_DALL·E 2024-11-27 12.28.15 - A Siamese cat sitting at a desk in a university setting, writing a physics paper. The cat is wearing glasses and has a serious expression. The desk is (1).jpg

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DALL·E 2024-11-27 12.28.15 - A Siamese cat sitting at a desk in a university setting, writing a physics paper. The cat is wearing glasses and has a serious expression. The desk is (1).jpg

A incrível história do gato que "publicou" um artigo de física

Pesquisadores acreditam ter encontrado embarcação portuguesa do século 16 nas águas de Malindi, em um achado que pode reescrever parte da história das expedições marítimas. 

Se você achava que os maiores mistérios dos mares estavam reservados para filmes de piratas, pense de novo. Filipe Castro, arqueólogo náutico e pesquisador do Centro de Estudos de História, Territórios e Comunidades (CFE), acredita ter encontrado nada menos que uma embarcação da terceira armada de Vasco da Gama. A descoberta foi feita nas águas do Quênia, na região de Malindi, e pode ser uma conexão direta com a épica história das navegações portuguesas.<ul><li style="text-align:justify;">Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128135-galeao-san-jose-de-quem-e-o-tesouro-de-20-bilhoes-de-dolares-naufragado-ha-300-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Galeão San José: de quem é o tesouro de 20 bilhões de dólares naufragado há 300 anos? &nbsp;</a></li></ul>Esses navios, conhecidos como galeões, foram projetados a partir de 1518 para enfrentar os desafios dos oceanos Índico e Pacífico. Inspirados em embarcações mediterrâneas, eram verdadeiras fortalezas flutuantes, equipadas com artilharia para combates em 360 graus. Rápidos, resistentes e bem armados, eles se tornaram protagonistas das expansões marítimas europeias no século 16. Um deles, o S. Jorge, comandado por D. Fernando de Monroy, desapareceu em 1524, e pode ser exatamente esse o navio encontrado.<h2 style="text-align:justify;">Uma colcha de histórias submersa</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/27/27125453749112.jpg" alt="Possível embarcação da terceira armada de Vasco da Gama encontrada no Quênia. (Fonte: Reprodução/Caesar Bita)"><figcaption>Destroços da possível embarcação da terceira armada de Vasco da Gama encontrada no Quênia. (Fonte: Reprodução/Caesar Bita)</figcaption></figure></figure>Em 2013, o arqueólogo marítimo Caesar Bita liderou uma campanha arqueológica no local do naufrágio, escavando uma trincheira que revelou a origem portuguesa do navio. Foi aí que Filipe Castro entrou em cena, dando início a uma colaboração entre especialistas de Portugal e do Quênia. A equipe, composta pelos pesquisadores José Virgílio Pissarra e Tânia Casimiro, está analisando os artefatos e avaliando o potencial do local para entender melhor a construção naval do período.<ul><li style="text-align:justify;">Conheça também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/125483-submarino-turistico-que-visita-o-titanic-esta-desaparecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Submarino turístico que visita o Titanic está desaparecido</a>&nbsp;</li></ul>Os vestígios da embarcação estão a pouca profundidade e, felizmente, protegidos pela comunidade local. Esse envolvimento dos moradores faz parte de um projeto de arqueologia comunitária que busca não apenas preservar, mas também registrar e interpretar os achados. É uma forma de garantir que o patrimônio histórico seja acessível e valorizado por todos.Embora ainda não seja possível confirmar a identidade do navio, as evidências sugerem que pode se tratar do S. Jorge ou da Nossa Senhora da Graça, ambos naufragados na região durante o século 16. O cruzamento de datas dos artefatos encontrados com registros históricos aponta para um naufrágio ocorrido no início daquele século, durante uma viagem rumo à Índia.<h2 style="text-align:justify;">O valor histórico por trás das águas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/27/27130251373120.jpg" alt="Os escombros submersos, de visualização difícil, aumentam o mistério e a expectativa de desvendar segredos das expedições de Vasco da Gama ao Oceano Índico, realizadas há mais de 500 anos. (Fonte: Reprodução/Filipe Castro)"><figcaption>Os escombros submersos, de visualização difícil, aumentam o mistério e a expectativa de desvendar segredos das expedições de Vasco da Gama ao Oceano Índico, realizadas há mais de 500 anos. (Fonte: Reprodução/Filipe Castro)</figcaption></figure></figure>Mais do que um monte de destroços, esse possível navio representa um testemunho físico da presença portuguesa nas águas quenianas. Os restos mortais de uma embarcação como essa podem oferecer insights&nbsp;preciosos sobre a tecnologia naval da época, as rotas marítimas e até os desafios enfrentados pelos navegadores.Segundo Filipe Castro, a descoberta não é apenas científica, mas também simbólica. "Esse achado conecta diretamente com um dos momentos mais importantes da história marítima de Portugal", explica o arqueólogo.<ul><li style="text-align:justify;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124658-naufragios-como-funciona-a-degradacao-de-materiais-no-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Naufrágios: como funciona a degradação de materiais no mar?</a></li></ul>Enquanto as investigações continuam, a expectativa cresce para que o navio traga à tona não só sua identidade, mas também os segredos submersos de uma era de exploração e conquista. É mais uma prova de que o fundo do mar ainda guarda histórias fascinantes para contar.

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Possível embarcação de Vasco da Gama é encontrada no Quênia

Um experimento feito por pesquisadores alemães detectou efeitos reais das crenças supersticiosas.

Assumindo ou não, o fato é que todo mundo mantém alguma superstição. Seja soprar canela no dia primeiro de cada mês, não passar embaixo de escada ou bater três vezes na madeira, a gente está sempre está em busca de um pouquinho mais de sorte.E se você é muito supersticioso, com certeza já sofreu algum preconceito por isso. Mas saiba que a ciência agora está dizendo que as superstições podem sim dar resultados bem reais.<h2>Nossa relação com as crenças supersticiosas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/22/22123531114098.jpg" alt="A crença nas superstições remonta a pelo menos desde o século . (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>A crença nas superstições remonta a pelo menos desde o século IV a.C. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>As superstições são uma prática comportamental bem antiga. Há evidências de que elas já existiam pelo menos desde o século IV a.C. Um livro chamado Caracteres, escrito nesse período pelo filósofo Teofrasto, continha um capítulo intitulado “O supersticioso”, em que descreve assim o homem supersticioso: "é o tipo que lava as mãos em três fontes, borrifa-se com água da pia de um templo, coloca um raminho de louro na boca e então está pronto para as caminhadas do dia".<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127716-de-onde-surgiram-algumas-das-supersticoes-mais-conhecidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">De onde surgiram algumas das superstições mais conhecidas?</a></li></ul>A descrição dada por Teofrasto era claramente zombatória, e apontava que as pessoas muito supersticiosas eram tolas e irracionais. E foi essa a ideia que persistiu até os dias atuais: de que que as superstições fogem de qualquer lógica científica baseada na razão. Então por que nós continuamos contornando as escadas e pulando sete ondas do mar na virada do ano novo?Para a psicologia, as superstições se relacionam com um sentimento de controle. O mundo já é tão caótico que é até compreensível que a gente tente controlá-lo de algum jeito, mesmo que seja a partir de uma crença. Mas o mais interessante é que agora pesquisadores têm se perguntado se as superstições podem ter algum fundo científico.<h2>As superstições e a ciência</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/22/22123339294094.jpg" alt="Um estudo buscou investigar os efeitos dos amuletos da sorte. (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Um estudo buscou investigar os efeitos dos amuletos da sorte. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Para desvendar isso, uma equipe de cientistas da Alemanha fez um experimento para testar o efeito das superstições no comportamento das pessoas. Eles criaram um experimento que visava observar como as crenças afetavam o desempenho dos participantes em uma série de tarefas. O teste pretendia também avaliar como seria o desempenho dos voluntários em jogos que envolviam lógica.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117967-amuleto-de-1-600-anos-protegia-contra-entidades-vampiricas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amuleto de 1.600 anos protegia contra entidades vampíricas</a></li></ul>Antes de realizar o teste, os pesquisadores ligaram para cada um dos participantes e disseram a eles que poderiam trazer um amuleto da sorte pessoal para o experimento. Antes que as provas começassem, cerca de metade deles teve o seu amuleto retirado.O que os cientistas descobriram foi surpreendente. Aqueles que tiveram a permissão para manter seus amuletos da sorte se sentiram mais confiantes ao realizar as tarefas. Até aí, parece óbvio. Mas o que chamou a atenção é que essas pessoas tiveram desempenhos melhores em relação aos que estavam sem os seus amuletos.&nbsp;<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/amuletos-vivos-gatos-carey-sao-considerados-misticos-em-varias-culturas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amuletos vivos? Gatos Carey são considerados 'místicos' em várias culturas</a></li></ul>De fato, a presença do objeto influenciou os resultados. Ou seja, por mais que a superstição provoque efeitos psicológicos, ela é capaz de provocar efeitos reais nas pessoas. Há muita pesquisa a ser feita ainda sobre o tema, mas, até aqui, o que podemos concluir é que vale a pena buscar um pouquinho de sorte.

