Ciência
24/07/2024 às 14:00•2 min de leituraAtualizado em 24/07/2024 às 14:00
Por longos anos, algumas doenças desafiaram todos os esforços feitos pela medicina na busca de uma cura. São enfermidades que, em certo momento da história, já foram consideradas sentenças de morte, atormentando a humanidade por não saber como enfrentá-las.
Mas há boas notícias. Novos avanços científicos têm feito descobertas incríveis de possibilidade de cura de doenças, apontando para um futuro promissor às pessoas que as portam.
Vários indivíduos demonstraram remissão do HIV após receber transplantes de células-tronco de doadores que possuem uma mutação genética rara que confere resistência ao vírus. Aqui não se fala ainda em cura, mas sim em um progresso muito importante na pesquisa do HIV, o que deve mudar os rumos dos futuros tratamentos.
Vale lembrar que o transplante de células-tronco é ainda um procedimento complexo e arriscado. Por conta disso, não é ainda uma opção para boa parte das pessoas que vive com o HIV. Mas o sucesso observado nesse tratamento sugere um grande potencial para uma nova abordagem visando a erradicação do vírus em um corpo humano.
Cientistas chineses estão realizando um experimento com camundongos visando o tratamento de diabetes. Eles usam a tecnologia de edição de genes CRISPR-Cas9, mirando no gene FTO, que é associado à obesidade e diabetes tipo 2.
Com isso, eles conseguiram melhorar a sensibilidade à insulina e a tolerância à glicose nos animais. Considera-se que este é um passo significativo na compreensão da base genética do diabetes, o que pode levar a novos tratamentos em breve que, eventualmente, irão chegar em uma solução mais permanente para quem possui esta doença.
A anemia falciforme é um distúrbio sanguíneo doloroso e debilitante, causado por uma mutação genética que provoca a deformação dos glóbulos vermelhos. A doença é transmitida geneticamente. Agora, um novo tratamento tem tentado usar as próprias células-tronco do paciente para produzir glóbulos vermelhos normais, o que pode reduzir significativamente a frequência e a gravidade das crises de dor.
Pacientes submetidos ao experimento relataram melhorias notáveis, e dizem ter recuperado a capacidade de desfrutar de atividades diárias sem dor constante. Este novo tratamento está sendo abordado como um potencial divisor de águas para as pessoas que vivem com esse distúrbio e que sempre tiveram opções limitadas de tratamento.
Um novo tratamento inovador para calvície, que utiliza células-tronco para regenerar folículos capilares, tem trazido novas esperanças para quem passou pela perda do cabelo. Os ensaios clínicos já realizados evidenciaram um significativo recrescimento capilar, sendo que alguns participantes tiveram a restauração quase total de seus cabelos.
Os pesquisadores consideram que esse novo tratamento pode transformar profundamente a forma pela qual a calvície é encarada, e que talvez possa encerrar as soluções temporárias feitas com transplantes capilares e medicamentos. Isso porque o novo método utiliza a capacidade natural do corpo de produzir cabelo, ou seja, aborda a causa raiz do problema que incomoda muita gente.