Ciência
06/03/2018 às 14:53•3 min de leitura
Nós do Mega Curioso já falamos a respeito do Triângulo das Bermudas em várias ocasiões por aqui, compartilhando informações sobre onde ele fica, como é que esse local foi ganhar tamanha fama sinistra e até teorias para explicar os supostos desaparecimentos estranhos que aconteceriam por lá. No entanto, nós aqui da redação ficamos sabendo de outro triângulo misterioso — um que estaria relacionado com o sumiço de milhares de pessoas!
Olha o triângulo aí (Curiosity)
Estamos falando de um lugar conhecido como Triângulo do Alasca — uma vasta região que fica compreendida entre Borrow, na região norte do estado, passando por Anchorage, ao oeste, e Juneau, no litoral sul. Pois nesse “triângulo” formado quando traçamos linhas por essas localidades que mencionamos é possível encontrar picos rochosos cobertos de neve e gelo, extensas florestas e grandes áreas de tundra e, apesar de nenhum desses locais ser especialmente convidativo para aventureiros pouco preparados, parece que muita gente teima em se arriscar mesmo assim.
Segundo levantamentos realizados no Alasca, desde 1988, mais de 16 mil pessoas teriam desaparecido no triângulo — o que é um número absurdo de sumiços! O sinistro da coisa é que, apesar da enorme quantidade de desaparecimentos, raramente as equipes de busca encontram corpos ou destroços de aviões.
Não é uma aventura para qualquer um! (The Last American Vagabond)
Ah, sim... não são apenas aventureiros pouco equipados para enfrentar o perigoso e traiçoeiro terreno do Triângulo do Alasca que desaparecem por lá. Mais de uma aeronave que sobrevoou a região sumiu durante a viagem sem deixar vestígios. Uma delas foi um avião militar que transportava 44 passageiros em 1950 — que desapareceu do mapa e jamais foi encontrado. Outra foi um Cessna 340 que, na década de 90, levava o piloto e mais quatro pessoas a bordo e nunca mais foi visto.
Teve ainda o sumiço de um Cessna 310 que transportava um político chamado Hale Boggs em campanha eleitoral no Alasca em 1972, que desapareceu enquanto voava de Anchorage a Juneau. O caso motivou uma operação de busca que se estendeu durante quase 40 dias e envolveu 40 aviões militares e 50 aeronaves civis. Na ocasião, o time vasculhou uma área de mais de 80 quilômetros quadrados e nenhum sinal de Boggs ou do Cessna foram encontrados.
Se você está se perguntando como é possível que tanta gente e aeronaves inteiras desapareçam assim, como se tivessem sido engolidas pela terra, saiba que uma das teorias vai meio que por essa linha mesmo! Há que defenda a possibilidade de que, quando uma aeronave cai no Triângulo do Alasca, o terreno acidentado não só contribui para a destruição total do avião como, dependendo do local do acidente, a colisão pode dar início a avalanches que acabariam por soterrar completamente os destroços e as vítimas.
Teorias, teorias... (Coast to Coast)
Além disso, no Alasca existem vastas áreas de glaciares — e essas massas de gelo, repletas de fissuras e câmaras subterrâneas, poderiam facilmente “tragar” o que quer que caia sobre elas. Entretanto, essas teorias não se aplicam a todos os milhares de desaparecimentos que aparentemente já foram registrados na região, né?
Pois outra possibilidade seria que os Kushtakas seriam os responsáveis pelos sumiços — e essa, em nossa opinião, é uma explicação muito mais legal! E quem seriam os Kushtakas? Então, caro leitor, eles seriam a versão do Alasca do mítico Sasquatch, ou seja, do Abominável Homem das Neves.
Esse carinha estranho seria um Kushtaka (Monstrum Athenaeum)
Essa criatura é descrita pelos povos indígenas da região como uma espécie de homem-lontra muito do mal que atrairia suas vítimas até a margem de um rio, rasgaria sua carne em pedacinhos e as converteria em novos Kushtakas. O curioso é que, se 16 mil pessoas sumiram no Triângulo do Alasca nos últimos 30 anos, deveria existir um verdadeiro exército de homens-lontra por lá — tipo o dos Caminhantes Brancos de Game of Thrones, sabe ? — mas, cadê os monstros?