Ciência
25/06/2019 às 05:00•2 min de leitura
Você pensa que as invenções sempre surgem primeiro na ideia para depois na prática? Não é bem assim: algumas coisas do nosso cotidiano foram criadas completamente por acaso! Confira algumas dessas invenções que surgiram sem querer querendo:
Pode não parecer, mas esta deliciosa sobremesa surgiu por acaso: a chef Ruth Graves Wakefield, que viveu em Massachusetts (EUA) entre 1903 e 1977, tinha uma pousada na década de 30 na qual servia biscoitos de chocolate para seus hóspedes e convidados. Na receita, eram adicionados cacau e chocolate moído. Um dia, na falta do cacau, ela simplesmente colocou pedaços um pouco maiores de chocolate na massa e criou o tradicional cookie que conhecemos hoje. Em 1997, a receita se tornou o prato oficial do estado norte-americano.
Conhecida no Brasil pela marca Super Bonder, a supercola surgiu acidentalmente em um experimento durante a Primeira Guerra Mundial. A ideia era criar um polímero transparente, mas acabou saindo uma substância pegajosa à base de cianoacrilato. Descartada, ela voltou a ser usada na Segunda Guerra Mundial para estancar ferimentos – algo altamente desaconselhável hoje em dia. Apenas em 1951 ela novamente foi desenvolvida, chegando ao produto que conhecemos hoje em dia.
George Crum trabalhava como chef em um restaurante de Saratoga Springs (EUA), em 1853, e uma de suas especialidades era a batata frita. Ele as fazia com cortes grossos, até que um cliente reclamou que elas não estavam saborosas e que talvez mais finas ficassem melhor. Crum fez mais fina, mas o cara ainda reclamou. Foi então que ele cortou em lâminas e fritou em fogo alto. O resultado foi divino, e o cliente pediu várias porções. Porém, essas batatas só foram se popularizar nos EUA no final do século 19 e, principalmente, a partir dos anos 1920.
Sylvan Goldman tinha um supermercado em Oklahoma City, em 1936, e notou que as cestinhas incomodavam os clientes. Os consumidores, por mais que quisessem pegar mais coisas, desistiam quando a cestinha ficava cheia. Um dia, ele viu uma senhora colocando a pesada cestinha sobre o carrinho que seu filho estava brincando e teve a ideia de desenvolver os carrinhos de supermercado, que facilitam a vida e fazem com que as pessoas gastem mais.
Você pode pensar que todo item tecnológico surge após inúmeras pesquisas e avanços, mas a webcam surgiu apenas pela preguiça de seus criadores. Em 1991, pesquisadores da Universidade de Cambridge tinham que andar um bom tanto de corredores até chegar à sala de café, sem saber se a bebida estava pronta ou se já tinha acabado. Assim, eles colocaram uma câmera conectada a seus computadores para monitorar remotamente a garrafa de café. Depois, em 1993, com o advento da internet, eles resolveram aprimorar a técnica para que qualquer pessoa pudesse visualizar a sala do café através da rede mundial. Com isso, eles acabaram desenvolvendo a webcam.
O farmacêutico inglês John Walker estava trabalhando em suas misturas, em 1826, quando acabou mexendo um pote com líquido fosfórico com um fino pedaço de madeira. Ao retirar o pau do líquido, ele notou vestígios fosfóricos na ponta e tentou limpá-los em uma parede de pedra. Na hora, uma chama foi produzida e Walker notou que poderia ter criado algo. Assim, ele desenvolveu a invenção e passou a vender fósforos em sua farmácia – primeiro feitos com papelão e posteriormente com madeira. Junto ele entregava um pedaço de papel esmeril que ajudava a produzir a chama.
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