Estilo de vida
04/02/2020 às 07:00•1 min de leitura
Em meio a um surto do coronavírus na China, que rapidamente causou um grande alarde em todo o mundo, torna-se cada vez mais comum, ao menos nesta região, encontrar pessoas utilizando máscaras cirúrgicas nas ruas com o intuito de evitar qualquer tipo de contágio. Apuramos informações da Organizações das Nações Unidas (ONU) e do especialista em doenças infecciosas da Universidade Vanderbilt Dr. William Schaffner para entender melhor o assunto.
Segundo entrevista concedida ao portal Live Science, Schaffner ressaltou que, embora em alguns casos o uso da máscara cirúrgica convencional seja indicado para evitar a infecção por agentes patogênicos, seu formato e material não permitem que haja um “isolamento perfeito”.
Schaffner falou sobre a existência de uma máscara quase ideal para casos mais severos, como o do coronavírus. Conhecido como respirador N95, além de possuir um formato mais ergonômico com encaixe ao redor do nariz, queixo e bochechas, ele é constituído de um material mais grosso que ajuda a impedir o contágio de doenças por essas vias.
O especialista porém, apresenta uma importante ressalva: embora o respirador possa ser encontrado e comprado por consumidores comuns, até mesmo através da internet, seu uso não é indicado. Isso porque a classe médica recebe treinamentos adequados para utilizá-lo e costuma vestí-lo em intervalos médios de 30 minutos, no máximo. Exatamente por suas características de vedação, respirar normalmente pode não ser tão simples e isso ainda pode causar efeitos adversos, como uma sensação de claustrofobia.
Além de evitar locais com surtos da doença e, atualmente, evitar qualquer viagem à China, Schaffner alerta que a correta higiene das mãos e evitar tocar os olhos, nariz ou a boca pode ajudar na prevenção. A Organização das Nações Unidas também sugere práticas de alimentação saudáveis e seguras, e evitar contato com pessoas com sintomas clássicos da doença, como tosse e espirros.