Artes/cultura
10/04/2019 às 03:00•2 min de leitura
Conforme o passar dos anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem pensando em novos caminhos para combater as gripes, que, é tão temida por todos, afinal, pode causar estragos imensuráveis se não tiver a prevenção adequada. Pensando por esse lado, em março deste ano, a OMS lançou uma nova estratégia de prevenção, prevendo uma pandemia de gripe.
De acordo com as declarações do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a ameaça da gripe pandêmica está presente e o risco contínuo de um novo vírus influenza transmitido de animais para humanos causando uma pandemia é real. A estratégia tem caráter mais abrangente visando atingir maior alcance em relação ao problema que deve ser seguida pelos 193 países-membros da ONU, incluindo o Brasil.
Fonte: B9
O artifício que pode fortalecer ainda mais o combate contra a influenza é se preocupar com os programas de rotina, consequentemente, estimular o desenvolvimento de melhores ferramentas de prevenção, como vacinas e tratamentos mais eficazes e acessíveis a todos os países. Além disso, os órgãos de saúde não deixam de frisar que a principal recomendação contra a gripe é a vacina anual. A imunização é fundamental para pessoas com maior risco de desenvolver complicações da doença, como crianças, idosos e profissionais da saúde.
O questionamento que mais ronda os especialistas da saúde gira em torno de quando teremos outra pandemia, para isso, o Brasil precisa estar preparado desde já, até por que o custo da prevenção é muito mais barato se compararmos com o preço de enfrentar uma gripe já instaurada. O vírus influenza é considerado um dos maiores desafios da saúde pública, pois estima-se que 1 bilhão de pessoas contraem o vírus todo ano e entre elas, 3 a 5 milhões desenvolvem casos graves. E dessa parcela, de 290 a 650 mil resultam em morte por doenças respiratórias relacionadas à influenza.
Tedros afirma que com parcerias e trabalho específico de cada país, o mundo está mais bem preparado para o próximo surto, porém, não o suficiente. Elas são essenciais para aumentar o desenvolvimento e a inovação de vacinas, facilitando cada vez mais a prevenção. Portanto, o intuito é preparar o sistema de saúde para manejar os conflitos, que, ocorre quando os sistemas estão fortes e saudáveis, completa.