
Ciência
15/03/2018 às 12:57•1 min de leitura
O telescópio espacial Kepler, lançado em 2009 para ajudar os cientistas a encontrar corpos rochosos e potencialmente habitáveis, como a Terra, vai dando o seu adeus. A sonda varreu ininterruptamente cerca de 150 mil estrelas e encontrou nada menos do que 4,5 mil exoplanetas e candidatos em toda a Via Láctea. Depois de cumprir suas missões com mérito, é hora da aposentadoria: seu combustível está acabando e logo ele ficará inativo.
O Kepler foi projetado para ter seu tanque parcialmente cheio, que poderia transportá-lo durante seis anos. Contudo, depois da pesagem, os engenheiros descobriram que estava alguns quilos abaixo do limite, o que permitiu que eles colocassem mais combustível e por isso está por aí há tanto tempo. Em 2013, ele até sofreu uma baixa. A segunda das quatro rodas de reação, essenciais para a orientação, falhou, o que diminuiu sua precisão. Porém, os cientistas encontraram uma maneira de estabilizar o veículo usando a pressão solar e assim nasceu o derivado K2.
A nave está em uma órbita ao redor do Sol, o que impede o reabastecimento. Os paineis solares servem apenas para alimentar seus componentes eletrônicos. Como são os propulsores que ajudam a manter a orientação e permitem a manobra para transmitir os dados para a Terra, sem combustível isso não será mais possível e, portanto, a NASA vai desligar suas comunicações.
Mas não precisa chorar: seu sucessor, o TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) tem seu lançamento marcado para o 16 de abril, pronto para continuar o trabalho. Mesmo assim, o Kepler/K2 já tem um lugar guardado em nossos corações. Obrigado, Kepler!
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