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A ciência afirma: superstições podem funcionar de verdade — mas como?

O simples ato de manusear um pedaço de papel pode se transformar em um tormento.

Embora pareçam insignificantes, cortes de papel têm a habilidade de nos fazer parar tudo o que estamos fazendo e focar naquela dor inesperada. Mas, você já se perguntou por que um corte tão superficial pode ser tão doloroso? Vamos desvendar esse mistério com a ajuda da ciência.<h2>O impacto da sensibilidade e do formato</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/25/25210659062002.jpg" alt="A borda afiada do papel pode transformar um simples toque em uma dor inesperada. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A borda afiada do papel pode transformar um simples toque em dor. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>A razão para o corte de papel doer tanto está, em grande parte, na área do corpo onde ele acontece. As mãos, os dedos, os lábios, até mesmo a língua são áreas super sensíveis, com muitas terminações nervosas. Isso significa que essas regiões podem detectar até as sensações mais sutis — um toque, uma pressão, ou, é claro, um corte.<ul><li>Veja:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111692-orgao-sensorial-que-detecta-dor-na-pele-e-achado-por-pesquisadores-suecos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Órgão sensorial que detecta dor na pele é achado por pesquisadores suecos</a></li></ul>Mas a dor não vem só da sensibilidade da nossa pele. Se você olhar de perto a borda de um pedaço de papel, vai perceber que ela não é reta, mas irregular, quase como uma lâmina de serra, e é isso que causa um efeito tão imprevisível e doloroso.Ao contrário de uma lesão mais profunda, que pode danificar as fibras nervosas e diminuir a dor, o corte de papel ativa essas fibras de forma que o cérebro registra a dor com toda a intensidade possível.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127683-sensibilidade-a-dor-pode-ser-medida-por-nosso-dna-neandertal-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sensibilidade à dor pode ser medida por nosso DNA neandertal, diz estudo</a></li></ul><h2>A experiência emocional do corte de papel</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/25/25210906864003.jpg" alt="Lavar e proteger o corte ajuda a evitar infecções e acelera a cicatrização. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Se cortar com papel também causa frustração. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Além da parte física, tem também o lado emocional do corte de papel. A surpresa, o choque e a sensação de que você foi pego de surpresa por algo tão simples e inofensivo geram uma frustração inesperada.A dor, que já é incômoda, parece ser acompanhada de uma boa dose de raiva e até de vergonha por deixar isso acontecer. E isso não para por aí. Como o corte é bem superficial, ele tende a se reabrir facilmente, o que significa que, ao longo do dia, você vai reviver aquele momento doloroso várias vezes.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122711-papel-a4-completa-100-anos-de-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Papel A4 completa 100 anos de história</a></li></ul>Embora os cortes de papel sejam quase inevitáveis (e, sejamos honestos, todos nós já passamos por isso mais de uma vez), há algumas maneiras simples de aliviar a dor. Primeiro, lave a ferida imediatamente com água e sabão — isso ajuda a prevenir infecções e acelera a cicatrização.Em seguida, mantenha o local limpo e, se possível, cubra com um pequeno curativo para evitar que ele seja reaberto enquanto você vai tocando a vida. E, claro, seja paciente; o tempo é o melhor remédio para esses cortes desagradáveis.

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Por que sentimos tanta dor com um simples corte de papel?

Algumas vezes, cidadãos comuns solucionaram casos que eram enigmas até para os especialistas.

Nosso mundo é cheio de mistérios complexos que atravessam os anos (e até séculos) sem serem resolvidos. Por isso mesmo, eles seguem intrigando muita gente que fica em busca de uma pista nova.Mas, por incrível que pareça, há várias histórias de pessoas comuns que simplesmente desvendaram enigmas sem muitos recursos – nada além de curiosidade, determinação e perseverança. São casos impressionantes de gente conseguiu ir além do que os especialistas conseguiram.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/a-misteriosa-morte-de-yuri-gagarin" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A misteriosa morte de Yuri Gagarin</a></li></ul><h2>1. Quando usuários do Reddit ajudaram a desvendar uma série de assassinatos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/22/22185048680245.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Usuários do Reddit descobriram a identidade do Assassino do Golden State. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Entre as décadas de 1970 e 1980, um mistério cercou as mortes provocadas pelo chamado Assassino do Golden State, na Califórnia. O serial killer&nbsp;matou pelo menos 13 pessoas e estuprou dezenas de outras. Só que anos se passaram sem que a polícia tivesse muitas pistas para desvendar o caso. Ele começou a ser solucionado por conta de uma fonte inesperada: um genealogista amador que era usuário do Reddit.&nbsp;Tudo começou em 2018, quando a polícia armazenou evidências de DNA das cenas do crime para um banco de dados genealógico público. Isso fez com que detetives amadores buscassem rastrear conexões do DNA com listas de suspeitos.&nbsp;Um usuário específico do Reddit pegou os dados disponíveis publicamente para ajudar a restringir a lista de suspeitos. Com o auxílio de outros usuários desta rede, eles conseguiram rastrear as conexões familiares, e por fim levantaram informações importantes que acabaram levando à identidade do Assassino do Golden State: ele era um ex-policial chamado Joseph James DeAngelo.<h2>2. O professor que colaborou no caso do Zodíaco</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/22/22185215543250.jpg" alt="x"><figcaption>Um grupo de detetives amadores colaborou na investigação do Assassino do Zodíaco. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 2021, um grupo de detetives amadores se uniu para colaborar na investigação do famoso caso do Assassino do Zodíaco. Eles alegaram ter chegado no nome do assassino: um homem chamado Gary Francis Poste, que era ex-veterano da Força Aérea.&nbsp;<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/robert-graysmith-e-sua-longa-cacada-ao-assassino-do-zodiaco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Robert Graysmith e sua longa caçada ao assassino do Zodíaco</a></li></ul>Embora haja até hoje controvérsias quanto a esse nome, a investigação chamou a atenção por conta da quantidade de pistas compiladas. Boa parte delas surgiu por meio da dedicação de um professor de arte aposentado chamado Thomas Colbert, que liderou o trabalho.Ao lado de seus colegas, Colbert vasculhou antigos relatórios policiais, entrevistou testemunhas e usou técnicas forenses modernas para construir sua versão do crime. Embora o caso do Assassino do Zodíaco siga em aberto até hoje, os esforços de Colbert e seu grupo viraram um exemplo de como cidadãos comuns podem colaborar com investigações.<h2>3. O fotógrafo que ajudou a resolver um caso arquivado há 70 anos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/22/22185244059251.jpg" alt="x"><figcaption>Um fotógrafo conseguiu identificar a identidade de um corpo depois de 70 anos de mistério. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>O ano era 2018. Um fotógrafo australiano chamado David Fletcher estava pesquisando sobre naufrágios antigos quando encontrou uma pista relacionada a um dos casos arquivados mais famosos da Austrália — o Homem de Somerton. A expressão descreve o caso ocorrido em 1948 de um corpo de um homem não identificado que apareceu na costa da Austrália do Sul com uma nota codificada enigmática. Desde então, passaram-se décadas de especulação e mistério.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="http://vhttps%3A//www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128023-6-criminosos-que-finalmente-confessaram-seus-crimes-decadas-depois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 criminosos que finalmente confessaram seus crimes décadas depois</a></li></ul>Fletcher reviu os arquivos e descobriu uma possível correspondência: um engenheiro elétrico chamado Carl Webb havia desaparecido na mesma época. Essa descoberta motivou uma nova investigação que fez com que testes de DNA confirmassem que o Homem de Somerton era realmente Carl Webb.&nbsp;Ou seja, a descoberta casual de um fotógrafo curioso ajudou a resolver um caso que intrigava a Austrália há pelo menos 70 anos.<div itemprop="video"><h2>4. A professora aposentada que desvendou o canto das baleias jubarte</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/22/22185257694252.jpg" alt="x"><figcaption>Uma idosa foi responsável por desvendar o canto das baleias jubarte. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Na década de 1960, os biólogos começaram a se interessar pelas "canções" meio estranhas emitidas pelas baleias jubarte, mas ninguém conseguia entender por que e nem o que elas cantavam. Os cientistas então teorizaram que o som poderia ter a ver com a navegação ou a alimentação desses animais.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/sexo-entre-baleiasjubarte-machos-e-documentado-pela-primeira-vez-1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sexo entre baleias-jubarte machos é documentado pela primeira vez</a></li></ul>Entra então em cena Katy Payne, uma avó que havia sido professora de música, mas sem treinamento formal em biologia marinha. Ao visitar o Laboratório de Ornitologia da Universidade Cornell em 1967, ela ouviu gravações de canções das baleias e imediatamente notou algo que os cientistas não tinham percebido: as canções tinham uma estrutura musical específica. Payne percebeu que as baleias cantam em padrões repetitivos, da mesma forma que acontece com os pássaros quando querem se comunicar.Essa descoberta acabou revolucionando a compreensão da comunicação das baleias, mostrando que as baleias jubarte usam seu som para "conversar" entre si. Katy Payne mais tarde se tornaria uma figura importante no estudo da comunicação animal.</div>

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4 mistérios insolúveis que foram desvendados por pessoas comuns

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Uma pesquisa determinou quais são os aspectos do corpo que mais se afetam pelo envelhecimento.

