
Ciência
11/12/2021 às 11:00•2 min de leitura
Na França, o século XVIII ficou famoso pelas execuções em praça pública que eram verdadeiros eventos, chegando a reunir uma cidade inteira para ver o fim de um desafortunado por meio do enforcamento ou da decapitação com um machado.
Em 1798, pensando em humanizar mais os métodos de execução, o médico francês Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814) sugeriu o uso de um aparelho “automático” de decapitação, poupando o criminoso de um show de agonia diante da plateia — embora essa parte fosse a que o povo mais gostava de assistir. Para o médico, contudo, a instantaneidade da punição era a condição necessária e absoluta para uma morte considerada decente.
Quando Guillotin foi eleito para a Assembleia Nacional Francesa, ele defendeu seu pensamento de um método de pena capital indolor e privado igual para todas as classes, determinando o primeiro passo rumo ao fim da pena de morte — ou pelo menos, era o que ele desejava.
(Fonte: Britannica/Reprodução)
Naquela época, dispositivos de decapitação já eram usados na Alemanha, Itália, Escócia e Pérsia para condenar criminosos aristocráticos, porém nunca foi adotado em grande escala institucional.
Foi só em meados de 1792 que o aparelho chamado guilhotina, cujo nome fazia referência ao seu idealizador, foi criado pelo médico em parceria com o engenheiro alemão Tobias Schmidt. Foi sugerido usar uma lâmina diagonal de 40 quilos em vez de uma redonda, presa a uma armação de madeira reta de cerca de 4 metros de altura, içada por meio de uma corda.
Muito embora tenha sido considerado um método menos doloroso, ainda assim a cena era um show de horror quando a cabeça do condenado caía em uma cesta, enquanto o resto de seu corpo estrebuchava do outro lado da armação. O aparelho ficou notoriamente famoso durante a Revolução Francesa, considerado o período em que mais pessoas foram condenadas à guilhotina.
(Fonte: Wikipedia/Reprodução)
O instrumento e a visão que ele proporcionava ficaram tão famosos na França do século XVIII que réplicas de 60 centímetros de altura foram vendidas para crianças para que pudessem brincar de coveiras e carrasco em casa.
Não se engane pensando que a lâmina era feita de plástico ou substituída por qualquer outro material, porque ela era tão real que as vítimas das crianças eram bonecas de porcelanas e até ratos vivos.
Por motivos óbvios, algumas cidades proibiram o uso do "brinquedo", não pelo risco que apresentava para as crianças, mas sim pela influência que poderia causar em seu futuro — a profissão de carrasco não tinha nada de glamorosa. Ainda assim, isso não impediu que o pequeno instrumento fosse normalizado na sociedade francesa, usado até como fatiador de pães que ficavam em cima das mesas e parecia divertir as pessoas.
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