Estilo de vida
21/10/2018 às 06:11•2 min de leitura
“Tá vendo aquela lua que brilha lá no céu?” Obviamente, a música se refere ao satélite natural da Terra, mas você sabia que o nosso Sistema Solar, além da nossa lua e daquelas mais famosas de Júpiter, abriga pelo menos mais 100 satélites?
Segundo a definição da NASA, luas são corpos de quaisquer formatos e tamanhos que orbitam em torno de planetas e asteroides. Poucos desses satélites naturais têm atmosfera e nem sempre são sólidos, podendo, então, aparecer também em forma de discos de gás e poeira espacial.
Os planetas do nosso Sistema Solar são divididos entre os rochosos (Terra, Mercúrio, Marte e Vênus), os gasosos (Júpiter e Saturno) e aqueles constituídos por gelo (Urano e Netuno). Somente Mercúrio e Vênus não possuem suas próprias luas, e os planetas de gás e de gelo contam com várias delas em suas órbitas.
Considerando a nossa lua uma velha conhecida, vamos nos maravilhar com os demais satélites naturais do Sistema Solar!
As duas luas de Marte foram descobertas em 1877. Aqui vemos Phobos, a maior delas, com cerca de 26 quilômetros de diâmetro, batizada em homenagem a um dos filhos do deus grego Ares.
Conforme reportado por Kelly Dickerson no Business Insider, devido à enorme proximidade entre Phobos e Marte (apenas 9,3 mil km os separam!), a lua vem apresentando crateras formadas pelo campo gravitacional do planeta. Essa degradação pode resultar na destruição total de Phobos em 30 ou 50 milhões de anos.
Uma das 79 luas de Júpiter, Callisto é o terceiro maior satélite natural do Sistema Solar e foi descoberto por Galileu Galilei. Na década de 1990, concluiu-se que seu corpo é de gelo, mas deve haver água salgada sob sua superfície. Ela leva 17 dias terrenos para completar sua órbita em torno de Júpiter.
Uma das 61 luas de Saturno, com o diâmetro de 1.472 km, Iapetus é a terceira maior a orbitar em torno desse planeta, estabelecendo uma distância de mais de 3 milhões de quilômetros. E é justamente a essa distância que os cientistas atribuem a sobrevivência desse satélite natural, uma vez que as condições físicas do planeta já causaram o derretimento de algumas de suas luas. Supõe-se que Iapetus seja composta por gelo e rochas.
Descoberta em 1787, Oberon é a segunda maior lua de Urano, com um pouco mais de 1,5 mil quilômetros de diâmetro. É composta por rochas e gelo, além de apresentar uma montanha de cerca de 6 km de altura em sua superfície. As luas de Urano são nomeadas em homenagem a personagens do poeta William Shakespeare — Oberon vem de “Sonho de uma Noite de Verão”.
Triton, que foi descoberta em 1846, é constituída por metal, que se encontra sob uma superfície de nitrogênio congelado. Sendo o maior dos 14 satélites de Netuno, mede 2,7 mil quilômetros e traz consigo uma singularidade: trata-se da única a orbitar em direção contrária à da rotação feita por seu planeta.
Plutão pode não ser mais um planeta convencional, mas é dono de cinco luas. Charon, a maior delas, foi descoberta há 40 anos e tem metade do tamanho do planeta.
Ela demora 6,4 dias da Terra para concluir a órbita em torno de Plutão, mas há um fenômeno interessante: Charon está sempre acompanhando o mesmo ponto de Plutão em sua rotação, de modo que ambos permaneçam com a mesma face de suas superfícies frente a frente. Assim, não há sucessão de dias e noites.
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