Artes/cultura
19/02/2019 às 03:00•2 min de leitura
No Brasil, a prática de colocar flúor na água do abastecimento público começou em 1953 e se tornou lei em 1975. Essa prática ajuda a evitar as cáries infantis e melhora a saúde bucal das crianças. Nos adultos, ela fortalece o esmalte do dente, mas todos devem ter o hábito de consumir o flúor desde cedo para fortalecer primeiramente os dentes de leites e depois os permanentes, além, é claro, da própria mandíbula.
Na falta de uma boa fluoretação da água, é possível prescrever suplementos líquidos ou em cápsulas que ajudam a equilibrar a quantidade necessária de flúor no organismo e aumentam a saúde da boca. Claro que, para isso, você deve procurar a orientação de um especialista que irá confirmar se é necessária essa complementação ou se a água de sua cidade já possui as qualidades necessárias para uma boa dentição.
Hábitos de higiene precisam ser encarados como diversão e não como algo chato. Por isso, os pais devem acompanhar os filhos na escovação desde cedo, de preferência eles próprios escovando seus dentes para as crianças se inspirarem no exemplo. Com o costume da escovação adquirido, os dentes de seu filho crescerão fortes e saudáveis!
Outra tarefa importante é levar o filho ao dentista o mais cedo possível, perto de um ano de idade, por exemplo. Isso mostra que esse profissional não existe apenas “para usar a broca” e pode ser um passeio divertido e desmistificador. Deixar para levar a criança só quando aparecem as cáries é pedir para que traumas se instaurem e sejam difíceis de ser superados.
Todo mundo sabe que o açúcar é um dos principais vilões para o aparecimento de cáries, por isso alimentos muito doces devem ser evitados principalmente pelas crianças. Outra tarefa importante é espaçar melhor o intervalo em um petisco e outro, já que uma frequência muito alta não dará tempo de a boca dar uma normalizada antes de uma nova refeição.
Os melhores lanches são o queijo, por não possuir açúcar e por neutralizar a acidez de outros alimentos, as frutas fibrosas e crocantes, como a maçã e as peras, por necessitarem maior tempo de mastigação e estimularem a salivação, e os vegetais, principalmente a cenoura e o aipo, já que ajudam a limpar os dentes.
Já os piores alimentos para a dentição infantil são os pegajosos, inclusive algumas frutas secas, por se acumularem mais facilmente ao dente e atuarem na proliferação das bactérias, os muito processados e com alto teor de amido, como pães e massas, por se transformarem em açúcar quase que instantaneamente ao incrustarem nos dentes, e as bebidas gaseificadas ou sucos muito doces, justamente por serem mais ácidos! Claro que vez ou outra as crianças podem comer tudo isso, mas o importante é que não se transforme em um hábito!