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19/04/2021 às 12:00•2 min de leitura
Uma cantora e compositora de Surrey, no Canadá, chamada Joy Chapman entrou para o Livro Guinness dos Recordes ao conseguir cantar, no dia 23 de fevereiro, a nota musical mais grave já cantada por uma mulher, um C1. O C1 equivale a 33,57 Hz e, na notação musical americana, equivale ao primeiro dó do piano. O feito foi publicado no YouTube no início deste mês (2).
Para quem não é expert em canto, é importante destacar que as vozes dos cantores e cantoras são classificadas em categorias diferentes conforme a extensão das notas que conseguem emitir, isto é, até onde conseguem chegar, desde o mais grave até o mais agudo. Esse intervalo é conhecido como classificação vocal ou extensão vocal.
Fonte: YouTube/Reprodução
Cada pessoa tem uma extensão vocal, e isso irá depender de fatores como o tamanho de sua laringe e de suas pregas vocais, também conhecidas como cordas vocais. A regra é: quanto menores forem esses órgãos, mais aguda será a voz; e quanto maiores, mais graves.
Chapman deve ter esses órgãos enormes, pois afirmou no programa On The Coast, da emissora CBC, que desde criança sempre cantou em uma escala mais baixa, além de conseguir transitar entre as partes de contralto, tenor e baixo de qualquer música. “Como eu conseguia cantar tão baixo, era o macho residente”, brincou ela, “mas também conseguia cantar muito alto".
Fonte: CTV News Vancouver/Reprodução
O desafio do Guinness teve início quando uma sobrinha de Joy Chapman descobriu, no famoso livro dos recordes, que a titular de Nota Vocal Feminina Mais Baixa era uma cantora que conseguiu atingir um D2 (segundo ré mais grave do piano). Como estava acostumada a ver a tia iniciar suas escalas em C2, a sobrinha a desafiou: “você canta muito mais baixo, você deveria tentar o recorde”.
Esse diálogo ocorreu há um ano, e desde então a cantora teve que superar uma série de percalços antes de conseguir gravar seu nome no livro de recordes mais famoso do mundo. Primeiramente, sua mãe faleceu, depois seu estúdio teve que ser fechado durante a pandemia, até que, no dia 23 de fevereiro deste ano, o cinegrafista conseguiu registrar a importante marca no limitador de graves. Ouçam.