Ciência
24/02/2024 às 08:00•2 min de leitura
O conceito de "natural" frequentemente nos leva a imaginar uma autenticidade, frescor e qualidade, especialmente ao falarmos de alimentos. Contudo, esse termo é frequentemente ambíguo, fazendo-nos questionar o que realmente é natural.
Muitas coisas que percebemos como naturais são apenas uma questão de hábito. Descubra sete coisas que parecem naturais, mas que, na realidade, não são.
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O salmão de viveiro, apesar de ser uma escolha popular, surpreende quando se trata de sua cor.
Diferente do salmão selvagem, que obtém sua tonalidade rosa-alaranjada de uma dieta rica em krill, o salmão de viveiro recebe uma adição artificial de astaxantina para garantir uma cor mais atrativa ao consumidor.
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Apesar de serem fundamentais na culinária global, os limões não existiam naturalmente antes de alguns cruzamentos cuidadosos.
A história por trás desse cítrico revela um processo de hibridização resultante do cruzamento entre o pomelo, a tangerina e a cidra ao longo do tempo. Essa criação destaca como a natureza e a intervenção humana estão entrelaçadas.
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A icônica imagem dos flamingos rosas não reflete sua cor natural, mais próxima do tom cinza-esbranquiçado. Essas aves adquirem a tonalidade rosada por meio de uma dieta rica em carotenoides, pigmentos naturais presentes em alimentos como camarão e algas.
A coloração das penas dos flamingos revela um fenômeno de certo modo natural, mas que só ocorre devido às escolhas alimentares específicas.
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O queijo cheddar não é naturalmente laranja; na verdade, sua cor natural varia de amarelo pálido a amarelo médio. A adição de urucum, um corante derivado de plantas, é o que dá esse tom alaranjado ao laticínio. Essa prática foi implementada para atrair mais consumidores.
Visando lucros maiores, os produtores passaram a manipular a cor do queijo para fazê-lo parecer mais saboroso e de alta qualidade, mostrando como a aparência nem sempre reflete a qualidade.
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As galinhas modernas não existiam naturalmente na natureza; sua domesticação foi resultado da proximidade com áreas de cultivo de arroz na Tailândia há cerca de 3.600 anos.
Essa criação de aves transformou seus ancestrais selvagens em algo completamente novo, revelando como a intervenção humana molda a existência de diversas espécies.
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Contrariando a ideia comum de que um ciclo de sono contínuo de 8 horas é o natural, o padrão de sono bifásico, com dois períodos de sono por dia, era o padrão mais comum no passado.
O sono bifásico era observado em sociedades pré-industriais, sugerindo que a necessidade de permanecer alerta contra predadores moldou os padrões de sono ao longo da evolução.
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A intolerância à lactose, longe de ser uma anomalia, é a norma para cerca de 68% da população mundial. A capacidade de digerir leite além da infância é uma adaptação evolutiva recente, impulsionada por mutações que surgiram há cerca de 5 mil anos, permitindo que alguns grupos humanos tolerassem a lactose.