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09/10/2017 às 13:54•2 min de leitura
A medicina e a farmacologia evoluem para que a humanidade consiga detectar problemas de saúde o quanto antes, podendo tratá-los com uma maior eficácia. Mesmo assim, com o passar dos anos, alguns procedimentos ou tratamentos passaram a ser praticamente inúteis, devido à falta de eficácia ou o uso exagerado.
A lista das 10 “inutilidades médicas” foi elaborada por pesquisadores da Universidade de Maryland (UM), nos EUA, com base nos procedimentos aplicados em seu país. Foram analisados mais de 2,2 mil artigos, principalmente sobre o uso excessivo e descontrolado de medicamentos, para chegar à conclusão dos procedimentos desnecessários.
São eles:
Um exame altamente invasivo para produzir imagens do coração, que precisa ser feito sob sedação, ou seja, com risco maior do que outros procedimentos mais simples que chegam ao mesmo resultado.
Quem faz exame de tomografia computadorizada reclama do uso do contraste, o que é o caso desta angiografia pulmonar, feita para detectar embolias. Isso é possível ser feito com exames mais baratos e menos arriscados, já que não expõem os pacientes a radiações.
Em 2016, muitos pacientes com sintomas respiratórios foram submetidos sem necessidade a tomografias computadorizadas; ou seja, eles foram expostos à radiação em exames que podem dar resultados inclusive falsos!
De acordo com os pesquisadores da UM, até 90% desses procedimentos são feitos depois de resultados incertos ou inconclusivos. E como a aplicação do stent – aparelhinho que alarga a artéria – é feita através de cirurgia, isso seria um risco desnecessário ao paciente.
Os estudos mostraram que 1% dos homens que retiraram a próstata acabou morrendo de câncer do mesmo jeito – um índice de morte praticamente idêntico a quem não optou pela cirurgia. Ou seja, vale a pena um tratamento tão agressivo?
Praticamente metade das pessoas que tomam antibióticos faz isso sem precisão e sem indicação correta. Além de isso ser um gasto desnecessário de dinheiro, estamos desenvolvendo uma grave e perigosa resistência a esse tipo de medicamento, o que pode levar a um colapso no futuro.
Esse é um procedimento que muitas vezes não melhora o problema, que consiste em dores na região e que pode ser tratado de formas menos invasivas.
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) bloqueia parcialmente as vias aéreas e dificulta a respiração. Quando paciente está com uma insuficiência leve de oxigênio, colocá-lo em ventilação mecânica não melhora sua respiração e nem seus pulmões.