5 coisas que você não sabe sobre gnomos de jardim

14/11/2022 às 04:002 min de leitura

É bastante provável que você conheça alguém que tenha alguns gnomos no jardim de sua casa. Não se sabe dizer ao certo por que as pessoas ainda mantêm esse hábito, mas o fato é que passam os anos e eles continuam por lá. Abaixo, trazemos 5 fatos sobre gnomos que você nunca sonharia em saber se não tivesse lido este texto.

1. Os romanos tinham "gnomos" nos jardins

(Fonte: Owlcation)(Fonte: Owlcation)

Você provavelmente nunca imaginaria, mas os antigos romanos mantinham pequenas estátuas para vigiar as suas propriedades e plantações. Estes pequenos guardiões foram os primeiros ornamentos de gramado que já conhecemos. Além de cuidar, eles deveriam conter os maus espíritos e garantir a qualidade da colheita.

2. O tataravô dos gnomos

(Fonte: Maicar)(Fonte: Maicar)

Os romanos tinham uma entidade favorita para ornamentar seus jardins: era o deus Príapo, compreendido como o deus das hortas, das vinhas e dos rebanhos. Príapo era, basicamente, um deus da fertilidade. As estátuas o retratavam como um homem pequeno, parecido com um anão, e que por dentro guardava sua verdadeira imagem: sim, de um pênis. Ele provavelmente era o tataravô dos gnomos de jardim.

3. Os gnomos de Paracelso

(Fonte: Monster Wiki)(Fonte: Monster Wiki)

Paracelso era um famoso alquimista e filósofo do século XVI. Ele apresentou a concepção de que o mundo se dividia entre quatro elementos básicos: água, fogo, ar e terra. Para o filósofo, os gnomos existiam e eram pequenos seres que "trabalhavam" como guardiões da terra, sendo capazes de atravessar rochas e vegetação.

Suas ideias foram tão influentes que transcenderam a sua morte, em 1541. Menos de um século após seu falecimento, os gnomos estavam espalhados por toda a Europa ocidental. Eles eram moldados em porcelana e chamados, na Itália, de "gobbi", que quer dizer "anão" ou "corcunda".

4. A moda dos gnomos na Inglaterra

(Fonte: Art UK)(Fonte: Art UK)

Os gnomos começaram a "aparecer" nas casas alemãs logo no início de 1800. Um dia, um sujeito britânico chamado Charles Isham visitou Nuremberg e levou 21 destes homenzinhos para sua cidade no interior da Inglaterra. Mas ele nunca imaginou o que aconteceria a seguir.

A princípio, os gnomos não foram muito bem vistos - as próprias filhas de Isham achavam aquelas estátuas cafonas. Por isso, ele deu 20 dos seus gnomos, ficando apenas com um, a que chamaram de Lampy.

Só que ele começou a ficar popular. Por consequência, os vizinhos de Isham passaram a importar seus próprios gnomos para ornar seus jardins. E assim, Lampy se tornou um pioneiro ao espalhar uma moda de gnomos por toda a Inglaterra.

5. O negócio lucrativo dos gnomos

(Fonte: Zwergstatt Graefenroda)(Fonte: Zwergstatt Graefenroda)

Embora Charles Isham tenha sido o primeiro a levar um gnomo para a Inglaterra, a verdade é que os pequenos guardiões já eram muito populares na Alemanha. E isso se dava principalmente por conta do trabalho de um artesão chamado Philip Griebel.

Este escultor costumava trabalhar criando cabeças de animais, mas logo ele se deu conta que os gnomos poderiam ser um ótimo negócio. Em Leipzig, ele começou a fazer uma produção em massa do gnomo Gräfenroda, e começou a levar as cópias para as feiras locais.

O negócio deu tão certo que Griebel teve que construir uma fábrica maior para que pudesse aumentar a escala de produção. No fim de 1800, a fábrica já produzia 300 versões diferentes de gnomos de jardim em diversos tamanhos. Com o tempo, o interesse internacional pelas peças começou a crescer e Philip Griebel espalhou seu Gräfenroda pelo mundo inteiro, levando os gnomos para a cultura popular de vários países.

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