Ciência
28/03/2019 às 03:00•2 min de leitura
O Bennu consiste em um asteroide com pouco menos de 500 metros de diâmetro médio, descoberto em setembro de 1999 e que se encontra na lista de objetos potencialmente perigosos que podem colidir com o nosso planeta. Além disso, esse pedregulho espacial foi escolhido para receber a missão OSIRIS-REx, que chegou a ele em dezembro do ano passado, após 2 anos de viagem, e tem como objetivo coletar amostras e trazê-las de volta à Terra em 2023.
(Reprodução/Wikimedia Commons/NASA/Goddard/Universidade do Arizona)
Com tantos estudos e planos envolvendo Bennu, observações são realizadas com frequência, e boa parte delas através do radar planetário do Observatório de Arecibo, situado em Porto Rico, e da Rede de Espaço Profundo Goldstone, da NASA, o que significa que muita gente está de olho no asteroide. E não são apenas astrônomos, astrofísicos e cientistas; há muitos teóricos da conspiração atentos.
De acordo com Rosie McCall, do site IFLScience!, já viram de tudo na superfície de Bennu, como pirâmides (não podem faltar, não é?), edifícios, torres, espaçonaves abandonadas, ruínas de uma antiga civilização alienígena e outros vestígios de que extraterrestres tecnologicamente avançados teriam montado acampamento no asteroide. Confira a seguir uma seleção de imagens que revelariam muito mais do que apenas poeira e pedras na superfície da rocha espacial:
(Reprodução/UFO Sightings Daily)
(Reprodução/UFO Sightings Daily)
(Reprodução/UFO Sightings Daily)
(Reprodução/UFO Sightings Daily)
(Reprodução/UFO Sightings Daily)
(Reprodução/UFO Sightings Daily)
(Reprodução/UFO Sightings Daily)
(Reprodução/UFO Sightings Daily)
(Reprodução/UFO Sightings Daily)
Um dos objetivos da coleta de amostras do asteroide é analisar o material e tentar descobrir respostas sobre como moléculas de água e matéria orgânica — ingredientes que deram origem à vida na Terra — chegaram aqui há bilhões de anos. Mas isso não quer dizer que os pesquisadores envolvidos na missão esperam encontrar qualquer forma de vida em Bennu. Segundo McCall, os cientistas querem saber mais sobre a composição do asteroide porque é possível que objetos semelhantes a Bennu tenham colidido com o nosso planeta e “plantado” as moléculas e os materiais necessários para o surgimento da vida por aqui.
Observações realizadas pela OSIRIS-REx sugerem que a superfície do astro apresenta minerais hidratados e alterados por algum tipo de líquido, possivelmente água, e imagens em infravermelho apontaram que existem semelhanças entre a composição de Bennu e outras rochas espaciais que colidiram conosco no passado.