Estilo de vida
19/03/2020 às 13:30•2 min de leitura
Desde quando foi anunciado oficialmente estado de quarentena no país, decorrente da crescente infecção de coronavírus que vem alastrando-se nos últimos dias, diversos brasileiros estão trancados em suas casas e distantes de quaisquer tipos de contato social, evitando a contaminação e o consequente prejuízo à saúde individual e coletiva.
Porém, com a paralisação de vários serviços envolvendo aglomerações de pessoas como teatros, circos, cinemas, festas e outros, as pessoas estão tendo que se virar com o que têm dentro das residências e estão buscando matar seu tempo das mais diversas formas, especialmente acessando redes sociais e passando horas navegando na internet.
É em meio ao caos, então, que a oportunidade de conhecer, aprender e estudar surge, especialmente com os inúmeros acervos artísticos virtuais que estão espalhados pela rede. De uns anos para cá, organizações e museus estão digitalizando, em larga escala, boa parte de seu conteúdo, divulgando propriedades intelectuais raras e de difícil acesso presencial.
Assim, a quarentena abre a exata porta para visitação aos sites institucionais de centros históricos pelo planeta, como o museu do Vaticano, British Museum, Museo Del Prado e a coleção do Louvre, apresentando uma galeria incrível de pinturas, esculturas, itens, documentos e arquivos históricos em domínio público.
(Fonte: Olivier Ouadah/Reprodução)
Para quem busca se aprofundar no assunto, recentemente o Instituto Smithsonian, que administra o acervo de mais de 19 museus e centros de estudos norte-americanos, liberou, em alta qualidade, mais de 2,8 milhões de documentos entre artes 2D e 3D, via plataforma Open Access, com todas as obras disponibilizadas em domínio público e passíveis de edição, comercialização e compartilhamento livres.
Facilmente, dessa maneira, será fácil ultrapassar as fronteiras geográficas do planeta e conhecer o que tais instituições guardam de mais precioso e que configuram datas e fatos importantes de nossa história.
Em uma época que a arte vem sendo tão renegada e marginalizada por diversos grupos de oposição, a oportunidade que a internet vem propiciando para empoderar os grandes nomes da cultura universal e divulgar, em certas proporções, trabalhos dos mais icônicos registrados em todas as épocas da história, torna-se essencial para a manutenção das obras e sua perpetuação.
Para mais alternativas, Pinacoteca, Hermitage, National Gallery of Art, Coleção do Google e Le Gallerie Degli Uffizi também disponibilizaram parte de seus acervos.