Os cuidados com a saúde passam por várias questões, incluindo o acompanhamento do envelhecimento do corpo. Talvez você não saiba, mas certos hábitos de vida (como a falta de prática constante de exercícios e uma dieta desequilibrada) podem "acelerar" esse processo, fazendo seu corpo adquirir características de pessoas mais velhas.Quer saber qual é a "verdadeira idade" do seu corpo? Pois saiba que há um teste simples que você fazer para obter essa informação – e mudar a sua atitude o quanto antes, se for o caso.<h2>A idade do corpo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/31/31194711229011.jpg" alt="Se você conhece ficar sobre uma perna com facilidade, provavelmente está envelhecendo bem. (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Se você consegue ficar sobre uma perna com facilidade, provavelmente está envelhecendo bem. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>O envelhecimento costuma impactar em várias questões do nosso organismo. Pode, por exemplo, diminuir a nossa capacidade de força e causar uma deterioração gradual dos músculos. É claro que quem se cuida vai manter um corpo saudável por muito mais tempo.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128414-envelhecer-pode-ter-desempenhado-papel-critico-na-evolucao-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">envelhecer pode ter desempenhado papel crítico na evolução humana</a></li></ul>Uma pesquisa foi feita nos Estados Unidos com 40 pessoas que tinham mais de 50 anos. Os condutores do estudo acompanharam vários quesitos desses participantes, como a força de preensão dos membros superiores e dos joelhos nos membros inferiores, assim como sua capacidade de executar tarefas com apoios bilaterais, em pé sobre ambas as pernas, com olhos bem abertos ou fechados, a marcha realizada em pé e posturas unilaterais (quando a pessoa fica de pé sobre uma perna).O que os pesquisadores descobriram foi o seguinte: que a marcha não costumava se alterar por conta da idade, mas que o contrário acontecia com a força e o equilíbrio. O principal aspecto foi a capacidade de manter o equilíbrio, que era profundamente afetada de acordo com a idade. Quanto mais velhas as pessoas ficavam, mais difícil de permanecer sobre uma perna.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113061-saiba-o-motivo-do-seu-cerebro-precisar-de-exercicios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saiba o motivo do seu cérebro precisar de exercícios</a></li></ul>Em termos numéricos: a cada década de vida que passa, nós perdemos um pouco da condição de ficar parado sobre uma perna. Entre os participantes da pesquisa, a taxa de quanto eles aguentavam nessa posição ia de 2,2 segundos no lado não dominante (onde fica mais confortável permanecer com uma perna erguida) para 1,7 segundos no lado dominante. Já nas condições bilaterais, o aumento da oscilação postural era de 6,3% por década com os olhos abertos e 10,4% com os olhos fechados.<h2>O que se pode concluir?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/31/31194802349012.jpg" alt=" (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>A prática constante de exercícios pode trazer muitos benefícios durante o envelhecimento. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Embora o número das pessoas envolvidas no estudo fosse pequena, a pesquisa aponta à conclusão de que a deterioração muscular é um aspecto central no envelhecimento do corpo. Esse processo é chamado também de sarcopenia, termo que designa a deterioração da massa muscular, além de sua força e sua função.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121920-5-curiosas-rotinas-de-exercicios-fisicos-do-passado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 curiosas rotinas de exercícios físicos do passado</a></li></ul>Embora a sarcopenia possa ocorrer em qualquer idade, ela é muito mais comum em pessoas mais velhas, especialmente as que enfrentam doenças crônicas. Estima-se que entre 5 e 13% das pessoas com idades entre 60 e 70 anos sejam afetadas por essa alteração da musculatura esquelética, que pode levar a um risco maior de quedas.No artigo do estudo, que foi publicado no periódico PLOS One, os autores escrevem: "a sarcopenia é um dos impactos mais devastadores do envelhecimento, resultando na perda de massa muscular, força e função. Força muscular adequada, marcha eficiente e bom equilíbrio, que diminuem com a idade, são contribuintes cruciais para a independência e o bem-estar. Investigar como o envelhecimento deteriora os parâmetros relacionados ao equilíbrio e à força é crucial para pacientes e médicos".Então, fica a dica: uma maneira relativamente simples de verificar se seu corpo está envelhecendo bem é fazer esse teste de ficar em cima de uma só perna e verificar quanto tempo você aguenta. Se for muito pouco, pode estar faltando exercício aí.

Se você consegue ficar sobre uma perna com facilidade, provavelmente está envelhecendo bem. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

IFL Science

Conheça um truque simples para verificar a "idade real" do seu corpo

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Comunidade médica alerta sobre como o marketing dos energéticos pode aumentar a dependência em cafeína, principalmente em jovens.

