Ciência
03/12/2024 às 03:00•2 min de leituraAtualizado em 03/12/2024 às 03:00
A americana Amelia Mary Earhart foi a primeira mulher a pilotar um avião e atravessar o Oceano Atlântico. Em 1932, ela realizou essa travessia sozinha e completou o voo de quase 5.800 quilômetros sem fazer paradas.
Mas isso não foi suficiente para ela. Em 1937, com menos de 40 anos, Amelia embarcou em seu avião na tentativa de dar a volta ao mundo. Só que não deu certo, e o avião em que ela estava desapareceu, levantando um mistério que segue em aberto até hoje.
Saiba mais: Avião de Amelia Earhart pode ter sido encontrado no Oceano Pacífico
A Deep Sea Vision (DSV), uma empresa sediada na Carolina do Sul, divulgou em janeiro de 2024 uma imagem borrada capturada por um submersível não tripulado, informando que poderia ter encontrado novos materiais no fundo do mar. A imagem de sonar levantou a suspeita de que os achados fossem do avião de Amelia Earhart.
Onze meses depois, a empresa revelou que se tratou de um engano. "Após 11 meses, a espera finalmente acabou e, infelizmente, nosso alvo não era o Electra 10E de Amelia, mas apenas uma formação rochosa natural. Enquanto falamos, a DSV continua a busca. A trama se complica com nenhuma evidência de seu desaparecimento encontrada", afirmou a Deep Sea Vision.
A imagem havida sido tirada pela DSV durante uma extensa busca em uma área do Pacífico a oeste do destino planejado por Earhart, a remota Ilha Howland. Durante o voo de 1937, Earhart desapareceu ao lado do aviador Fred Noonan, que estava com ela. Os corpos de ambos nunca foram encontrados.
Quase cem anos depois, o desaparecimento permanece sendo um dos maiores mistérios da história da aviação, motivando a criação de inúmeros livros, filmes e teorias.
A crença predominante é que Amelia Earhart, que tinha 39 anos, e Fred Noonan, que tinha 44, podem ter ficado sem combustível, o que teria feito o avião Lockheed Electra bimotor cair no Pacífico, perto da Ilha Howland. Isso teria ocorrido durante uma das etapas finais de sua jornada pelo continente.
O desaparecimento dos dois aconteceu no dia 2 de julho de 1937. Eles haviam decolado de Lae, na Papua-Nova Guiné, para percorrer a distância de 4 mil quilômetros e então reabastecer a aeronave na Ilha Howland, um pedaço de território dos Estados Unidos entre a Austrália e o Havaí. Mas, infelizmente, isso nunca aconteceu.
Dois anos depois, em 1939, Amelia e Fred Noonan foram declarados mortos, mesmo que seus corpos não tenham sido encontrados. Os investigadores concluíram que eles estariam em algum ponto do Oceano Pacífico.