Estilo de vida
08/08/2019 às 05:00•2 min de leitura
Segundo dados de um serviço europeu de meteorologia, julho de 2019 entrou para história como o mês mais quente já registrado no planeta Terra. Anteriormente, o recorde era de julho de 2016, mas os valores registrados este ano ficaram 0,04 graus mais altos do que naquele ano.
As temperaturas na Europa e no Ártico foram as principais responsáveis por essa elevação, inclusive isso também é apontado como o grande responsável pelo derretimento histórico da camada de gelo da Groenlândia. O Mega Curioso já falou sobre isso em uma notícia que mostrava o aumento de lagos oriundos de água de degelo na Groenlândia. Veja mais aqui.
Mesmo com um aumento de temperatura considerável nos países da Europa e no Ártico, os dados do Copernicus Climate Change Service também identificaram elevações nas temperaturas em diversas partes do mundo, principalmente nos Estados Unidos, África, Austrália e partes da Ásia Central. Até mesmo, a Antártica pôde ser considerada “menos fria” em julho deste ano. Se esses resultados podem estar relacionados com o aquecimento global? Os cientistas não têm dúvida disso.
De acordo com um estudo publicado na última semana por um grupo de pesquisa colaborativo (o World Weather Attribution), garante que a onda de calor acima da média que atingiu a Europa Ocidental e a Escandinávia, foi super influenciada pelas mudanças climáticas, que chegou a aumentar as temperaturas em até 3ºC mais do que o normal em algumas regiões. O estudo também garante que se o clima continuar assim, as chances de outros meses de julho com temperaturas altas acontecerem são de 10 a 100 vezes dependendo da localização.
Mesmo faltando pouco mais de quatro meses para o final de 2019, o ano tem tudo para acabar confirmando o triste recorde do mais quente do ano. The winter is coming? Parece que não mais na vida real.