As pessoas se tornaram obcecadas por bebidas energéticas. O mercado global no segmento Energy &amp; Sports Drinks está atualmente estimado em US$ 68 bilhões, segundo a Aumen Research and Consulting, e deve alcançar os US$ 98,8 bilhões até 2032. Essa escalada dos energéticos dura 9 anos consecutivos, com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/126883-geracao-z-esta-bebendo-cada-vez-menos-diz-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">geração Z</a> compreendendo cerca de 50% do total de consumidores do produto.Contendo geralmente altas concentrações de cafeína e outras substâncias, como taurina, beta-alanina, inositol e glucuronolactona, os energéticos caíram na graça popular de maneira internacional em meados de 1984, quando o empresário Dietrich Mateschitz descobriu a bebida energética Krating Daeng, muito famosa no mercado asiático, durante uma viagem ao Japão.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/126883-geracao-z-esta-bebendo-cada-vez-menos-diz-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Geração Z está bebendo cada vez menos, diz pesquisa</a></li></ul>O produto foi uma invenção da empresa Taisho Pharmaceuticals, em 1962, que começou fabricando um tônico energizante à base de ervas chamado Lipovitan D, destinado a motoristas de caminhão e trabalhadores de fábricas que precisavam se manter acordados por longos turnos.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/05/05153146266250.jpg" alt="Dietrich Mateschitz. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Dietrich Mateschitz, fundador da Red Bull. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em seguida, bebidas semelhantes ganharam terreno no mercado de alimentos asiáticos na década de 1980. Foi assim que Mateschitz descobriu o Krating Daeng e sua popularidade entre os empresários, jovens universitários e trabalhadores e propôs uma parceria para levar a marcar a nível mundial. Assim nasceu o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/116762-do-que-e-realmente-feito-o-red-bull.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Red Bull</a> que, depois do sucesso na Europa, chegou aos Estados Unidos em 1997, e se tornou uma febre da noite para o dia.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/116762-do-que-e-realmente-feito-o-red-bull.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Do que é realmente feito o Red Bull?</a></li></ul>Diretor de investimentos da Running Point Capital Advisors, Michael Schulman definiu o que vivemos agora no mercado global como a "corrida das bebidas energéticas", em que as empresas estão apostando cada vez mais para chamar atenção para seu produto e cativar o paladar e necessidades do público-alvo. Enquanto isso, pesquisadores, como Gary Hemphill, da Beverage Marketing Corporation, observam como a obsessão por bebidas energéticas pode trazer consequências a longo prazo à saúde da sociedade.<h2>Um problema em potencial</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/05/05153231757251.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O mercado global de bebidas energéticas está estimado em US$ 68 bilhões atualmente. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Atualmente, existem 190 marcas de bebidas energéticas disponíveis no mercado global, de todos os tamanhos, sabores e concentrações possíveis de ingredientes. Cada uma delas prometendo um tipo de benefício diferente, seja para o paladar ou para o organismo. E essas pessoas compram – aos montes.Um estudo publicado esse ano no Science Direct revelou que cerca de 32% das pessoas em todo o mundo consumiram uma bebida energética durante setembro. Apesar de uma xícara de café possuir 100 miligramas de cafeína e uma lata de energético de meio litro apenas 160 miligramas, a comunidade médica se preocupa com o efeito que essas bebidas podem ter, por exemplo, em um corpo em desenvolvimento.<ul><li>Veja mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120905-porque-energeticos-sao-tao-perigosos-para-o-coracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que energéticos são tão perigosos para o coração</a></li></ul>Os energéticos não carregam uma substância muito nociva, mas há subgrupos na sociedade que correm mais risco e que podem ter a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/o-que-os-gregos-e-romanos-ja-sabiam-sobre-saude-mental" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde mental&nbsp;</a>e física afetadas a longo prazo, exatamente porque o corpo está em desenvolvimento.Além disso, há também o desconforto quando se trata dos impactos potenciais no sistema cardiovascular e na saúde mental do consumo intenso ou sustentado dessas bebidas em adultos. Cientistas encontraram evidências de aumento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110580-existem-5-tipos-diferente-de-insonia-qual-a-sua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">insônia</a>, que pode levar a vários transtornos de estresse, palpitações cardíacas, ansiedade e condições gastrointestinais. Houve relatos de casos ocasionais de pessoas que tiveram parada cardíaca e até morte por abuso no consumo de energéticos.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/05/05153318432252.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Especialistas alertam sobre a maneira como bebidas energéticas foram associadas a momentos de lazer. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Muito embora não há muitas idas ao pronto-socorro ou casos que posam ser atribuídos a essas bebidas, isso não significa que não valha a pena ficar de olho no fenômeno que estão se tornando cada vez mais. Em 2005, o Four Loko foi introduzido como uma bebida alcoólica energizante e iniciou a tendência – hoje muito mais em alta do que naquela época – em misturar energético com álcool.O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) desaconselha a mistura de cafeína de qualquer tipo com álcool, pois pode mascarar o efeito depressivo do álcool, induzindo a pessoa a pensar que não está tão prejudicada quanto está. Esse comportamento pode levar ao consumo excessivo de álcool e a decisões perigosas, como dirigir embriagado. O CDC também descobriu que quem faz essa mistura tem mais chances de desenvolver o alcoolismo.<h2>Horizonte de incertezas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/05/05153426639255.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Bebidas energéticas ganhou o gosto popular das pessoas que precisam se manter focadas no trabalho. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Estamos atravessando a era do burnout, em que várias pessoas experimentam o esgotamento físico e mental devido à rotina de trabalho, e as bebidas energéticas foram embaladas por um marketing cínico que garante que elas são a melhor companhia quando alguém precisa de um combustível a mais. Prometendo aumentar a resistência física e transmitir uma sensação de bem-estar para que corpos exaustos suportem só mais um pouco, os energéticos podem trazer consequências cerebrais e metabólicas significativas a longo prazo.<ul><li>Conheça também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/a-filosofia-do-slow-living-esta-cada-vez-mais-em-alta-na-sociedade" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A filosofia do slow living está cada vez mais em alta na sociedade</a></li></ul>Um relatório do Ministério da Saúde da Espanha apontou que alguns dos efeitos adversos das bebidas energéticas são a estimulação dos sistemas nervoso central e cardiovascular e sua relação com o sobrepeso e a obesidade. O consumo regular dessas bebidas pode ser associado a overdose de cafeína, hipertensão, perda de massa óssea e osteoporose.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/05/05153517122257.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Tornou-se comum a mistura de bebida energética com álcool. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>A empresa Monster Energy está sob a investigação do Food and Drug Administration (FDA) pelas cinco mortes relacionadas ao consumo de energéticos da marca, começando em 2017, em que uma menina de 14 anos morreu ao beber dois energéticos Monster em 24 horas. Não é por acaso que desde 2013 o estado de Washington promoveu uma legislação que impede menores de 18 anos de comprar bebidas energéticas.Segundo Lidia Martínez, uma das coordenadoras do grupo de trabalho de intoxicações da Sociedade Espanhola de Medicina de Emergência Pediátrica, é preciso conscientizar, sobretudo os adolescentes, que esse produto comercializado cada vez mais como uma bebida recreativa cria dependência à cafeína, um tópico pouco abordado na sociedade.Especialistas, como Chema González Echevarri, neurologista da Unidade de Condições Neucognitivas do Hospital Joan XXIII, na Espanha, alertam que, ainda que não haja evidências consistentes sobre as consequências de curto prazo do consumo de bebidas energéticas, os efeitos a longo prazo do consumo crônico são amplamente desconhecidos.

Dietrich Mateschitz, fundador da Red Bull. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Cleafork Academy

UCLA Health

The Guardian

Sherwood News

The Independent

Healthline

Science Direct

Popularização das bebidas energéticas pode significar uma ameaça à saúde?

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É comum dizer que as ressacas vão piorando com o tempo. Descubra o que a ciência fala sobre isso.

Várias pessoas costumam relatar que, quando mais velhas ficam, mais desconfortáveis se tornam as ressacas que elas têm depois de beber muito. Supostamente, os enjoos, a sensação de estômago revirado e o gosto de cabo de guarda-chuva na boca ficam piores a cada ano que passa.Mas uma boa questão seria: isso de fato acontece ou é só uma impressão? A ciência tem uma resposta.<h2>As ressacas pioram com a idade?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/25/25192826493381.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Muita gente que as ressacas ficam piores com a idade. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure><div itemprop="articleBody">É bem comum pensar que, quando mais envelhecemos, aguentamos uma quantidade menor de bebidas alcoólicas porque a ressaca posterior se torna cada vez mais violenta. Mas pasme: não há nenhuma evidência científica concreta de que as ressacas realmente se ficam mais intensas com a idade.&nbsp;Esse é o argumento do neurocientista Aaron White, que é conselheiro científico sênior do diretor do National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism, e explica: "não está claro se as ressacas pioram para todos conforme envelhecem ou apenas para algumas pessoas. Simplesmente não houve pesquisas suficientes sobre esse tópico".<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/36271-7-curiosidades-sobre-a-maldita-ressaca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">7 curiosidades sobre a maldita ressaca</a></li></ul>Contudo, há também algumas razões plausíveis para defender que isso pode realmente acontecer. Uma delas se baseia no fato de que as ressacas são causadas por mudanças no corpo que ocorrem após excessos. Como o álcool é tóxico para as células, à medida que é decomposto, ele é rapidamente transformado em uma substância tóxica diferente, chamada acetaldeído. Depois isso se transforma em acetato, que é menos tóxico, e finalmente em água e dióxido de carbono.Quando as pessoas vão envelhecendo, as enzimas no fígado que metabolizam o álcool e seus subprodutos tóxicos podem se tornar menos eficientes. Então é esperado que esses químicos fiquem no corpo por mais tempo que antes.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120420-curar-ressaca-bebendo-mais-alcool-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">curar ressaca bebendo mais álcool funciona?</a></li></ul>Quando o acetaldeído permanece no fígado, ele pode começar a causar inflamação generalizada no corpo. As citocinas, as substâncias químicas que estimulam a inflamação, têm sido associadas em estudos ao mal-estar, ansiedade, irritabilidade e fadiga.<div data-hydrate="true">Soma-se a isso que as pessoas mais velhas têm mais probabilidade de sofrer de dor crônica e outras condições que causam inflamação, como diabetes e artrite. Por isso, beber demais pode resultar uma piora em uma inflamação que já existia antes.</div><h2>Os efeitos do álcool no corpo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/25/25194149787382.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Ser uma pessoa mais velha pode intensificar os efeitos do álcool no corpo. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Beber álcool impacta na hidratação do organismo. Isso porque o álcool é um diurético, o que significa que ele expele água do corpo. Só que, depois dos 60 anos, a quantidade total de água no corpo começa a diminuir devido à perda de tecido. Isso pode piorar ainda mais a sensação ruim causada pela bebida. "É possível que cada bebida tenha um efeito mais forte à medida que envelhecemos, o que pode significar mais sofrimento no dia seguinte", diz White.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/adolescentes-com-qi-mais-alto-beberao-mais-alcool-na-meiaidade-diz-estudo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">adolescentes com QI mais alto beberão mais álcool na meia-idade, diz estudo</a></li></ul>Outro aspecto é que tanto o álcool quanto a idade costumam trazer problemas no sono. Beber alguns drinques pode prejudicar a qualidade do sono e fazer com que as pessoas acordem mais cedo, resultando em uma noite de sono pior. Como o sono piora naturalmente com o envelhecimento, isso pode ser um fator a mais na ressaca.Mas caso você seja alguém mais velho e curta uma bebidinha eventualmente, saiba que há esperança. Uma pesquisa feita com mais de 50 mil pessoas de 18 a 94 anos constatou que pessoas mais velhas relataram uma menor incidência de ressacas após bebedeiras, em comparação aos mais jovens. Curiosamente, os cientistas não conseguiram explicar por que isso acontecia.&nbsp;Em resumo: sendo jovem ou velho, a única forma de fugir de uma ressaca é evitando beber muito. "O tempo é a única cura universal para os sintomas da ressaca. E não exagerar é a melhor estratégia para preveni-los", conclui White.</div>

Muita gente que as ressacas ficam piores com a idade. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Live Science

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É verdade que as ressacas ficam piores quando ficamos mais velhos?

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Novo estudo revelou diferenças marcantes na respiração de pessoas que nasceram sem olfato em comparação com indivíduos de padrão olfativo comum. 

