Artes/cultura
13/11/2022 às 08:00•2 min de leitura
Na última semana de outubro, uma tragédia durante a celebração do Halloween ceifou a vida de ao menos 153 pessoas, além de deixar outras 100 feridas. Reunidas em ruas estreitas de um bairro da capital da Coreia do Sul, o tumulto levou a uma avalanche humana, fazendo com que diversas pessoas fossem prensadas em um beco.
Muitas das vítimas morreram pisoteadas, outras foram asfixiadas pela multidão. No entanto, a situação poderia ter sido diferente caso algumas das vítimas conhecessem informações já comprovadas por cientistas, úteis para se proteger em momentos do tipo. Confira como sobreviver se estiver no meio de uma avalanche humana.
(Fonte: Unsplash)
Em situações que você esteja em um local com grande concentração de pessoas, é importante estar atento desde o momento da chegada. Prestar atenção em eventuais rotas de fuga, conhecer minimamente caminhos e, acima de tudo, calcular se a aglomeração está excessiva, são estratégias que podem evitar que você seja uma das vítimas.
É fundamental se lembrar que avalanches humanas ocorrem espontaneamente em qualquer lugar cuja densidade atinja o limite crítico de 6 pessoas por metro quadrado. Ou seja, pode acontecer até mesmo no menor dos festivais. Eventos costumam disponibilizar mapas com a disposição de barracas, banheiros e palcos. Estude sempre o ambiente em que você estará.
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Estar próximo ao palco em um show ou espetáculo pode ser tentador. Todavia, fique atento à medida que a densidade aumenta, isto é, que quantidade de pessoas cresça. No momento que avaliar o local demasiadamente lotado, pode ser o instante de sair.
Na saída de shows ou espetáculos, opte por ir embora antes do final ou espere que a maioria do público saia. Essa medida pode evitar o congestionamento de pessoas, especialmente em casas de show menores.
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Não conseguiu sair antes? Ok, sem pânico. Agora, é importante que você se adapte à situação. Por mais complicado que seja, mantenha o equilíbrio. Ficar em pé pode ser fundamental para evitar ser pisoteado em uma avalanche humana. Em situações críticas, cair pode causar um efeito dominó, derrubando outras pessoas sobre si, o que pode ser fatal.
Cuidado com itens e objetos no chão que possam derrubá-lo. Se conseguir erguer os braços até a altura de seu peito, opte por cruzá-los, como se fosse um boxeador. Desta maneira, você protege sua caixa torácica e, consequentemente, suas costelas e pulmões.
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Caso perceba que está em uma avalanche humana, procure evitar resistir à pressão, ou seja, não empurre na direção oposta. Ainda que seja um reflexo natural, não é aconselhável agir desta maneira, pois a onda de pessoas não pode ser impelida utilizando somente a força dos seus braços.
E pode ser ainda pior: a pressão exercida pelos demais corpos pode arrastá-lo a ponto de você perder o equilíbrio e cair. Portanto, deixe-se levar pela maré, utilizando sua energia para tentar manter o equilíbrio. Ok?
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Uma das dicas mais importantes dessa lista: mantenha-se afastado das paredes, cercas ou qualquer local com objetos sólidos. Pesquisadores identificaram que a proximidade a obstáculos são enormes fontes de perigo.
É bastante comum que as primeiras vítimas de avalanches humanas estejam próximas a paredes, morrendo esmagadas. Nestes locais, a pressão exercida pela multidão é maior, além de serem áreas com menos rotas de escape. Por isso, sempre que possível, evite permanecer nestes espaços.
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Durante uma avalanche humana, o pânico pode tomar conta da situação, mas é importante se lembrar que todos querem sair dali. Por isso, se possível for, peça e ofereça ajuda. Assim, preste atenção especial em crianças e idosos, que são os mais frágeis.
Tenha em mente que, ao ajudar pessoas próximas, você pode evitar que elas caiam no chão, circunstância em que elas podem ser um obstáculo que também derrube você. Ou seja, com ajuda mútua, todos ganham.