Ciência
12/11/2018 às 13:00•1 min de leitura
Os “descobrimentos” da América e do Brasil guardam uma semelhança: eles só são chamados assim porque foram contados sob a ótica do colonizador; para os nativos, o que aconteceu foi a tomada das terras à força. Mudar como essa história é narrada será um trabalho longo, mas que tem encontrado adeptos dessa releitura. Em Los Angeles, uma estátua em homenagem a Cristóvão Colombo foi removida no último sábado (10).
A imagem ficou no Grand Park desde que foi instalada há 45 anos. Porém, há muito tempo grupos indígenas defendem que Colombo é o representante de um genocídio em massa, que se sucedeu após o “descobrimento” da América, em 1492, e por isso solicitavam a retirada do monumento.
A ação segue outra, de 2017, que pretende revogar o dia 12 de outubro como o “Descobrimento da América”. A ideia é ressignificar a data para se comemorado o Dia dos Povos Indígenas. Ao menos 100 pessoas acompanharam a remoção da estátua. “Começamos um novo capítulo em nossa história em que aprendemos com os erros do passado para que não estejamos condenados a repeti-los”, disse Hilda Solís, ex-secratária de Comércio dos EUA e autora da moção que culminou com a remoão. Já para o vereador Mithc O’Farrel, “esse é um passo natural nos avanços de eliminar a falsa narrativa de que Colombo descobriu a América”.
Bye, bye, Colombo!
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