Todo mundo respira o tempo todo, certo? Mas parece que a forma como cada um de nós faz isso pode depender de um fator que poucos imaginam: o olfato. Uma pesquisa recente publicada na revista Nature Communications revelou que&nbsp;as pessoas que não conseguem sentir cheiros, uma condição chamada "anosmia congênita", têm um padrão respiratório diferente de quem possui o olfato funcionando normalmente.&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/e-possivel-se-sufocar-prendendo-a-respiracao" rel="noopener noreferrer" target="_blank">É possível se sufocar prendendo a respiração?</a></li></ul>Segundo os cientistas do Olfaction Research Group do Instituto Weizmann de Ciências, essa diferença pode ter implicações importantes para a saúde física e mental. “Cheirar é o sentido mais primitivo”, explicou Simon Gane, cirurgião do Hospital University College London e especialista em olfato. O estudo destaca como funções corporais básicas, como a respiração, estão intimamente ligadas ao olfato — mostrando o quanto essa capacidade é fundamental.<h2>Teste do olfato revela padrão único&nbsp;</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/24/24184741346356.jpg" alt="Estudo analisou padrão respiratório de mais de 50 participantes para obter dados. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Estudo analisou padrão respiratório de mais de 50 participantes para obter dados. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>Para entender melhor essa diferença, os pesquisadores monitoraram 31 pessoas com olfato normal e 21 com anosmia congênita por meio de dispositivos que registravam o fluxo de ar no nariz durante 24 horas. Os resultados mostraram que, enquanto estavam acordados, as pessoas com olfato normal apresentavam uma média de 240 picos de inalação adicionais por hora, em comparação com os anósmicos.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="http://O%20poder%20dos%20cheiros%3A%20como%20o%20olfato%20afeta%20nossa%20percep%C3%A7%C3%A3o%20de%20cores" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O poder dos cheiros: como o olfato afeta nossa percepção de cores</a></li></ul>Esses picos são pequenas inalações adicionais sobre um fôlego suave, que tornam o padrão respiratório mais irregular. Durante o sono, quando a sensibilidade aos cheiros diminui, as diferenças entre os grupos foram menos acentuadas, embora ainda houvesse variação significativa no volume das inalações.&nbsp;O estudo foi capaz de determinar o "status olfativo" de uma pessoa com 83% de precisão apenas analisando o padrão respiratório. Em um experimento adicional, quando colocados em uma sala sem odores, os participantes com olfato normal apresentaram padrões respiratórios mais próximos dos anósmicos, sugerindo que a capacidade de sentir cheiros e o ambiente influenciam a respiração.<h2>Impactos na saúde incertos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/24/24184928529358.jpg" alt="Pesquisadores destacam que resultados podem ser diferentes entre pessoas que nasceram sem olfato e aquelas que adquiriram a condição ao longo da vida. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Pesquisadores destacam que resultados podem ser diferentes entre pessoas que nasceram sem olfato e aquelas que adquiriram a condição ao longo da vida. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>Embora o estudo tenha revelado uma ligação intrigante entre a respiração e o olfato, ele levantou mais perguntas do que respostas sobre as possíveis implicações para a saúde.&nbsp;A anosmia adquirida, que pode ocorrer após infecções ou lesões cerebrais, está associada a diversas condições de saúde, como depressão e doenças neurodegenerativas. No entanto, os pesquisadores observaram apenas pessoas com anosmia congênita, o que limita a aplicação dos resultados para outros casos.Especialistas como Rachel Herz, neurocientista e professora adjunta da Brown University, alertam que os riscos para a saúde podem não ser os mesmos para quem nasce sem olfato e para quem perde essa habilidade ao longo da vida. Segundo ela, “não há literatura que sugira que pessoas com anosmia congênita estejam em maior risco” para problemas de saúde relacionados à perda do olfato.&nbsp;<ul><li>Veja mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124264-5-mitos-famosos-a-respeito-do-sono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 mitos famosos a respeito do sono</a></li></ul>Para aprofundar as conclusões, os pesquisadores acreditam que novos estudos devem focar em pessoas com anosmia adquirida e acompanhar outros indicadores fisiológicos, como níveis de oxigênio no sangue. Apesar das limitações, o estudo oferece uma nova perspectiva sobre a importância do olfato e os efeitos pouco explorados que ele pode ter em nosso corpo. Como disse Gane, “precisamos levar o olfato um pouco mais a sério”.

Estudo analisou padrão respiratório de mais de 50 participantes para obter dados. (Fonte: Getty Images)

PopSci

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Como a falta de olfato muda até a forma como respiramos?

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Segundo pesquisadores, apesar do desconforto físico, o calor afeta menos o humor dos mais velhos.

Quem nunca se sentiu mais irritado ou sem paciência em um dia escaldante? Esse tipo de reação parece quase inevitável quando o calor aperta. Mas será que todos são afetados da mesma maneira?De acordo com um novo estudo liderado pela pesquisadora Kim Meidenbauer, da Washington State University, isso depende bastante da idade. Enquanto adultos mais jovens podem perder a calma mais facilmente em temperaturas elevadas, os mais velhos tendem a segurar as emoções, mesmo quando sentem o desconforto físico.As descobertas foram publicadas na revista BMC Psychology.<h2>Reações ao calor variam conforme a idade</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28190801953587.jpg" alt="Idosos mantêm o equilíbrio emocional no calor. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Idosos mantêm o equilíbrio emocional no calor. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>No estudo, cerca de 400 pessoas usaram um aplicativo para registrar como se sentiam em diferentes temperaturas durante o verão de 2022, em Chicago (EUA). A geolocalização ajudou os pesquisadores a verificarem a temperatura exata em cada momento e, conforme esperado, quando o calor aumentava, o humor de muita gente ia ladeira abaixo.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127304-qual-e-a-melhor-temperatura-para-uma-boa-noite-de-sono-segundo-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual é a melhor temperatura para uma boa noite de sono, segundo a ciência?</a></li></ul>Mas, nem todos se abalavam tanto assim: enquanto os mais jovens se mostraram mais suscetíveis ao mau-humor com o aumento do calor, os adultos mais velhos, embora sentissem o desconforto, mantinham as emoções sob controle.Esse resultado levanta uma reflexão interessante: será que, com o tempo, aprendemos a encarar melhor situações desconfortáveis? Talvez, com anos de experiência, os idosos tenham desenvolvido a habilidade de não se deixarem levar tão facilmente por sensações momentâneas de desconforto, como o calor.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/velho-eu-como-nossa-percepcao-de-velhice-esta-mudando" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"Velho, eu?". Como nossa percepção de velhice está mudando?</a></li></ul><h2>Impacto da percepção de calor no humor</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28190914999588.jpg" alt="A sensação de calor impacta mais o humor que a temperatura real. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A sensação de calor impacta mais o humor que a temperatura real. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Outra descoberta curiosa foi que o calor percebido, ou seja, o quanto uma pessoa acha que está quente, influencia mais o humor do que a temperatura real.Algumas pessoas, por exemplo, podiam estar sob um sol de 40 °C e ainda se sentirem bem, enquanto outras começavam a se incomodar com temperaturas bem menores. Entre os que se sentiam desconfortáveis, os mais jovens eram os que, com mais frequência, relatavam mau-humor.<ul><li>Conheça também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/como-as-civilizacoes-antigas-lidavam-com-o-calor-extremo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como as civilizações antigas lidavam com o calor extremo?</a></li></ul>Esse ponto é relevante porque emoções, como irritação, podem facilmente evoluir para comportamentos agressivos. O calor, assim, pode funcionar como um “empurrãozinho” para que certas emoções venham à tona em quem já tem uma tendência a reações mais intensas. Os idosos, por outro lado, parecem não se deixar abater tanto por essa influência térmica.Os resultados sugerem que a idade pode ter uma influência importante em como cada pessoa lida emocionalmente com as altas temperaturas. Essa estabilidade emocional que vem com a idade é uma boa notícia para aqueles que enfrentam as ondas de calor cada vez mais frequentes.

Idosos mantêm o equilíbrio emocional no calor. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Futurity

Washington State University

BMC Psychology

É verdade que idosos sentem menos calor? Veja o que diz a ciência

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Essa é a história fascinante de como um falso médico enganou os EUA – lucrou muito – realizando transplantes de glândulas caprinas em homens.

