Estilo de vida
24/05/2018 às 04:31•3 min de leitura
Café faz bem para isso, café faz mal para aquilo. Quem o consome muito já ouviu de tudo sobre essa bebida, que é uma das mais consumidas pelos brasileiros.
No entanto, alguns mitos também já se mostraram ser exatamente isso: apenas mitos! Então pegue sua xícara e venha ler a respeito de algumas questões sobre o líquido que já foram desmentidas pela ciência!
Que tal começar pelo menos enganoso dos mitos? Pois é, não é totalmente uma mentira de que café gera uma leve dependência – e, confesse, se você bebe uma xícara atrás da outra, a essa altura do campeonato já deve ter se tocado disso.
A questão é: apesar de a cafeína estimular o sistema nervoso central assim como algumas drogas, seus efeitos não duram mais do que um dia ou dois. Dessa forma, não é que você seja mortalmente dependente dela. Se precisar parar de consumir, só vai sentir falta por um período breve.
Tantas hipóteses já foram levantadas para combater o consumo exagerado dessa bebida que até à raiva e à sarna já tentaram associá-la! Mas o mero hábito de ingerir um cafezinho depois de cada refeição não vai fazer com que você tenha câncer, osteoporose ou problemas cardíacos.
É claro que o exagero sempre pode levar a questões maiores, mas se você se atém às três xícaras por dia, vai ficar bem.
Sim. Isso significa que o café desidrata também? Não! Embora exista há tempos uma desconfiança de que o seu principal componente ajuda a diminuir os níveis de fluidos do corpo, a quantidade de água usada para extrair o sabor dos grãos compensa, e muito.
Inclusive, um estudo realizado na Inglaterra em 2014 mostrou que o café fornece qualidades hidratantes similares às da água pura e que quem o bebe regularmente desenvolve certa tolerância aos seus efeitos diuréticos.
Café é um estimulante, então é natural recorrermos a ele quando precisamos estar mais alertas e acordados. Mas não há absolutamente nada no líquido que cure ressaca. Outra mentira é a de que o café pode fazer com que pessoas alcoolizadas fiquem sóbrias se o beberem. Isso não acontece, pois a cafeína não tem o poder de reverter o impacto cognitivo do álcool.
Não dá nem para saber como surgiu esse mito, mas ele certamente não corresponde à realidade! Embora o café tenha efeitos leves no sentido de aumentar o metabolismo, isso não se reflete diretamente em perda de peso.
Pessoas baixinhas beberam mais café na infância? Que bobagem! Não há nenhuma evidência relacionando a cafeína ao crescimento. Outro grande mito diz respeito à gravidez. A menos que a gestante exagere no vício, beber um pouco – uma xícara por dia – não prejudica o bebê.
Outro mito! A quantidade de cafeína presente em diferentes tipos de grãos ou preparos é diferente. O tipo de planta, de solo de cultivo, de moagem, de método... tudo isso influencia o sabor, a aparência e até mesmo a porcentagem de estimulante no líquido.
Essa máxima só serve se você gosta de café queimado. Quanto mais escuro, mais ácido e mais amargo. Não necessariamente mais forte!
Há quem acredite que, quanto mais quente estiver a água, melhor o sabor do café. Na verdade, água acima de 100 °C ajuda a extrair alguns óleos dos grãos, que fazem com que a bebida fique com aquele sabor de queimado.
Entre 75% e 100% do café que consumimos é eliminado do corpo nas horas seguintes, e, entre 4 e 7 horas depois que você beber sua sagrada xícara da tarde, o que você consumir já não vai mais estar no seu corpo.
Então, se a sua hora de dormir é a partir das 22h, até as 15h ainda dá para evitar o efeito estimulante da cafeína à noite.