Ciência
18/08/2020 às 13:00•2 min de leitura
Na última quarta-feira (12), foi Dia Mundial do Elefante e, para comemorar essa data tão paquidérmica, o Serviço de Vida Selvagem do Quênia (KWS) anunciou aquela que parece ser a primeira boa notícia de 2020: nas últimas 3 décadas, o país conseguiu dobrar sua população de elefantes, antes ameaçados de extinção.
Publicadas na página oficial do órgão governamental no Facebook, as informações são de que a população de elefantes no país cresceu de 16 mil indivíduos, em 1989, para 34,8 mil no final de 2019.
Na postagem da rede social, o diretor do KWS, John Waweru, fala da Estratégia de Conservação e Gestão de Elefantes: "Estou acompanhando com entusiasmo sua implementação e feliz com o progresso que estamos fazendo desde seu lançamento, em 2012".
Fonte: Pixabay
Segundo informações publicadas na imprensa internacional, o governo do Quênia aumentou o tempo das penas prisionais impostas aos caçadores ilegais e contrabandistas de marfim. De acordo com os dados oficiais apresentados, ao longo de 2020 apenas 7 animais foram caçados no país, bem menos que os 34 registrados em 2019 e os 80 em 2018.
Na cerimônia da comemoração do Dia Mundial do Elefante, o ministro do turismo queniano, Najib Balala, comemorou os esforços para o combate à caça ilegal com uma boa notícia: “Só neste ano, nasceram cerca de 170 filhotes de elefante”.
Turistas visitam orfanato de elefantes. (Fonte: Magical Kenya/Divulgação)
O ministro Balala também anunciou o lançamento da campanha de nomeação de elefantes chamada Magical Kenya, destinada a batizar os elefantes recém-nascidos e coletar fundos para apoiar o bem-estar dos guardas florestais.
Outra medida destinada a controlar as populações de elefantes é a colocação de coleiras de rádio nos animais, procedimentos financiados pela Timeless Africa Safaris: os paquidermes são alvejados com dardos tranquilizantes, e os convidados podem observar a beleza do animal e acompanhar o trabalho dos veterinários.
Na ação, são colhidas amostras de sangue, tecidos e pelos para futuras análises sobre história, genética, idade e medidas dos animais. Tão logo a coleira é colocada e as amostras retiradas, eles administram um antídoto e o elefante retorna à sua rotina na floresta.