A década de 1920 foi um campo minado em todos os aspectos da vida dos Estados Unidos, desde negócios suspeitos para ganhar dinheiro e enriquecer rápido, como o famoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119310-esquema-de-ponzi-a-fraude-precursora-das-piramides-financeiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Esquema de Ponzi</a>, a curas milagrosas e procedimentos médicos que garantiam salvar vidas. A falta de regulamentação e conhecimento técnico e prático, combinado à inaptidão das autoridades em rastrear esse tipo de conduta, serviu de adubo para o país se tornar a terra dos charlatões.A rádio pública do início do século passado foi, inclusive, um divisor de águas na disseminação de vigaristas, que usavam as ondas de rádio para espalhar <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128568-pesquisar-por-conta-propria-pode-levar-pessoas-a-fake-news-sugere-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">informações falsas</a> e vender seus esquemas de forma gratuita.Foi assim que J. R. Brinkley, o infame médico charlatão que vendia uma cura experimental de rejuvenescimento por meio de transplante de gônadas de bodes em homens, mudou o curso das instituições americanas para sempre ao explorar as frustrações sexuais e fomentar a antipatia pública pelos médicos de forma destrutiva.<h2>O sonho de Brinkley</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29002405002031.jpg" alt="J. R. Brinkley. (Fonte: Encyclopedia of Arkansas/Reprodução)"><figcaption>J. R. Brinkley. (Fonte: Encyclopedia of Arkansas/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Nascido John Romulus (mais tarde Richard), em 8 de julho de 1885, em Beta, na Carolina do Norte, Brinkley teve seu pai, um médico rural, como referência para decidir “entrar” para a medicina. Sua mãe, Sarah Candace Burnett, era sobrinha da então esposa de seu pai, Sarah T. Mingus, que o criou a partir dos 5 anos depois que sua mãe morreu de tuberculose e pneumonia.A família se mudou para East LaPorte, ainda no condado de Jackson, só que perto do rio Tuckasegee, com o pouco dinheiro que faziam para sobreviver. Aos 10 anos, Brinkley se tornou oficialmente órfão com a morte de seu pai, e cresceu na região, aos cuidados de sua tia, terminando seus estudos aos 16 anos enquanto trabalhava transportando correspondência entre as cidades locais. Seu sonho, no entanto, ainda era ser um médico como seu pai.Brinkley chegou a frequentar o Ecletic Medical College, no Kansas, mas nunca se formou. Na verdade, pouco se sabe o quanto ele aprendeu ou quanto tempo passou na faculdade, considerando que teve uma educação primária aleatória e inconsistente. O que se sabe, porém, é que o homem conseguiu praticar a medicina no Arkansas por meio de uma licença de graduação e vários diplomas falsos – o que era algo fácil de conseguir naquela época.&nbsp;Aos 22 anos, ele já havia criado um programa de medicina em uma rádio com sua primeira esposa para vender tônicos caseiros. Foi assim que o jovem descobriu o poder que poderia ter sob o público ao criticar os médicos convencionais, aprendendo técnicas de se conectar com as pessoas apelando tanto para seus valores quanto para seus medos.Aos 31 anos, o falso médico conseguiu se estabelecer em Milford, no Kansas, em meados de 1916, ao responder a um anúncio que procurava um médico de família para a pequena comunidade rural. Ali ele começou a fazer história.<h2>O "Todo-Poderoso" de Milford</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29002647762032.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O primeiro xenotransplante da história foi realizado no século XVII. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Brinkley prestou cuidados louváveis para os habitantes de Milford quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119391-a-gripe-espanhola-deu-origem-a-organizacao-mundial-da-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gripe espanhola</a> chegou à comunidade, inclusive, foi no meio do caos da doença que sua prática da medicina tomou um novo rumo. Ao ser consultado por um fazendeiro idoso que estava tendo problemas de fertilidade, o médico charlatão sugeriu implantar os testículos de um bode no homem como um meio de restaurar sua virilidade, uma vez que acreditava que o animal era uma fonte de saúde e vigor sexual mesmo durante uma idade avançada.Aparentemente, o resultado da cirurgia deu certo no fazendeiro, que espalhou a notícia pela cidade e atraiu um segundo paciente, William Stittsworth, que solicitou não apenas a operação da glândula caprina em si, mas de ovários caprinos em sua esposa. Em um ano, o casal deu à luz a um filho.O xenotransplante de Brinkley que prometia recuperar a juventude fértil de homens foi divulgado em jornais de todo o país, impulsionado pelo próprio médico, que contratou um consultor de publicidade para divulgar informações sobre seu procedimento milagroso e inovador.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29003034477033.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Homens da década de 1920 procuraram J. R. Brinkley para tentar resolver problemas de fertilidade e até disfunção erétil. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Como resposta, o médico atraiu atenção de homens proeminentes da época, incluindo J. J. Tobias, chanceler da Faculdade de Direito da Universidade de Chicago, e de Harry Chandler, dono do Los Angeles Times e da primeira estação de rádio da cidade. Após o procedimento, Chandler expressou sua gratidão exaltando a virtude do método de Brinkley aos quatro ventos, atraindo uma torrente de pacientes, notoriedade e tanto dinheiro que permitiu que o charlatão construísse o próprio hospital em Milford.Vale ressaltar que, naquela época, a ideia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120853-transplante-de-coracao-de-porco-para-humano-e-bem-sucedido-pela-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xenotransplante</a> não era algo novo, tampouco considerada absurda, visto que os esforços para implantar enxertos de sangue e pele animal em humanos foram tentados já no século XVII. Porém, os especialistas ainda encaravam tudo o que foi tentado como meramente experimental.<h2>Poder em excesso</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29003113646034.jpg" alt="(Fonte: WNC Magazine/Reprodução)"><figcaption>O médico charlatão J. R. Brinkley se tornou um dos homens mais ricos da América em 1930. (Fonte: WNC Magazine/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Enquanto alegava que tinha uma ampla gama de cura para doenças, desde casos terminais a pequenos inconvenientes corporais, Brinkley administrou clínicas e hospitais, lançou livros, deu palestras e entrevistas por todo o país. Apesar de os críticos da comunidade médica desacreditarem seus métodos e expor suas credenciais falsas, o charlatão tinha o carisma e a lábia a seu favor, em uma era em que ter uma boa oratória era o suficiente para ser levado a sério.Além disso, em pouco tempo, o falso médico construiu um império de sujeira, com conexões com grandes nomes do entretenimento e do governo, selando laços com pessoas em comunidades locais enquanto usava a mídia de massa emergente para perpetrar seus golpes.Seu procedimento medicamente inútil possibilitou que ele lançasse a própria estação de rádio, a XER, que se tornou a mais poderosa do mundo no México, fora do alcance dos reguladores nos EUA. Sua rádio lançou a era blaster de fronteira, que tinham sinais de transmissão muito mais poderosos do que as estações americanas, podendo ser ouvidas em grandes regiões do país, desde a década de 1930 até meados da década de 1970. Nenhuma rádio americana conseguiu ser maior do que as estações blasters na fronteira mexicana, e isso irritou os poderosos da indústria.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29003228532035.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Não existe comprovação científica de que o transplante de glândulas caprinas em homens deu certo na década de 1930. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 1930, o Conselho Médico do Kansas realizou uma audiência e decidiu revogar a licença médica do charlatão, afirmando que ele realizou um "charlatanismo organizado e muito além". Seis meses depois, a Federal Radio Commission (FRC) não renovou a licença de transmissão de sua estação em Milford, a KFKB, e ele foi considerado culpado de publicidade que violava tratados internacionais. O FRC também alegou que Brinkley exibiu material obsceno e que sua série Medical Box Question era contrária ao interesse público.Ou seja, ficou claro para a máfia das estações de rádio que seu poder precisava ser podado porque ele estava indo longe demais. Brinkley tentou correr atrás do prejuízo lançando uma campanha para governador do Kansas três dias antes da votação, mas perdeu a corrida para o democrata Harry Hines Woodring.<h2>A derrocada</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29003456039036.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O transplante de glândulas caprinas também foi explorado por outros médicos charlatões. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Apesar desses contratempos, John Brinkley ainda era homem um dos homens mais ricos da América em 1936, mesmo morando no Texas, sem sua habilitação médica e focando sua prática na realização de vasectomias e em "rejuvenescimento da próstata". Ele ainda cobrava mais de US$ 1 mil por um procedimento, e possuía uma demanda que não parava de aumentar.Mas isso acabou com o surgimento de Norman Baker, o esquivo médico que usou o rádio blaster de fronteira para anunciar que fazia procedimentos semelhantes a preço popular, fazendo o público pobre e de classe média cair em seu gosto.Em 1938, já abalado pelo sucesso de um novo charlatão, Brinkley levou mais um golpe em sua carreira, dessa vez do médico Morris Fishbein, editor do Journal of the American Medical Association, que publicou um livro em que revisava toda a trajetória de Brinkley na medicina. Fishbein foi processado por ele, mas ganhou a causa. Esse foi apenas o começo de uma série de ações judiciais contra o falso médico. Três anos depois, Brinkley declarou falência, e em 26 de maio de 1942, ele sofreu de insuficiência cardíaca enquanto estava na cidade texana San Antonio.Um dos charlatões mais proeminentes da história da medicina norte-americana morreu praticamente sem um tostão, como resultado de uma vida e carreira construída sob fraudes, negligência e homicídio culposo. Ele deixou um legado de manipulação de massas e técnicas habilidosas de picaretagem, além de uma colcha de retalhos de mitos e relatos de pessoas que tiveram acesso a sua vida íntima.

