4 livros antigos que ninguém conseguiu ler

06/10/2022 às 13:003 min de leitura

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Alguns livros conseguiram gerar um mistério tão grande que, até hoje, séculos depois de terem sido escritos, ninguém parece ter decifrado suas mensagens. Eles usam códigos e, de alguma forma, dão a impressão que foram projetados para permanecerem incompreensíveis para sempre.

Confira aqui uma lista de 4 livros antigos que ainda seguem uma incógnita.

1. O Manuscrito Voynich

(Fonte: Aventuras na História)(Fonte: Aventuras na História)

O Manuscrito Voynich é uma obra com cerca de 240 páginas escrita no início do século XIV. Seu nome se dá porque ele foi descoberto na Polônia, em 1912, pelo livreiro norte-americano Wilfrid Voynich. Ele carrega elementos que parecem ser um sistema de escrita desconhecido, e é ilustrado por desenhos coloridos com temática botânica, astronômica e (pasme) algumas mulheres nuas tomando banho em uma água verde. A relação entre esses desenhos é incerta.

O seu conteúdo nunca foi decifrado, embora ele tenha se tornado objeto de estudo de muitos pesquisadores. Há inclusive uma teoria que sugere que o manuscrito seja uma fraude, ou seja, não carregue texto nenhum, apenas uma sequência arbitrária de signos.

Em 2005, o Manuscrito Voynich foi catalogado dentro da Biblioteca de Manuscritos e Livros Raros Beinecke, da Universidade de Yale. Um professor chamado Gerard Cheshire, da Universidade de Bristol, alegou ter conseguido decifrá-lo, mas a comunidade acadêmica rejeitou a sua leitura.

2. O Códice Rohonc

(Fonte: MDig)(Fonte: MDig)

A história deste livro começa em 1838, quando o conde Gusztáv Batthyány doou esta obra para a Academia de Ciências da Hungria. O nome foi dado à obra por conta da cidade de Rohonc, localizada a oeste da Hungria. Ela permaneceu lá até 1907, quando foi levada para Budapeste.

Não se sabe exatamente onde este livro foi criado, mas as hipóteses mais fortes apontam para a Hungria, a Romênia ou a Índia. Não se conhece também qual é o idioma contido nele. Há algumas semelhanças com o húngaro antigo, mas alguns estudiosos acreditam que a escrita possa conter um código ou mesmo ser uma farsa. 

Em 2018, dois pesquisadores húngaros propuseram uma resposta ao enigma, mas sua leitura não foi amplamente aceita.

3. O Pergaminho Ripley

(Fonte: Rusmea)(Fonte: Rusmea)

O Pergaminho Ripley é um manuscrito de seis metros de comprimento que descreve formas de fazer a lendária Pedra Filosofal. Ele recebeu este nome em homenagem a George Ripley, um conhecido alquimista britânico.

Diferente de outras obras incompreensíveis, esta foi escrita em latim e inglês. Mas, ainda assim, ela segue cercada de incógnitas. O pergaminho é repleto de simbolismos e ícones que não são totalmente compreendidos até hoje. Algumas imagens, imagina-se, foram criadas para não serem decifradas.

Ainda que se acredite que o Pergaminho Ripley contenha instruções poéticas ilustradas para criar a Pedra Filosofal, as instruções não têm muita clareza, mesmo para os estudiosos da alquimia.

4. São João: O Livro da 7ª Dispensação, de James Hampton

(Fonte: Smithsonian Mag)(Fonte: Smithsonian Mag)

Em 1964, um sujeito chamado James Hampton faleceu. Ele trabalhava como zelador, mas era também um artista. A pessoa que alugou depois sua casa depois de sua morte encontrou uma grande escultura religiosa junto de um caderno escrito em um idioma desconhecido. 

A escultura foi considerada uma obra de arte e se tornou conhecida como Trono do Terceiro Céu da Assembleia Geral do Milênio das Nações. Ela é composta por vários objetos cobertos por folhas metálicas e foi inspirada por visões que Hampton teve durante 14 anos sobre a segunda vinda de Cristo à Terra.

Já o caderno foi chamado de São João: O Livro da 7ª Dispensação e é composto por 108 páginas cobertas por uma escrita que segue até hoje indecifrada. Neste livro, Hampton se intitulava como “diretor de projetos especiais para o Estado da Eternidade” e encerrava cada página com a palavra "revelação". 

Conta-se que, quando era vivo, James Hampton tentou apresentar sua obra para as igrejas locais e para os jornalistas, mas ninguém se interessou. Ele era um homem recluso que passou boa parte da sua vida em casa trabalhando em seu santuário e na produção deste manuscrito.

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