Artes/cultura
24/08/2018 às 07:30•2 min de leitura
Com os avanços tecnológicos das últimas décadas, a educação domiciliar ganha uma nova forma e se apresenta como uma alternativa para muitas famílias. No Brasil, de acordo com dados da Associação Nacional de Educação Familiar divulgados em 2018, existem aproximadamente 5 mil famílias que utilizam a modalidade.
Listamos alguns prós da educação domiciliar, os quais apontam como ela de fato pode ser o futuro da educação:
Temos alguns célebres fãs da educação familiar. Bill Gates e Mark Zuckerberg apreciam o métodos, pois tende a utilizar muita tecnologia nesse processo, adaptando da melhor maneira possível as necessidades do aluno. Inclusive há uma pesquisa que indica que alunos educados em casa tiveram um desempenho melhor em matemática e leitura.
Ao ter um método personalizado à curva de aprendizado da criança, é possível ensinar outras matérias já nos primeiros anos, como educação financeira ou economia. A ideia geral é de que, além do conhecimento padrão, outros conhecimentos sejam estimulados, buscando, assim, desenvolver melhor a capacidade de aprendizado da criança.
Partindo do pressuposto de que o lar onde a criança está crescendo seja harmonioso, ao receber educação em casa ela estará em um ambiente mais tranquilo e voltado ao seu aprendizado. Também não terá a parte desagradável da maior parte das escolas, que é o bullying, maximizando o aprendizado e reduzindo alguns traumas.
Com uma maior abrangência e acesso à internet, hoje é possível quebrar um pouco das barreiras de contatos sociais. É possível interagir e conhecer outras pessoas ao redor do mundo utilizando esse tipo de tecnologia e, com os pais por perto, um melhor monitoramento pode ser feito. Esse é um ponto controverso ainda, já que inserir uma criança em uma escola padrão não garante que ela aprenda de fato a interagir em sociedade.
Uma pesquisa realizada em 2009 nos Estados Unidos mostrou que 8% a mais dos estudantes vindos do ensino domiciliar terminavam a faculdade, se comparados a alunos de outras escolas.
Porém, o Brasil ainda não possui uma regulamentação que define claramente os fundamentos do ensino domiciliar. O último posicionamento do MEC é que a modalidade fere a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases Educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente. O próprio órgão já se pronunciou declarando que quer um estudo aprofundado sobre o tema, mas ainda não foi apresentado nada. Dessa maneira, teremos um longo caminho até que a modalidade se torne um pouco mais disseminada por aqui.
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