Artes/cultura
24/10/2019 às 08:30•2 min de leitura
Avanços tecnológicos são sempre comemorados, principalmente quando impactam positivamente a vida das pessoas e podem trazer mudanças reais e imediatas para quem mais precisa. Uma novidade que promete melhorar — e muito — a qualidade de vida de pessoas que sofrem algum tipo de paralisia motora tem sido muito celebrada e aguardada no mundo da tecnologia e também no de milhares de famílias que têm algum integrante que por alguma razão perdeu o movimento de braços e pernas.
Os primeiros resultados da nova invenção são promissores. Um francês de 28 anos voltou a recuperar alguns movimentos após ficar quatro anos acamado sem conseguir se movimentar. O Mega Curioso vai contar tudo para você.
Aos 24 anos de idade, o francês Thibault se divertia com alguns colegas em uma boate quando sofreu um acidente caindo de uma altura de 15 metros. A queda ocasionou uma lesão severa na coluna, fazendo com que ele perdesse os movimentos do corpo dos ombros para baixo. Mesmo que depois de algum tempo ele tenha recuperado o momvimento dos punhos, o que o possibilitou movimentar uma cadeira de rodas, é inegável que o acidente — ocorrido há quatro anos — mudou para sempre a vida de Thibault.
O jovem foi escolhido para participar de um teste promovido por cientistas da Universidade de Genoble e de pesquisadores de uma empresa que queriam testar um "robô" que imita um exoesqueleto. O equipamento seria capaz de se mexer por meio do controle da mente do paciente, através de dois sensores implantados entre a pele e o cérebro. Apesar de parecer uma ideia saída diretamente de um filme de ficcção científica, a criação foi a responsável pelos primeiros passos de Thibault depois de quatro anos convivendo com a paralisia.
Apesar do teste, que foi um sucesso, os cientistas observaram que ainda existem melhorias a serem feitas no "traje". Embora já seja possível que o paciente vista o exosqueleto sem que ele esteja conectado a nenhum computador, os movimentos são limitados à uma sala, por exemplo, visto que ainda é necessário que a estrutura esteja presa ao teto, para dar mais estabilidade aos movimentos.
Mesmo assim, trata-se de um avanço sem precedentes e uma esperança para inúmeros pacientes que hoje possuem algum grau de paralisia.