Ciência
18/11/2023 às 13:00•3 min de leitura
Os alimentos processados dominaram os supermercados e, por consequência, estão bastante presentes na nossa dieta, ainda que nem sempre percebamos isso. Afinal, em meio à correria, deixamos de lado o valor nutricional das refeições em busca de algo que simplesmente alivie a fome.
O problema é que, mesmo quando estamos em busca de opções mais saudáveis, acabamos escolhendo um alimento que é bem mais prejudicial do que o esperado, sobretudo se considerarmos isso a longo prazo. Mas, com alguns cuidados, é possível escapar de ciladas e ainda economizar na hora das compras. Confira a lista de alimentos que podem te enganar nas prateleiras.
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É conhecido pelo seu sabor característico e por grandes benefícios, como a presença de vitaminas dos complexos B, C, D e E, cálcio, ferro e magnésio. Além de ser dotado de propriedades antivirais, o mel possui ação anti-inflamatória e antioxidante. De quebra, ele pode adoçar duas vezes mais que o açúcar, mesmo apresentando 18% menos calorias.
No entanto, mesmo com tantos pontos positivos, ele ainda figura entre os alimentos que mais merecem atenção no momento da compra. Isso vale especialmente ao considerar que há marcas mais baratas que vendem mel adulterado ou mesmo versões ultraprocessadas.
Erros de impressão no rótulo podem ser um indicativo que se trata de um produto falsificado. Na prática, ele reduz de forma significativa todos os benefícios procurados por quem compra esse alimento. Por isso, fazer uma pesquisa de marcas e procurar por produtos certificados é essencial. Outra opção válida é recorrer a fornecedores locais que ofereçam a versão caseira do mel.
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Que a verdade seja dita: o sabor é maravilhoso, agora quanto ao aspecto nutricional, ele realmente deixa a desejar, dada a elevada quantidade de gordura saturada e colesterol.
Para piorar tudo, as prateleiras do supermercado ainda possuem compostos cremosos à venda que lembram bastante o requeijão comum, podendo enganar os consumidores mais desatentos. Por isso, é importante conferir o rótulo e verificar se não há adição de algum composto, como o amido.
Esses produtos alternativos devem ser apresentados como uma "mistura de requeijão", e nesse caso específico, a presença de gorduras é ainda maior. Uma outra dica que pode ser adotada na verificação dos ingredientes é se atentar à listagem: o que aparece primeiro apresenta as maiores quantidades dentro da composição, em ordem decrescente.
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Trata-se de um alimento que frequentemente é adulterado, e para piorar, anda com os preços bem elevados no supermercado atualmente — o que torna importante promover a conscientização sobre os riscos que o azeite de má qualidade oferece.
O que geralmente ocorre é a adição de óleo de soja ao azeite, uma vez que ele é mais barato e não modifica o sabor. Também há casos que substâncias cancerígenas são encontradas no azeite, o que no longo prazo pode levar a graves problemas de saúde.
Para reduzir o risco de comprar um produto falsificado, o ideal é buscar azeites envasados no local de origem, em embalagens escuras ou de metal. Ainda é interessante conferir no rótulo se aparece indicação de alimento refinado, onde há a adição de óleo, e optar por produtos mais frescos. E, como sempre, desconfiar das opções muito baratas.
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Este último item não é um alimento, mas merece ser lembrado: muitas vezes evitado, o chiclete ainda possui a sua cota de benefícios, e pode ser considerado em situações específicas. Isso porque o ato de mascar é associado ao aumento do fluxo sanguíneo na região cerebral.
Para quem está com sono, cansado ou com dificuldade de se concentrar, isso é ótimo, já que contribui para um melhor foco, e ainda reduz o estresse. Ou seja, se adotado com cautela, o chiclete pode ser um bom aliado.
E para quem se preocupa com o consumo de doces, há marcas que oferecem versões sem açúcar — e contrariando o senso comum, esse tipo de chiclete pode auxiliar a saúde bucal ao elevar a concentração de saliva. Mas, quem tem problemas digestivos, como a gastrite, ainda deve evitar as gomas de mascar.