Ciência
01/04/2020 às 11:30•2 min de leitura
Uma moradora de Recife de 97 anos é a segunda paciente de covid-19 considerada curada em Pernambuco. A idosa é a mãe de uma mulher de 66 anos que foi a primeira curada no estado.
Os primeiros casos de coronavírus em Recife foram confirmados no dia 12 de março pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Os pacientes eram a filha e o genro da idosa recentemente curada. O casal retornou no dia 29 de fevereiro de uma viagem da Itália, epicentro da doença na Europa.
Em 5 de março, a filha começou a manifestar os primeiros sintomas de febre, tosse e problemas respiratórios. O genro da idosa apresentou os mesmos sintomas e também testou positivo para o novo coronavírus. Os dois foram internados em um hospital privado da capital pernambucana.
A empregada doméstica do casal, de 49 anos, chegou a ser testada para o coronavírus, mas o resultado do exame foi negativo.
A idosa de 97 anos, no entanto, não teve a mesma sorte, e foi o primeiro caso confirmado de transmissão local em Pernambuco no dia 16 de março. Ela foi internada no mesmo hospital do genro e da filha.
A família ainda aguarda o tratamento do marido da filha, que segue internado em situação estável.
(Fonte: Pixabay)
Desde a admissão hospitalar, o casal e a idosa já foram diagnosticados como casos suspeitos de Covid-19 e foram atendidos dentro das recomendações das autoridades de saúde para evitar a contaminação.
A internação foi realizada muito mais pela preocupação com a evolução do quadro, do que com a situação de gravidade da doença. A filha da idosa chegou a desenvolver uma infecção associada, que é comum acontecer nestes casos, mas foi tratada.
Especialistas fazem questão de enfatizar a importância de ter um leito de UTI para maiores índices de evolução do paciente. O cenário da cura de mãe e filha é um exemplo da necessidade de obedecer como restrições impostas para combater a disseminação de novo coronavírus.
As curas da mãe e da filha só foram possível porque tiveram acesso ao leito equipado de um hospital. Por isso, retardar a transmissão do vírus e “achatar a curva” é a principal ação que todos devem ter para garantir o acesso dos pacientes a um tratamento adequado.