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26/11/2018 às 05:00•1 min de leitura
A modernidade e o estresse cada vez mais frequente só contribuem para o aparecimento de doenças mentais. Nesse sentido, a síndrome do pânico é uma das manifestações mais populares, chega sem aviso prévio e causa muito medo e susto.
A crise de pânico geralmente atinge seu ápice de intensidade em 10 minutos, e entre seus sintomas principais estão respiração acelerada, frequência cardíaca acelerada, dor no peito, tremores, sensação de tontura, formigamento nos pés ou nas mãos, calafrios e ondas de calor e sensação de morte.
Quando alguém está tendo uma crise de pânico perto de você, e você sabe que não se trata de um ataque cardíaco – as dores do pânico são localizadas, e as de um ataque do coração costumam irradiar para outras áreas do corpo – o ideal é seguir as dicas a seguir:
1 – Afastar a pessoa do que desencadeou o ataque: identifique o que causou medo e a ansiedade e afaste a pessoa disso.
2 – Mantenha a firmeza: ao tentar acalmar a pessoa, fale com firmeza, mas de maneira gentil e calma. Explique que ela está tendo uma crise e que vai passar.
3 – Incentive a pessoa a respirar com calma: respirar devagar é uma das grandes medidas para controlar esse tipo de crise. Comece a respirar devagar e profundamente e peça para que a pessoa copie a sua respiração.
4 – Fique de olho: o ideal é ficar com a pessoa até que ela se recupere, e se essas crises forem frequentes, explique a ela que procurar ajuda médica e psicológica é fundamental e só vai ajudar.
5 – Não tente conter a pessoa: nunca se deve chacoalhar a pessoa ou agitá-la na crença de que isso vai fazer com que ela “volte a si”.
6 – Não peça para a pessoa respirar em um saco de papel: isso pode diminuir o nível de oxigenação no sangue. O ideal é aconselhar a pessoa a respirar calmamente, mas não com um saco de papel e nunca com uma sacola plástica.
*Publicado em 4/9/2017