Artes/cultura
31/12/2022 às 09:00•2 min de leitura
O Velho Oeste norte-americano é tema frequente do cinema e da literatura. Muitos personagens da arte ficaram famosos e entraram para o imaginário popular. Porém, você tem ideia de como eles faziam para aproveitar o período em que não estavam no lombo de um cavalo?
Muitas informações a respeito dos costumes acabaram estereotipando os homens e mulheres que viveram essa fase. Alguns se tornaram até mesmo mitos. Pensando nisso, montamos essa lista com hábitos comuns dos momentos de folga no Velho Oeste. Confira.
(Fonte: Wikimedia Commons)
É óbvio, a gente sabe, mas parte da diversão das pessoas no Velho Oeste, especialmente homens, era beber. Os famigerados saloons eram espaços de encontro regulares nas pequenas cidades e vilas.
Trabalhadores, em seus dias de descanso, costumavam frequentá-los para gastar o que ganhavam em minas, estábulos e construção, consumindo uísque. Entre doses, colocavam o papo em dia, galanteavam prostitutas (as únicas mulheres aptas a frequentar o espaço) ou jogavam cartas.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Outra diversão dos dias livres no Velho Oeste era a visita aos bordéis – nada mais, nada menos, do que casas de prostituição. Esses locais costumavam possuir seus próprios bares, onde os frequentadores podiam beber, ouvir música e fumar enquanto decidiam quem levar para o quarto.
A maioria das mulheres eram oriundas de cidades pequenas, muitas delas que haviam chegado para fugir de problemas, ou até para esconder uma gravidez. Ainda que as mulheres não tivessem muitos direitos, as donas dos bordéis costumavam ser respeitadas.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Como você pode ter notado, os três primeiros itens desta lista são ligados. As mesas de pôquer costumavam ser disputadas. Podiam ocorrer em qualquer lugar, mas as mais cheias eram as que ocorriam nos saloons, envolvendo, ainda, muita bebida, fumo e garotas de programa.
A história do período também conta que muitas desavenças surgiam a partir dos jogos de cartas. Os trabalhadores costumavam utilizar suas remunerações nas apostas, mas nem sempre tinham dinheiro suficiente. E essa diferença podia resultar em brigas e, não raramente, mortes.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Desde que o ser humano existe, a violência foi utilizada como mecanismo de lazer. No Velho Oeste não foi diferente. No tempo livre, homens se juntavam para apostar na luta entre cachorros e galos, no modelo precursor das rinhas que conhecemos.
Quando não era possível encontrar os animais mais convencionais, as pessoas, geralmente homens, recorriam a animais selvagens. Nessas situações, eram os ursos que acabavam animando as pessoas no momento de lazer. É o UFC do Velho Oeste.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O circo como conhecemos hoje teve origem no Velho Oeste. Foi nesta fase que empresários descobriram que podiam ganhar muito dinheiro unindo rodeios, shows de menestréis, exposição de animais e artistas, que podiam ser palhaços, mágicos ou domadores de leões.
Com o passar do tempo, esses espaços também se tornaram locais que absorviam pessoas com características diferentes, como anões, por exemplo. O circo era uma atividade muito concorrida e esperada, das poucas que envolvia toda a família e não apenas homens.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Homens adoram competir entre si, e no Velho Oeste elevaram essa característica a uma disputa que envolvia lazer, violência e apostas. O boxe foi se tornar muito relevante alimentado pelos homens de séculos atrás, que pagavam, em geral para pobres, brigarem em troca de dinheiro.
Apesar de, na maioria das vezes, quem queria divertir apenas assistia ou apostava, não era incomum que alguns também se envolvessem nas lutas de boxe. Além de ganhar um troco, podiam descontar as frustrações do dia a dia uns nos outros.