Ciência
23/08/2019 às 11:00•2 min de leitura
Para um amante de animais, encontrar um filhote recém-nascido é motivo de êxtase. Mas, para o fotógrafo japonês que se identifica como mamekoro51 o encontro foi ainda melhor. Ao visitar o Parque Cultural Natural de Inokashira, em Musashino, Tóquio, ele encontrou uma adorável família de suricatos com filhotes recém-nascidos. Mas, um suricato “bebê” era bastante tímido com a câmera. Pelo menos nos primeiros contatos.
Cauteloso, o pequeno suricato se escondia atrás de uma parede, aparentemente com medo da câmera. Mais familiarizado, o “bebê” começou a dar o ar da graça. O resultado? Todo mundo apaixonado.
Os suricatos vivem em todas as partes do deserto de Kalahari, em Botswana, em boa parte do deserto da Namíbia, no sudoeste de Angola e na África do Sul. Um clã suricato tem, geralmente, cerca de 20 suricatos e algumas superfamílias podem ter 50 ou mais membros. Em cativeiro, o tempo médio de vida de um suricato é de 12 a 14 anos. Já na natureza, cerca de metade disso.
As fêmeas que não tiveram filhos costumam cuidar e alimentar os filhotes do casal alfa, e para protege-los, muitas vezes colocam a própria vida em risco. O jovem suricato aprende pela observação e, com isso, acabam imitando os adultos, que não deixam de dar instruções aos novatos.
Embora sejam altruístas e solidários, não é incomum que suricatos matem jovem membros, com o objetivo de “melhorar a posição de seus filhos”.
O amadurecimento sexual do suricato acontece por volta dos dois anos de idade e, em uma ninhada, podem nascer de um a quatro filhotes. Eles costumam deixar a toca entre duas e três semanas de vida.
O Inokashira Park Zoo, onde essa família foi fotografada, tem uma variedade de espécies contribuindo para a conservação e criação de esquilos japoneses, patos mandarins e cisnes. Há ainda no zoo elefantes asiáticos, macacos Rhesus, guaxinins, gatos Amur, cães, entre outros.