J. R. Brinkley. (Fonte: Encyclopedia of Arkansas/Reprodução)

O primeiro xenotransplante da história foi realizado no século XVII. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

O médico charlatão J. R. Brinkley se tornou um dos homens mais ricos da América em 1930. (Fonte: WNC Magazine/Reprodução)

National Geographic

Project Gutenberg

Kansas Reflector

Texas Archive

History Net

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J. R. Brinkley: com testículos de bode, charlatão enriqueceu prometendo virilidade a homens

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Entenda os perigos que a vigília noturna traz para a saúde mental e o comportamento humano.

Quem nunca ficou acordado até tarde assistindo a séries ou navegando na internet? Mas, você já percebeu como as horas da noite podem ser traiçoeiras para a sua mente? É por isso que pesquisadores da Harvard Medical School, da Universidade do Arizona e da Universidade da Pensilvânia se reuniram para investigar como a mente humana funciona após a meia-noite.Suas descobertas, publicadas na Frontiers in Network Psychology, mostraram que, quando o relógio marca meia-noite, nossa capacidade de pensar e agir com clareza pode falhar.<h2>A hipótese “Mind After Midnight”</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/23/23213102072009.jpg" alt="Durante a noite, a mente se torna mais suscetível a emoções negativas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A mente fica mais suscetível a emoções negativas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Imagine que seu corpo é como um celular que funciona melhor quando está totalmente carregado. Durante o dia, estamos cheios de energia, prontos para enfrentar o mundo. Mas, quando a noite chega, especialmente após a meia-noite, essa bateria começa a se esgotar.Os pesquisadores batizaram esse fenômeno de “Mind After Midnight” (mente depois da meia-noite). Segundo eles, nossos corpos seguem um ciclo circadiano de 24 horas, e essa rotina influencia nossas emoções e comportamentos.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127291-como-funciona-o-nosso-relogio-biologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como funciona o nosso 'relógio biológico'?</a></li></ul>À luz do dia, estamos mais felizes e focados, mas, à noite, especialmente quando a lua está alta, nossas emoções negativas podem se intensificar. É como se as sombras começassem a dançar ao nosso redor, fazendo com que a gente se fixe mais nos problemas do que nas soluções.Isso tem raízes na nossa evolução: nossos ancestrais, como caçadores-coletores, eram mais eficientes durante o dia, e a escuridão representava perigos reais, como predadores. Assim, a mente aprendeu a ficar em alerta máximo quando a noite chegava.<h2>Comportamentos de risco na escuridão</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/23/23213540900014.jpg" alt="Na escuridão da noite, as decisões arriscadas se tornam tentadoras. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>No período noturno, as decisões arriscadas se tornam tentadoras. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>A questão é que, durante a noite, especialmente depois da meia-noite, as pessoas tendem a tomar decisões mais arriscadas. É como se a escuridão nos desse um empurrãozinho para agir de forma impulsiva. Se você já se viu pedindo aquela pizza extra ou fazendo promessas que sabe que não vai cumprir na manhã seguinte, bem-vindo ao clube!<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/75665-comer-a-noite-realmente-faz-mal-e-a-ciencia-explica-o-por-que.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Comer à noite realmente faz mal e a ciência explica por quê</a></li></ul>Os pesquisadores estão cada vez mais interessados em entender esses comportamentos, principalmente porque a falta de sono só piora tudo. Durante as horas em que a maioria de nós está dormindo, o risco de pensamentos sombrios e até de comportamentos autodestrutivos aumenta consideravelmente.É um cenário preocupante, especialmente para profissionais que trabalham no turno da noite, como médicos e policiais, que enfrentam muitas vezes essas questões sem nem perceber.<ul><li>Conheça também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/96930-5-casos-surpreendentes-de-erros-medicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 casos surpreendentes de erros médicos</a></li></ul>Entender como a mente humana opera após a meia-noite pode mudar como vemos nossa rotina noturna. Em um mundo onde muitos de nós, por escolha ou obrigação, permanecem acordados quando deveriam descansar, é preciso explorar esses padrões.

A mente fica mais suscetível a emoções negativas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Science Alert

Mass General Research Institute

Frontiers in Network Physiology

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Nossa mente não funciona bem depois da meia-noite, alertam cientistas

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Pesquisadores acreditam ter descoberto como funciona o mecanismo do "tic-tac" interno e abriram novas possibilidades para acabar com o jet lag.

O segredo para ajustar nosso relógio biológico e acabar com o jet lag pode estar em uma proteína chamada Caseína Quinase 1 delta (CK1d). Essa proteína, que regula o ritmo natural do corpo, foi minuciosamente estudada por cientistas que identificaram como pequenas mudanças no “rabo” dela —sim, ela tem um “rabo” — podem controlar melhor nosso ciclo de sono e vigília. Essa descoberta promete novas abordagens para tratar distúrbios do relógio biológico e até melhorar a qualidade do sono.<ul><li style="text-align:justify;">Leia mais:<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/112671-jet-lag-o-que-e-e-como-se-adaptar-a-ele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Jet lag: o que é e como se adaptar a ele</a></li></ul>Publicado na revista PNAS, o estudo mostrou que o CK1d é fundamental para manter nosso ritmo circadiano em dia, regulando o horário em que ficamos mais sonolentos ou alertas. “Quando conseguimos entender melhor o CK1d, abrimos portas para tratamentos inovadores que vão além do jet lag – é sobre melhorar nossa saúde em geral”, afirma o professor Patrick Tan, da Duke-NUS.<h2 style="text-align:justify;">CK1d e seu papel no nosso ritmo diário</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28213706033022.jpg" alt="Sono desregulado é um dos problemas que mais afetam viajantes assíduos. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Sono desregulado é um dos problemas que mais afetam viajantes assíduos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>A CK1d faz um trabalho de coordenação, como um maestro, ajustando o funcionamento de outras proteínas para manter nossos ciclos regulares de 24 horas. Mas o que chamou a atenção dos pesquisadores foi o “rabo” dessa proteína, onde há três locais específicos onde grupos fosfato podem se ligar e desacelerar sua atividade. Isso influencia diretamente a intensidade com que a CK1d age no nosso ritmo biológico.<ul><li style="text-align:justify;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127291-como-funciona-o-nosso-relogio-biologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como funciona o nosso 'relógio biológico'?</a></li></ul>“Essas três regiões no final da CK1d são cruciais para controlar sua atividade”, explica Carrie Partch, professora da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. “Quando esses locais são alterados, a CK1d não regula nosso ritmo biológico como deveria, e isso gera um impacto direto nos nossos ciclos de sono e vigília.” Essa descoberta, que há 25 anos intrigava os cientistas, agora revela detalhes importantes de como nosso relógio biológico é regulado.David Virshup, da Duke-NUS, também ressalta que as duas versões diferentes da CK1d, conhecidas como d1 e d2, têm pequenas variações, mas que essas diferenças geram grandes efeitos. Segundo ele, “o ‘rabo’ da d1 interage muito mais com o resto da proteína, o que cria uma autoinibição mais forte, enquanto a d2 funciona de forma menos regulada”.<h2 style="text-align:justify;">Outros impactos na saúde</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28213813348024.jpg" alt="Pesquisadores acreditam finalmente ter encontrado uma saída para lidar com o jet lag. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Pesquisadores acreditam ter finalmente encontrado uma saída para lidar com o jet lag. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>Além de nos ajudar a superar o desconforto do jet lag, essa pesquisa mostra que a regulação do CK1d pode beneficiar várias áreas da saúde. Além dos ritmos circadianos, essa proteína influencia outros processos importantes, como a divisão celular e até o desenvolvimento de certos tipos de câncer e doenças neurodegenerativas. O ajuste fino dessa proteína poderia abrir novas portas para tratamentos de condições que vão muito além do jet lag.A equipe de cientistas agora pretende estudar como fatores externos, como dieta e mudanças ambientais, afetam o “rabo” do CK1d e, consequentemente, o nosso ritmo biológico. Com mais descobertas, é possível que, em breve, soluções práticas para controlar melhor nosso relógio interno se tornem realidade.<ul><li style="text-align:justify;">Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122842-7-dicas-para-ter-melhores-noites-de-sono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">7 dicas para ter melhores noites de sono</a></li></ul>No futuro, quem sabe, poderemos ajustar nosso relógio biológico de maneira simples, eliminando o jet lag e garantindo um sono de qualidade, além de mais disposição. Isso seria um verdadeiro avanço para quem vive a correria da vida moderna e enfrenta mudanças constantes de fuso horário.

Sono desregulado é um dos problemas que mais afetam viajantes assíduos. (Fonte: Getty Images)

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Fim do jet lag: ciência descobre como ajustar nosso relógio biológico

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Em uma tentativa de frear a obesidade infantil, governo impõe prazo para escolas trocarem salgadinhos por opções mais saudáveis.

