4 pessoas que fingiram ser da realeza - e quase tiveram sucesso

23/03/2024 às 16:003 min de leituraAtualizado em 01/04/2024 às 11:57

A realeza segue mexendo com a imaginação das pessoas pelo mundo. Não à toa, livros, filmes, séries e jornais vendem tão bem quando o tema é família real. Toda mitologia que cerca esse universo move sonhos e desejos. E você não está sozinho nesse devaneio, várias pessoas durante a história fizeram outros crerem que eram reis e rainhas.

Podemos afirmar que, para cada pessoa que imaginou como seria ser rei ou rainha por um dia, alguém levou essa imaginação adiante, com maior ou menor sucesso. Prepare sua coroa e seu cetro, e confira conosco essas surpreendentes histórias.

1. Harry Domela, o falso príncipe da Letônia

Pôster do filme O Falso Príncipe, de 1927, estrelado por Harry Domela. (Fonte: IMDb/Reprodução)
Pôster do filme "O Falso Príncipe", de 1927, estrelado por Harry Domela. (Fonte: IMDb/Reprodução)

Harry Domela é daqueles vigaristas cuja história é digna de cinema. Fingindo ser o príncipe Anatol von Lieven da Letônia, ele enganou por meses toda a elite aristocrata de Berlim, na Alemanha. Ainda que já fosse conhecido das autoridades como um vigarista e ladrão, Domela era muito inteligente e charmoso, habilidades que usava para enganar socialites de forma a obter vantagens financeiras.

Ciente de que poderia ser descoberto, Domela acabou desistindo de sua vida dupla e se juntou à Legião Estrangeira, em 1927. Ele chegou a ser preso posteriormente, mas sua fama acabou ganhando o mundo, a ponto dele escrever um livro de memórias (nunca publicado em português), que chegou a ser adaptado para o cinema com Domela interpretando a si.

2. A falsa princesa Anastasia Romanov

(Fonte: Wikimedia Commons)
(Fonte: Wikimedia Commons)

Berlim parece ter uma certa atração por vigaristas. A bola da vez é Anna Anderson. Internada em um hospital psiquiátrico da cidade nos anos 1920, ela era conhecida como "Senhora Desconhecida", já que se recusava a contar quem era. Todavia, certo dia, ao ler um artigo em uma revista, passou a afirmar que era a princesa Anastasia da Rússia, fugida da execução da família Romanov.

Ao longo dos anos seguintes, Anna Anderson viveu fazendo pessoas crerem se tratar de uma nobre, chegando a ser convidada a residir com um barão local. Tudo desmoronou quando o Grão-Duque de Hesse, tio de Anastasia, revelou a farsa. Curiosamente, muitas pessoas seguiram crendo em Anna, inclusive seu marido. Ela faleceu em 1991 e, em 1994, um exame póstumo descobriu se tratar de uma camponesa polonesa chamada Franziska Schanzkowska.

3. Mary Carleton ou princesa Henrietta de Colônia

(Fonte: Wikimedia Commons)
(Fonte: Wikimedia Commons)

Mary Carleton era um nome bastante conhecido na Inglaterra do século XVII. Infeliz com sua vida comum, aproveitou a ida do marido para a guerra para se envolver com outro homem, um rico cirurgião. Quando sua bigamia foi descoberta, ela fugiu para a Alemanha, onde se juntou com um nobre e dele levou vários itens valiosos.

De volta à Inglaterra, fingiu ser a princesa Henrietta Wolway. Ela se uniu a John Carleton, um funcionário do governo rico, até que uma carta anônima denunciou os crimes de Mary. Ela acabou morrendo enforcada por seus delitos em 1673.

4. Mary Willcocks, a princesa Caraboo

(Fonte: Wikimedia Commons)
(Fonte: Wikimedia Commons)

Apesar de britânica e chamada Mary Willcocks, nossa personagem entrou para a história como a princesa Caraboo, da ilha de Javasu, no Oceano Índico. Em 1817, Mary apareceu em uma pequena vila inglesa falando uma língua estranha. Levada para as autoridades locais, foi ajudada até que um marinheiro português apareceu afirmando conhecer o idioma falado por Mary e alegando que ela deveria ser a princesa Caraboo, sequestrada da ilha por piratas e vendida por eles.

Consternados pela história da tal princesa, nobres da região de Bristol "adotaram" Mary como sua protegida. Ao longo de três meses, ela manteve a história, recebendo todo luxo que seria digno de uma princesa. No entanto, sua história ganhou fama, até que uma mulher de sua região a identificou como Mary Willcocks, uma mulher pobre que vivia implorando por dinheiro.

Envergonhados por terem sido enganados, mas também com pena da história real de Mary, a família que havia lhe acolhido pagou uma viagem para a garota para a Filadélfia, de modo que recomeçasse sua vida na América recém-liberta da coroa britânica.

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