Ciência
31/01/2018 às 15:30•1 min de leitura
O mundo das artes anda cada vez mais complicado: não bastasse todo mundo ter virado “crítico especializado”, agora a concorrência está ficando bastante desleal. Não acredita? Pergunte para qualquer pintor novato quanto eles conseguem de grana para vender suas telas...
Já para Pigcasso isso não é um problema: a porquinha foi resgatada em maio de 2016 pela ativista dos direitos animais Joanne Lefson e logo se tornou uma fonte de renda. Como o próprio nome sugere, Pigcasso (um trocadilho com “pig”, “porco” em inglês, e Picasso, o pintor espanhol) se tornou uma pintora que consegue milhares de dólares por suas obras.
Joanne levou a porquinha de um sinistro matadouro na África do Sul para sua fazenda e lhe deu uma série de instrumento para brincar e passar o tempo. A primeira ideia foi que Pigcasso pudesse jogar bola, mas pelo jeito ela não queria ser chamada de Neymarzasso – ok, essa piada ruim é de minha autoria, mas o lance de possível jogadora realmente aconteceu.
Pigcasso e Joanne: telas da porquinha são vendidas por preço exorbitante
Depois, a ativista tentou deixar uns pincéis, tintas e uma tela para ver o que acontecia. E não é que a porquinha pegou gosto pela coisa? Ela começou a desenhar e pintar segurando o pincel com a boca. Joanne explica que em nenhum momento ultrapassou os limites na hora de incentivar Pigcasso a pintar. A porquinha podia fazer o “trabalho” no seu próprio ritmo.
Na fazenda que virou sua casa, Pigcasso ganhou sua própria galeria de arte. O mais curioso é que seus quadros começaram a ser vendidos por preços bem exorbitantes: tem colecionador pagando até US$ 2 mil dólares por um quadro da porquinha, algo equivalente a R$ 6 mil!
Sua resgatadora agora espera que a popularidade de Pigcasso chame a atenção de grandes galerias ao redor do mundo. Já pensou se ela ganha um espaço em lugares como Nova York, Paris ou Milão? Sonhar não custa nada...
Pigcasso trabalhando em uma nova arte