
Ciência
04/03/2018 às 09:00•2 min de leitura
Seja para escrever, desenhar ou ficar girando entre os dedos, o lápis é um objeto comum, relativamente acessível para grande parte das pessoas. Como seus traçados podem ser apagados facilmente do papel, seu uso na escola é praticamente uma regra, mas ele não surgiu já com o grafite envolto em madeira.
Por volta de 1500, foi descoberta na Inglaterra uma grande reserva de grafite em estado natural, e a partir dela começou a produção de bastões sólidos do material, que inicialmente era envolto com cordas, ou em couro de ovelha, tornando-os mais fáceis de manusear.
A notícia sobre o novo material se espalhou, principalmente entre os artistas, mas além da escrita ou do desenho, o grafite servia perfeitamente como molde para fabricação de balas de canhão, e por isso a Coroa Britânica assumiu o controle das operações de mineração, tornando seu fornecimento limitado.
O lápis como conhecemos hoje foi feito pela primeira fez por um casal na Itália, em 1560, que juntou dois pedaços de madeira e os colou ao redor de um bastão de grafite — o mesmo processo utilizado até hoje.
A maior revolução desse indispensável objeto aconteceu em 1794 e teve como responsável o francês Nicolas Jacques-Conté, oficial do exército de Napoleão. Devido a bloqueios comerciais, a França não conseguia importar o grafite puro da Inglaterra, tornando-o mais raro do que já era, por isso ele desenvolveu um método para misturar grafite em pó com argila. Esse composto era moldado em forma de bastões e, posteriormente, colocado em um forno; essa técnica possibilitou inclusive o controle sobre a intensidade das marcas deixadas no papel.
Pouco tempo depois, através dessa técnica, Lothar von Faber definiu o padrão de dureza para lápis que utilizamos até hoje. A graduação existente vai de B até 9B, que gera um traço macio e escuro, utilizado principalmente para desenho, e 2H a 9H, que tem um traço mais claro e duro, utilizado para desenhos técnicos. As letras fazem referência às palavras em inglês: Black (preto) e Hard (duro). Entre essas duas graduações, estão os HB, F e H, que possuem um traço médio e são ideiais para a escrita, junto com o 2B. Os EUA usam uma nomenclatura diferente, que vai de 1 até 4, mas a ideia é a mesma, sendo o 2 deles equivalente ao nosso HB.
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