Estilo de vida
24/09/2018 às 04:30•3 min de leitura
As tecnologias de previsão do tempo atuais podem não ser totalmente precisas, mas de modo geral conseguem alertar a população sobre fenômenos meteorológicos extremos, como uma forte geada, chuvas torrenciais ou um furacão devastador.
Os prejuízos causados por furacões, por exemplo, são imensos, até mesmo incalculáveis quando consideramos os estragos pessoais. Nós, brasileiros, temos a sorte de morar em uma região onde eles não se formam com facilidade — exatamente o contrário do Atlântico Norte, onde ocorrem com muita frequência e deixam um rastro de destruição por onde passam. Veja alguns:
Gerando estragos que custaram aos EUA algo em torno de 108 bilhões de dólares, o furacão Katrina foi um dos mais agressivos que já passaram pelo país. Ele atingiu o estado da Louisiana como categoria 3, mas enquanto estava sobre o Golfo do México foi categorizado como nível 5, com ventos de até 280 quilômetros por hora. Causando a morte de 1,2 mil pessoas, foi o terceiro mais fatal da história norte-americana, gerando comoção nacional.
Arrasando a região da Flórida como um furacão categoria 5, o Andrew deixou milhões de pessoas sem energia elétrica e destruiu bairros inteiros. Seu poder de devastação foi tão grande que, após sua passagem, diversos órgãos governamentais tiveram suas estruturas reformuladas para que o auxílio à população afetada fosse mais eficaz em situações futuras.
Considerado um dos mais intensos que já atingiram os EUA, o furacão Camille se formou no Golfo do México e chegou à região do rio Mississippi como categoria 5, criando um rastro de destruição por onde passou. Ele causou a morte de 256 pessoas, que apesar dos esforços não resistiram à fúria do fenômeno natural.
Atingindo o estado do Texas em 1961, o furacão Carla causou algo em torno de 2,36 bilhões de dólares em estragos. Categorizado como nível 4, ele fez com que a maré alta ficasse 5 metros acima do nível normal, inundando 6.880 quilômetros quadrados e levando a água a regiões que ficam a 15 quilômetros da costa.
Ao atingir a América Central com velocidades de até 280 quilômetros por hora, o furacão Mitch causou a morte de 7 mil hondurenhos, em sua maior parte pelas grandes inundações que gerou.
O ano de 2005 foi especial para o surgimento de furacões. Apenas algumas semanas após a passagem devastadora do furacão Katrina pela Louisiana, o furacão Rita causou chuvas intensas na região já destruída e ainda atingiu o estado do Texas, causando mais 12 bilhões de dólares em estragos. Os prejuízos não foram pequenos, mas, em comparação com a passagem do Katrina, o Rita ficou conhecido como a “tempestade esquecida”.
Em uma época em que não existia uma nomenclatura padrão, a costa da Flórida foi devastada por um dos furacões mais intensos já registrados, no Dia do Trabalho de 1935. Os ventos eram tão fortes que até mesmo um trem foi jogado para fora dos trilhos, como pode ser visto na imagem acima.
Ao se aproximar de Porto Rico e dos EUA, especificamente no estado da Flórida, com ventos de 280 quilômetros por hora, o furacão Irma entrou para a lista dos mais intensos já registrados na região. O seu grande diferencial foi que ele manteve essa velocidade de vento por incríveis 37 horas, ampliando seu raio de destruição.
O ano 2005 não foi bom mesmo nesse sentido. Além da incidência fora do comum, o furacão Wilma apresentou a menor pressão central já registrada. Esse valor indica seu poder de destruição, pois, apesar de ser categorizado como nível 3, causou estragos imensos no México e em Cuba.
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