Estilo de vida
18/10/2017 às 14:21•3 min de leitura
Anualmente, o Museu de História Natural de Londres organiza o concurso Wildlife Photographer of the Year (Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano, em tradução livre), que em 2017 contou com mais de 50 mil imagens inscritas. Algumas delas nós mostramos nesta lista, sendo que também destacamos a de um cavalo-marinho agarrado a um cotonete.
Agora chegou a hora de conferir os vencedores desse concurso, que traz imagens tão belas quanto tristes. E os vencedores são:
Com a foto de um rinoceronte abatido para a retirada de seu chifre, o sul-africano Brent Stirton ficou com o principal prêmio do concurso. A imagem foi feita na reserva Hluhuwe-Imfolozi Park, na África do Sul, provavelmente logo após os traficantes usarem um dardo sedativo e arrancar o chifre. O animal foi deixado agonizando.
O holandês ganhou o prêmio para a categoria de 15 a 17 anos com o registro deste gorila do Parque Nacional de Odzala, no Congo. O animal em questão possui 9 anos de idade e está em vias de deixar a família para seguir a vida adulta.
A pequena Ashley Scully, dos EUA, fotografou esta fêmea de raposa se afundando na neve no Parque Nacional de Yellowstone. Segundo ela, a imagem registra a dureza do inverno nesse cartão-postal norte-americano.
A italiana Ekaterina Bee, de apenas 5 anos, fez este belíssimo registro de gaivotas durante um passeio de barco pela costa da Noruega.
O australiano Justin Gilligan estava documentando um experimento de transplante de algas pela Universidade da Tasmânia quando se deparou com essa quantidade imensa de caranguejos. O polvo parece tão surpreso quanto o fotógrafo!
Esse chimpanzé estava tentando chamar a atenção de uma fêmea no Parque Nacional Kibale, em Uganda, até desistir do chamego e deitar desapontado. Foi então que o fotógrafo irlandês/sul-africano conseguiu o registro.
O peru-do-mato é uma das poucas aves que não se deita sobre os ovos para a incubação. Ao invés disso, eles criam ums espécie de forno que se aquece com o Sol e faz o trabalho por eles. E são os machos que vão atrás de montar esse ninho! E o dessa foto fez o montinho bem perto da casa de Gerry, que não perdeu a oportunidade de fazer o clique.
A tartaruga-de-couro é a maior espécie de tartarugas que existe, por isso também é chamada de tartaruga-gigante. Ela pode atingir até 2 metros de comprimento e pesar 700 quilos! As Ilhas Virgens mantém um santuário nacional para a espécie por seus ovos e foi lá que Brian conseguiu essa bela foto.
E tem brasileiro entre os vencedores! Marcio acampou durante três temporadas no cerrado brasileiro até conseguir esta bela foto de uma espécie de vaga-lume, feita no Parque Nacional das Emas, em Goiás. Ele ainda teve sorte de ver um tamanduá-bandeira procurando insetos para sua alimentação. Lindo, hein?
Avistar grandes agrupamentos de cachalotes é bem raro hoje em dia, principalmente por conta da pesca predatória desses animais, que, felizmente, foi proibida em 1986. Segundo o norte-americano Tony Wu, que fez este registro no Sri Lanka, isso pode ser um sinal de que a espécie está se recuperando.
Esta belíssima foto foi feita no arquipélago de Lofoten, na Noruega, pelo romeno Dorin Bofan. Ele aguardou os raios solares iluminarem o cânion e ressaltaram a beleza da vegetação que cobre suas encostas.
Nas proximidades do Taiti, na Polinésia Francesa, o fotógrafo francês Anthony Berberian mergulhou mais de 2 mil metros abaixo da superfície para registrar a vida marinha em lugares tão inóspitos. Ele conseguiu capturar essa minúscula água-viva agarrada a uma larva de lagosta.
Você já imaginou como um iceberg é por baixo? O fotógrafo francês Laurent Ballesta conseguiu este registro fenomenal próximo à base científica Dumont d’Urville, na Antártida. Impressionante, hein?
O fotógrafo Eilo Elvinger, de Luxemburgo, revela uma vergonha ao fazer esta foto: o navio em que ele estava ancorado na parte ártica da Noruega estava derramando óleo de cozinha, que acabou atraindo a atenção de um urso-polar e seu filhote. Apesar disso, ele conseguiu fazer essa foto de ambos se aproximando lentamente para tentar lamber os dejetos.
Três gerações de elefantes cruzam uma plantação de palmeira na ilha de Bornéu, neste registro do norte-americano Bertie. O óleo de palma está levando grandes florestas ao desmatamento, espremendo cada vez mais os elefantes no que resta da natureza (ainda) intocada.