Artes/cultura
06/07/2021 às 13:00•2 min de leitura
Em julho de 1991, o mundo pararia para finalmente conhecer a sequência da trágica aventura de Sarah Connor, narrada em O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final. O longa, que por muitos é considerado o melhor filme da franquia, tornou-se um verdadeiro sucesso de público e alcançou a marca de mais de US$ 520 milhões em bilheteria, valor quase cinco vezes maior que o orçamento de produção.
Neste ano de 2021, O Julgamento Final comemora seu 30º ano de lançamento e celebra uma marca importante no coração dos fãs, especialmente para quem acompanha a franquia e se frustrou com a chegada de mais quatro sequências com críticas medianas para ruins.
Confira abaixo alguns fatos relevantes sobre o filme e entenda sua atemporalidade na indústria audiovisual.
(Fonte: Carolco Pictures / Reprodução)
Apesar do sucesso absoluto com O Exterminador do Futuro, James Cameron não estava seguro em produzir uma sequência e acabou deixando a ideia na gaveta por quase uma década. Porém, sua cabeça mudou no instante em que a produtora independente Carolco Pictures prometeu US$ 6 milhões em dinheiro caso Cameron liderasse o projeto, dando menos de dois anos para que a obra estivesse concluída.
(Fonte: Carolco Pictures / Reprodução)
O icônico T-1000, um dos melhores vilões da ficção científica moderna, teve inspirações em O Segredo do Abismo, filme lançado em 1989 por James Cameron. Segundo os roteiristas, a máquina seria feita de "metal líquido" em vez de água e substituiria seus poderes de transparência por reflexividade, absorção e regeneração.
(Fonte: Carolco Pictures / Reprodução)
Ao ler pela primeira vez o roteiro de O Julgamento Final, Arnold Schwarzenegger não gostou nem um pouco do que viu e ficou perplexo ao saber que seu personagem não mataria ninguém no filme. Felizmente, James Cameron decidiu não mudar nada na história e convenceu o ator sobre a proposta, entregando cenas inesquecíveis e grandes momentos do início ao fim.
(Fonte: Carolco Pictures / Reprodução)
Linda Hamilton foi procurada para reprisar seu papel, mas exigiu que só retornaria caso a personalidade de Sarah Connor fosse afetada pelos eventos do primeiro filme e se o roteiro tomasse caminhos mais dramáticos e "loucos" (como os distúrbios causados por conhecer o futuro).
(Fonte: Carolco Pictures / Reprodução)
Edward Furlong, antes de dar a vida ao lendário John Connor, era apenas um funcionário juvenil no Pasadena Boys and Girls Club. Quando foi descoberto pelo diretor de elenco Mali Finn, que procurava um rapaz treinado "para ser alegre em ambientes familiares e vender cereal", Edward teve sua primeira chance como ator e apenas três testes foram suficientes para convencer à produtora de que ele era o nome certo.
(Fonte: Carolco Pictures / Reprodução)
Os 42 efeitos visuais adicionados em O Julgamento Final custaram quase US$ 25 milhões, cerca de três vezes mais do que o orçamento de O Exterminador do Futuro.
(Fonte: Carolco Pictures / Reprodução)
Mesmo estourando o orçamento planejado, O Julgamento Final recuperou seus custos antes mesmo de estrear, recebendo de direitos internacionais em cinema, direitos de vídeo e direitos de televisão. Curiosamente, o longa foi o mais caro produzido na época, mas quando foi anunciado já conseguiu prever que seria total sucesso de público e crítica.