Museu londrino precisa da sua ajuda para identificar alguns objetos

30/07/2020 às 09:172 min de leitura

No último dia 19 de julho, o jornal britânico The Guardian divulgou uma reportagem que é também um pedido feito pelo Grupo Museu de Ciência de Londres a todos os visitantes, inclusive virtuais, para analisar e identificar alguns itens da sua coleção, aí incluídos fotos, dispositivos e objetos incomuns.

Fonte: Science Museum/ReproduçãoFonte: Science Museum/Reprodução

Com um acervo de 7,3 milhões de objetos, o museu irá reabrir para visitação pública a partir do próximo dia 19 de agosto, mas algumas peças permanecem totalmente desconhecidas, como uma ferramenta de metal gasta, com uma alça grossa e estranha; uma máquina movida a pedais com braços e rodas; e uma peça de vidro com uma bobina em forma de caracol. 

A transferência para Wiltshire

Fonte: Science Museum/ReproduçãoFonte: Science Museum/Reprodução

A maioria desses itens não-identificados foi descoberta durante a transferência de 300 mil objetos da Blythe House em Londres para uma instalação construída para recebê-los no Centro de Coleções Nacionais do Grupo Museu da Ciência em Wiltshire.

A responsável pelas coleções do museu Jessica Bradford explicou que, "como parte desta operação, temos que olhar, manipular, inventariar e fotografar todos os objetos armazenados na Blythe House”.

Fonte: Science Museum/ReproduçãoFonte: Science Museum/Reprodução

Ela diz que "é como um projeto gigante de mudança de casa, mas com a emoção adicional de que esses objetos fazem parte da coleção nacional e que têm histórias incríveis para contar”.

Segundo Bradford, que é Mestra em História da Ciência, Medicina e Tecnologia pela Universidade de Oxford, a identificação dos objetos já vem sendo feita pela equipe desde o início do projeto em 2018, utilizando-se os registros e também a comparação com outros objetos com os quais os dispositivos estavam armazenados. 

A campanha mysterobject

Fonte: Science Museum/ReproduçãoFonte: Science Museum/Reprodução

Entre os objetos recentemente identificados, encontra-se um relógio de incenso chinês, constituído por um pequeno quadrado, uma bandeja de metal e estênceis parecidos com labirintos. Esses "labirintos" eram usados para criar uma trilha de incenso, como um rastilho de pólvora, que queimaria por determinado período de tempo.

Fonte: Science Museum/ReproduçãoFonte: Science Museum/Reprodução

A campanha agora lançada está pedindo ao público do mundo inteiro, que tenha interesse por museus e por mistérios, que ajudem a identificar as esquisitices ainda não decifradas. As respostas poderão ser enviadas por e-mail para mysterobject@sciencemuseum.ac.uk. 

Temos que certeza de que a comunidade Mega Curioso poderá esclarecer muitos desses mistérios. 

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