Artes/cultura
18/06/2019 às 02:30•1 min de leitura
Até 2040, a maioria da “carne” será feita a partir de recursos alternativos em vez de animais, de acordo com um relatório produzido pela empresa de consultoria AT Kearney.
A conclusão foi baseada em entrevistas com especialistas da indústria. Eles afirmam que, em até duas décadas, 60% da “carne” consumida será feita em laboratório (35%) ou a partir de produtos de origem vegetal (25%).
Hoje em dia, carnes de origem alternativa são os tradicionais substitutos para carne, como tofu, seitan, cogumelos ou jaca; proteínas de insetos; e substitutos veganos, que usam hemoglobina para imitar as sensações e sabor da carne animal. A carne de laboratório é uma alternativa mais recente e, por enquanto, também mais cara.
Em 2018, o mercado de carnes alternativas e substitutos faturou 4,6 bilhões de dólares, e a perspectiva é que esse número aumente em 20-30% por anos nos próximos anos, até que a carne produzida em laboratório alcance 35% do consumo em 2040. Os substitutos tradicionais para carnes provavelmente não terão um crescimento tão expressivo por não terem o mesmo sabor e textura da carne animal.
Os benefícios não são só para quem já é vegano, porque carnes alternativas são mais sustentávis do que a carne animal. Hoje em dia, no entanto, o maior problema está no preço: nos Estados Unidos, um hambúrguer de carne comum custa mais ou menos 80 centavos de dólar, enquanto um hambúrguer vegano custa mais de 2 dólares. No Brasil, esses números são ainda mais díspares, já que a produção de carne vegana é menor.
Fonte: Pexels.
Porém, com o tempo, a tendência é que essa diferença diminua. A tecnologia vai se desenvolver, a produção será mais fácil e abundante e, consequentemente, os preços vão diminuir.