Estilo de vida
20/09/2022 às 04:00•3 min de leitura
Com a morte da rainha Elizabeth II, aos 96 anos, muita gente ficou curiosa para saber mais sobre detalhes de sua vida, como os seus hábitos cotidianos. Pois saiba que um ex-chef da família real, chamado Darren McGrady, revelou, em um livro de receitas lançado em 2007, algumas peculiaridades sobre como a monarca gostava de se alimentar.
O resultado é uma série de episódios pequenos e divertidos sobre as refeições da rainha. Neste texto, contamos 6 deles.
(Fonte: Unpeeled Journal)
Darren McGrady conta no livro que diariamente a rainha solicitava scones (um tipo de bolinho bem comum no cardápio inglês) para acompanhar o seu chá da tarde. Mas, curiosamente, o chef revelou que a rainha não comia os bolinhos – ela os esmigalhava e servia para os seus fieis cãezinhos da raça corgi.
(Fonte: Eat This)
Outra lembrança curiosa do chef é que os empregados não podiam cortar os sanduíches que seriam servidos para Elizabeth II em formato de quadrado ou retângulo. Por conta disso, eles tinham que arredondar as pontas dos sanduíches antes de levá-los até a rainha.
A razão é que, para ela, os formatos faziam que ela lembrasse de pequenos caixões. Dizem que ela ficava ofendida, como se os funcionários estivessem desejando que ela ficasse doente.
(Fonte: Insider)
Todos os dias, o chef McGrady montava uma lista de sugestões de menu e mandava para que a rainha Elizabeth aprovasse. Isso era feito em um livro encadernado com capa de couro, na qual se lia “Menu Royal” gravado em ouro. Quando um caderno era totalmente preenchido, ele era arquivado e um livro era iniciado.
Quando o chef se mudou para o Palácio de Kensington, onde morava a princesa Diana, ele tentou fazer o mesmo, mas a aristocrata não se interessou. Dizia que não via sentido em registrar o que ela comia todos os dias, pois ninguém iria se interessar por aquilo.
(Fonte: Yahoo Singapore)
A rainha Elizabeth II amava chocolates, mas, todos os anos, fazia um sacrifício de não comê-los durante a quaresma, os quarenta dias que antecedem a Páscoa. Para compensar, os chefs preparavam todos os tipos de guloseimas para o domingo de Páscoa para celebrar o fim de sua abstinência.
Entre os favoritos da rainha, estavam as pastilhas de chocolate Bendicks Bittermins e a marca inglesa Charbonnel et Walker.
(Fonte: Daily Express)
Segundo o chef, a rainha só autorizava o começo do consumo de frutas de verão (como morangos e cerejas) depois que ocorresse o Royal Ascot, o prestigiado evento de corrida de cavalos do Reino Unido, fundado em 1711 pela rainha Anne. Elizabeth II simplesmente amava este evento.
McGrady revelou que os cozinheiros podiam fazer comidas com morangos durante todo o verão, mas não aceitava que eles fossem servidos a partir de janeiro, durante o inverno inglês.
(Fonte: Eonline)
Darren McGrady ainda contou que, quando estava na residência real de Wood Farm, ele sabia quando a rainha estava chegando para o almoço. Isto porque a sala de jantar ficava bem ao lado da cozinha, e a porta estava sempre aberta.
Os cachorros corgi da rainha chegavam antes dela, e já iam pulando para pegar alguns petiscos. O chef narra que havia pelo menos 20 cachorros saltando em torno da equipe da cozinha. E pasme: a rainha era tão apegada aos cães que eles precisavam ser atendidos em suas demandas. Ai dos funcionários se eles fossem maltratados.