O governo mexicano anunciou que instituições de ensino têm apenas seis meses para deixar de vender alimentos ultraprocessados e altamente calóricos. Em vez disso, os alunos encontrarão opções mais nutritivas, como água fresca e lanches de alimentos locais. Para Claudia Sheinbaum, presidente do país, essas mudanças são essenciais para o combate à obesidade infantil, que atinge índices alarmantes no México.Sheinbaum destacou a importância de alternativas saudáveis, como trocar batatas fritas por legumes e refrigerante por água. Com isso, a presidente reforça a intenção do governo em transformar a alimentação nas escolas, promovendo um cardápio livre de “besteiras” e focado na saúde dos pequenos.<ul><li style="text-align:justify;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127920-estudo-indica-qual-e-o-verdadeiro-vilao-que-causa-a-obesidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo indica qual é o verdadeiro vilão que causa a obesidade</a></li></ul><h2>A batalha contra a obesidade infantil</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/27/27212549328029.jpg" alt="Mais de 40% das crianças mexicanas estão acima do peso, segundo a Organização Mundial da Saúde. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Mais de 40% das crianças mexicanas estão acima do peso, segundo a Organização Mundial da Saúde. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>O México ocupa o topo dos países com maior índice de obesidade infantil, com cerca de um terço de suas crianças afetadas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 40% das crianças mexicanas estão acima do peso. Essa situação alarmante vem mobilizando o governo, que desde 2010 implementa regulamentos para controlar a alimentação das crianças, incluindo a obrigatoriedade de selos de alerta nas embalagens com altos teores de sódio, açúcar e gorduras saturadas.<ul><li style="text-align:justify;">Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127003-o-segredo-do-fast-food-o-que-torna-esses-alimentos-tao-viciantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O segredo do fast food: o que torna esses alimentos tão viciantes?</a></li></ul>Apesar das ações, os números mostram que as medidas ainda enfrentam resistência. Organizações da sociedade civil estimam que cerca de 90% das escolas no México continuam vendendo alimentos ultraprocessados e calóricos. Além disso, uma pesquisa recente apontou que em quase todas as escolas do país — 98% delas — ainda há presença de salgadinhos, 95% oferecem bebidas açucaradas e 79% possuem refrigerantes disponíveis para os alunos.Apesar de iniciativas anteriores terem introduzido restrições à venda e propaganda de ultraprocessados nas escolas, a adesão das instituições foi tímida. Agora, a proibição chega com um peso maior: multas severas que variam de cerca de R$ 3.100 a R$ 31.000, dobrando em caso de reincidência. Para muitas instituições, esses valores representam quase um ano de salário, o que deve motivar uma adesão mais firme às novas normas.&nbsp;<h2>Desafios e falta de água potável</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/27/27212927734030.jpg" alt="Aproximadamente 255 mil escolas no México não oferecem água gratuita para os alunos. (Fonte: Getty Images)"><figcaption>Aproximadamente 255 mil escolas no México não oferecem água gratuita para os alunos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>Se por um lado a medida é animadora, por outro ela enfrenta um grande obstáculo: a falta de água potável nas escolas. Cerca de 255 mil instituições no México não dispõem de água gratuita para os estudantes, com apenas 10.900 escolas — 4% do total — equipadas com bebedouros. Isso representa um desafio para promover o consumo de água como alternativa aos refrigerantes.Outro ponto que ainda não foi resolvido é a venda de “besteiras” nas calçadas próximas das escolas. Em cerca de 77% das instituições, vendedores informais montam barracas com salgadinhos, doces e refrigerantes para os alunos, prática que se intensifica nos horários de recreio.<ul><li style="text-align:justify;">Conheça também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125257-6-sabores-de-coca-cola-que-so-existem-fora-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 sabores de Coca-Cola que só existem fora do Brasil&nbsp;</a> &nbsp;</li></ul>Com tantas dificuldades, o governo mexicano terá de fazer ajustes e fornecer suporte para que as escolas consigam atender às novas diretrizes. No entanto, o prazo está estabelecido, e os próximos seis meses serão decisivos para definir o sucesso da campanha contra a obesidade infantil e o futuro da alimentação nas escolas do México.

Mais de 40% das crianças mexicanas estão acima do peso, segundo a Organização Mundial da Saúde. (Fonte: Getty Images)

Xataka

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México declara fim de ultraprocessados nas escolas e determina prazo para troca

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Prepare-se para se sentir grato por seus produtos de higiene modernos enquanto exploramos as esquisitices do passado.

Você já se pegou pensando em como as pessoas se mantinham limpas em tempos antigos? As práticas de higiene ao longo da história são uma verdadeira montanha-russa de inovações — algumas funcionais, outras, bem… digamos que você pode não querer experimentar.Vamos conhecer seis hábitos de higiene que podem parecer absurdos hoje, mas que eram bastante comuns no passado.<h2>1. Espigas de milho como papel higiênico</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/21/21203429328345.jpg" alt="Espigas de milho eram usadas como papel higiênico. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Espigas de milho eram usadas como papel higiênico. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Imagine só: lá no século 17, nossos ancestrais rurais recorreram às espigas de milho quando o papel higiênico ainda era um sonho distante. E não estamos falando de algo excêntrico; as espigas eram realmente populares.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113998-como-as-pessoas-se-limpavam-antes-do-papel-higienico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como as pessoas se limpavam antes do papel higiênico?</a></li></ul>Em áreas rurais, essa prática durou até o século 20! Será que um dia voltaremos a esse método de higiene eco-friendly?<h2>2. Desodorantes do Antigo Egito</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/21/21210644721351.jpg" alt="Egípcios usavam desodorante feito com ovo de avestruz. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Egípcios usavam desodorante feito com ovo de avestruz. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Os egípcios eram mestres na arte cosmética, e isso incluía maneiras bem peculiares de combater o odor corporal. Entre as receitas, tinha uma bem popular que levava ovo de avestruz, casco de tartaruga e gálbano de tamarisco.Olhando para isso, é fácil imaginar que muitos deles estavam apenas tentando disfarçar o odor no calor escaldante do deserto. Mas, quem sabe como essas coisas realmente cheiravam, não é mesmo?<h2>3. Enxaguante bucal de xixi</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/21/21210941120352.jpg" alt="Romanos usavam urina para clarear os dentes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Romanos usavam urina para clarear os dentes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Agora, vamos falar de algo que definitivamente não está na lista de recomendações dos dentistas hoje em dia: a higiene bucal na Roma antiga. Os romanos acreditavam que a urina, rica em amônia, ajudava a clarear os dentes.Então eles usavam um enxaguante bucal feito de urina e leite de cabra. De alguma forma, isso nos faz valorizar muito mais as pastas de dente modernas e os dentistas que conhecemos!<h2>4. Urina como detergente</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/21/21211104363353.jpg" alt="A urina era um detergente valioso em Roma. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A urina era um detergente valioso em Roma. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>E se você acha que a urina só servia para conseguir dentes brancos, está enganado! Na Roma antiga, ela era um detergente tão valioso que se tornou uma mercadoria tributada.Os trabalhadores, conhecidos como fullones, coletavam urina em recipientes nas esquinas para usar na lavagem de roupas. É incrível pensar que o que hoje consideramos um “ingrediente nojento” era, na verdade, um recurso muito usado.<h2>5. Remédios estranhos para piolhos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/21/21211230765354.jpg" alt="Soro de queijo e vinagre eram usados contra piolhos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Soro de queijo e vinagre eram usados contra piolhos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>E quando se tratava de piolhos, a criatividade humana não conhecia limites. Uma receita do século 17 sugeria beber uma mistura de soro de queijo e vinagre para eliminar esses insetos parasitas. Quem precisaria de um médico quando se tem esses ingredientes à mão?<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127984-a-fascinante-jornada-genetica-dos-piolhos-na-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A fascinante jornada genética dos piolhos na América</a></li></ul>Embora a ideia de beber isso possa ser enjoativa, é fascinante ver como as pessoas tentavam resolver problemas com o que tinham.<h2>6. Lysol como desinfetante vaginal</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/21/21211353573355.jpg" alt="O Lysol já foi usado como desinfetante vaginal. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O Lysol já foi usado como desinfetante vaginal. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Por último, mas não menos assustador, temos o famoso Lysol, que, no início do século 20, era comercializado como um desinfetante vaginal. Embora os anúncios o promovessem como suave e inofensivo, a realidade era bem diferente. O composto tóxico contido no Lysol era tudo, menos seguro para a região íntima!<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117066-lysol-o-desinfetante-que-ja-foi-usado-como-metodo-contraceptivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lysol: o desinfetante que já foi usado como método contraceptivo</a></li></ul>Isso mostra como a percepção de higiene mudou ao longo do tempo. Agora, podemos nos sentir aliviados por vivermos em uma era onde a segurança e a eficácia são levadas a sério!

Espigas de milho eram usadas como papel higiênico. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

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