5 costumes medievais completamente sádicos

É fato que o mundo mudou desde que os humanos passaram a habitar nele, seja em quesitos geológicos ou sociais. Afinal, o ser humano está em constante evolução e a forma que vivemos é completamente um reflexo disso. Por conta disso, muito do que os nossos antepassados faziam não existe mais atualmente — e por sorte nossa!

A vida na Idade Média não era tão simples quanto ela pode ser agora e algumas práticas comuns naquele tempo variavam entre totalmente bizarras e beirando o sadismo. Tá curioso para saber mais como era tudo antigamente? Veja só cinco costumes medievais que te causarão arrepios pelo corpo todo!

1. Ódio aos gatos

(Fonte: Pixabay)

Se no Egito Antigo os gatos eram adorados, na Idade Média as coisas não eram bem assim. Para os europeus, esse animal era associado ao diabo e causava terror no coração dos homens. O próprio Papa Gregório IX chegou a dizer que o Satanás tomava a forma de um felino rotineiramente.

A fobia de gatos cresceu tanto nessa época que muitas pessoas até mesmo passaram a acreditar serem os bichanos que transmitiam a peste bubônica no século XIV. Por isso, tornou-se comum que gatos fossem incinerados aos montes, seja por parte de algum tipo de ritual ou por puro medo e ódio.

2. Divórcio por combate

(Fonte: Internet/Reprodução)

Durante a Idade Média, o divórcio por combate era o que definia se um casal deveria continuar junto ou não. De acordo com as regras, o marido seria colocado até a cintura em um buraco de um metro de largura e com uma mão amarrada nas costas. A mulher, por sua vez, deveria estar armada com três pedras pesando entre um quilo e dois — cada uma embrulhada em um pano.

O homem não poderia abandonar a sua posição, mas poderia se proteger com um porrete, enquanto a mulher estaria livre para circular pela beira do poço. O restante da dinâmica não é muito sabido pelos historiadores, mas é de se imaginar que o julgamento continuaria até um dos dois lados desistir — ou morrer antes disso.

3. Tratamento de hemorroidas

(Fonte: Henry Guttmann Collection/Getty Images)

No passado, o tratamento de hemorroidas não era nem um pouco simples. Para lidar com esse problema, os médicos medievais usavam uma barra de ferro aquecida para queimar a ferida anal — ou simplesmente usavam suas unhas para raspar as veias inchadas no ânus do paciente.

Naquela época, acreditava-se que pacientes com hemorroida eram vítimas da maldição de São Fiacre, um padre católico que teria sofrido do mesmo problema e se curou ao sentar-se em uma pedra. 

4. Comidas estranhas

(Fonte: Wikimedia Commons)

Encontrar receitas minimamente aceitáveis na Idade Média é um desafio um tanto quanto complicado. Naquela época, era comum que as pessoas se alimentassem de caudas de castor, vísceras de cisne picadas ou até mesmo de gatos assados. Muitas pessoas, inclusive, levavam sua própria carne para que padeiros locais envolvessem em massa e assassem.

No fim das contas, praticamente todo tipo de animal era sinônimo de banquete para quase todos os dias. A restrição só acontecia em época de Quaresma, nas sextas-feiras, quando os fiéis deveriam lembrar o sofrimento de Cristo, e nos sábados, como uma homenagem à Virgem Maria. 

5. Execução brutal

(Fonte: Wikimedia Commons)

Na Europa Medieval, era comum que criminosos fossem executados através do método de pressão até a morte. Para isso, amarrava-se o acusado em algum lugar e depois colocava-se quantidades de peso extraordinárias sobre o seu corpo até que seus ossos fossem literalmente triturados.

Essa era uma técnica muito antiga de execução, mas virou uma "epidemia" na Idade Média. No Sudoeste Asiático, muitos criminosos eram pisoteados por elefantes, enquanto os europeus preferiam usar grandes lajes de pedra como peso para o método.