Artes/cultura
25/07/2017 às 14:10•2 min de leitura
Todo mundo conhece a terrível história envolvendo o naufrágio do Titanic, certo? A embarcação, que partiu de Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, nos EUA, afundou em sua viagem inaugural depois de colidir com um iceberg no dia 15 de abril de 1912. O navio transportava mais de 2,4 mil passageiros, além de uma tripulação de 892 pessoas, e o desastre deixou mais de 1,5 mil mortos.
Titanic
A tragédia causa fascínio até hoje, e vira e mexe surgem novas teorias sobre o acidente — como é o caso da que sugere que um enorme incêndio que supostamente teve início vários dias antes de o Titanic zarpar teria enfraquecido o seu casco, que, por sua vez, não resistiu ao choque contra o bloco de gelo. Mas essa não é a única explicação alternativa que foi proposta para o naufrágio do navio “inafundável”.
Como você deve saber, o Titanic foi construído em Belfast, na Irlanda, pela Harland and Wollf, juntamente com outras duas embarcações, o HMHS Britannic e o RMS Olympic, e as três eram operadas pela White Star. Você pode conferir imagens desses dois transatlânticos a seguir e ver que eles eram muito, mas muito parecidos com o “irmão” ilustre:
Galeria 1
Pois existe um homem chamado Robin Gardiner que está completamente convencido de que não foi o Titanic que afundou na fatídica madrugada do dia 15 de abril. Aliás, o cara está tão convicto dessa ideia que inclusive chegou a lançar um livro onde detalha a sua teoria — o “Titanic: The Ship that Never Sank?” (“Titanic: o Navio que Nunca Afundou?”, em tradução livre).
De acordo com Gardiner, a embarcação que naufragou teria sido o Olympic, e a coisa toda teria sido orquestrada para que a White Star pudesse ganhar uma bolada com o seguro do desastre. O autor alega que a ideia surgiu depois de o Olympic — que começou a navegar quase um ano antes do Titanic — sofrer um par de colisões alguns meses após ser lançado ao mar — a mais séria delas no litoral da Ilha de Wight, na Inglaterra.
Olympic após o acidente na Ilha de Wight
O acidente teria provocado graves danos na quilha e destruído um dos eixos das hélices do Olympic, e a companhia de seguros teria se recusado a cobrir os — incrivelmente altos — custos dos reparos. Então, a White Star, que já estava enfrentando uma série crise financeira e prestes a “afundar” (pois é!), resolveu criar o plano mirabolante que, segundo Gardiner, consistiu em dar uma “maquiada” no navio avariado e colocá-lo para viajar no lugar do Titanic.
E o Titanic, por sua vez, teria assumido o lugar do Olympic e servido durante vários anos, inclusive durante a Primeira Guerra Mundial, até ser aposentado em abril de 1935. É claro que a teoria de Gardiner, apesar de ter se tornado relativamente popular, foi recebida com bastante criticismo pelos céticos, já que qualquer evidência de que os navios haviam sido trocados jamais apareceu, nem mesmo quando o Olympic (Titanic?) foi desmontado, em 1936.