Estilo de vida
30/09/2021 às 02:00•2 min de leitura
Apesar de ser muito comum para algumas pessoas, requentar o café não é o mais indicado por especialistas. Independentemente do método usado no preparo — expresso, prensado, coado ou filtrado — e mesmo se a bebida for bem preservada na garrafa térmica, ela pode acabar gerando mal-estar, dor de cabeça, enjoo, dor de estômago e azia.
Um café de qualidade pode fazer bem à saúde se for ingerido com moderação. (Fonte: Pexels/Reprodução)
Após 20 minutos de pronto, o café inicia um processo de oxidação. Esse processo destrói compostos responsáveis pelo sabor e aroma, diminuindo a qualidade da bebida.
Agora, quando o café já está pronto e é reaquecido, inicia-se um processo acelerado de degradação das substâncias (óleos, cafeínas e outras) que, além de influenciar na alteração do sabor e do aroma, pode gerar danos à saúde.
De mocinho, o café pode se transformar em vilão. (Fonte: Pexels/Reprodução)
É tipicamente comum o uso de garrafas térmicas para manter a bebida aquecida por um tempo mais longo e, apesar de não ser considerado um reaquecimento, o processo de oxidação ainda acontece, principalmente se o líquido já estiver adoçado.
Inclusive, conservar o café na garrafa térmica acelera em até 2 vezes o processo de oxidação e degradação das substâncias. Isso acontece porque o café é exposto a uma temperatura acima da ambiente: cerca de 50 °C, dentro da garrafa.
Lembra que a oxidação do café começa após 20 minutos? Na garrafa térmica, estima-se que ele estará totalmente oxidado cerca de uma hora após guardado, ou seja, a garrafa o mantém quente, mas não conservado.
Portanto, um cafezinho diário na medida certa pode trazer benefícios à saúde, mas guardar o que sobrou para ser consumido mais tarde, seja requentando ou mantendo na garrafa térmica, é uma prática que não vale a pena, nem pelo sabor, nem pelo efeito que pode causar no seu corpo.