Ciência
16/10/2020 às 03:00•2 min de leitura
Histórias envolvendo figuras religiosas podem ser comoventes, ou até mesmo bem esquisitas, como o famoso caso do padre dos balões. Mas o reverendo Travis Clark da Igreja Católica Romana dos Santos Pedro e Paulo, na Louisiana, Estados Unidos, pode ter elevado a bizarrice para um outro nível, sendo pego por um fiel enquanto gravava um ménage em cima do altar com duas dominatrixes.
O caso foi denunciado para o arcebispo Aymond de Nova Orleans, que ficou extremamente revoltado e mandou queimar a estrutura, afirmando que as ações o deixaram furioso, considerando-as deploráveis e demoníacas, e o levando a acreditar que Clark nunca mais serviria como um líder religioso.
Aparentemente, o transeunte estranhou ver as luzes da igreja acesas tão tarde da noite, e quanto foi investigar, encontrou o reverendo nu se “divertindo” com duas mulheres de espartilho e salto alto, conhecidas como Mindy “Lady Vi” Dixon e Melissa “Imperatriz Ming” Cheng.
Entretanto, Travis não foi o único a gravar o encontro sexual, a testemunha também fez o mesmo, entregando posteriormente a filmagem para a polícia como evidência. O trio agora está sendo acusado de obscenidade, que pode acarretar uma sentença de até três anos.
Porém, nenhum deles acredita que fizeram algo errado. “Todas as partes envolvidas eram adultos consentidos. Tudo o que ocorreu aconteceu a portas fechadas, em propriedade privada, e nenhuma das condutas alegadas foi de natureza criminosa”, explicou o advogado Bradley Phillips, que representa as duas mulheres.
Phillips também argumentou que o fato de envolver um religioso e ocorrer em uma igreja é algo completamente irrelevante, e que considera terrível que Mindy e Melissa precisarem enfrentar tamanha difamação.
Contudo, a oposição afirma que o ato foi cometido em um ambiente público, pois as luzes estavam acesas e qualquer um que passasse por ali poderia acompanhar o ménage.
Por mais que as ramificações legais permaneçam incertas, a fúria de Aymond não podia estar mais clara, que chegou a dizer que compartilha a raiva e sentimento de traição da comunidade, além de lembrar que ainda existem muitos padres bons que ficaram constrangidos com ações deste tipo.
Mas o fiasco envolvendo Clark não foi o único escândalo da igreja. Pat Wattigny, um ex-reverendo do local, teria admitido o abuso de uma menor na época que ocupou a posição de capelão da Escola Secundária Papa João Paulo II.
“O que aconteceu com Pat Wattigny e Travis Clark é inaceitável. É pecaminoso e não pode ser tolerado. Preciso deixar bem claro: ambos foram removidos imediatamente e nunca mais servirão no ministério católico”, disse o arcebispo.