Ciência
13/09/2019 às 15:00•1 min de leitura
A doença de Alzheimer é uma patologia que, segundo o Dr. Dráuzio Varella, afeta em média 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% na faixa dos 85 anos. Diversas causas e formas de conviver melhor com a doença tem sido pesquisadas ao longo dos anos, e agora, a Universidade de Buffalo – situada em Nova Iorque – apresentou o estudo de um medicamento que pode ser capaz de compensar os efeitos da doença no sistema nervoso, evitando a decorrência da perda de memória.
O inibidor alostérico PDE4D, conhecido como BPN14770, foi utilizado em testes clínicos realizados pela Universidade e uma de suas conclusões foi que os efeitos de sua aplicação podem inibir a ação da beta amiloide, uma proteína característica da doença que causa danos ao sistema nervoso. Segundo Ying Xu, co-investigador principal e professor associado de pesquisa da Escola de Farmácia e Ciências Farmacêuticas da Universidade de Buffalo, a observação dos efeitos dessa solução demonstra que existem mecanismos que podem compensar os danos cerebrais nesta patologia.
"Nossa nova pesquisa sugere que o BPN14770 pode ser capaz de ativar vários mecanismos biológicos que protegem o cérebro de déficits de memória, danos neuronais e deficiências bioquímicas", comentou, Ying Xu.
Segundo os pesquisadores, o desenvolvimento de um novo medicamento com esta solução, embora seja realmente desafiador, representa um grande avanço em busca de métodos que auxiliem pacientes em todo o mundo na manutenção da qualidade de vida. A pesquisa que está em curso com 255 voluntários deve ter novos capítulos divulgados até 2020.