Estilo de vida
08/08/2019 às 06:00•2 min de leitura
Quem teve alguma proximidade com a Teoria do Big Bang, que explica o nascimento do Universo a partir de uma enorme explosão cósmica, já deve ter imaginado que assim como as galáxias nascem, deve ser natural que elas um dia morram. E, bom, sabemos — depois de todas as aulas de ciências — que esse caminho é inevitável.
A colisão de galáxias e, por consequência, a sua fusão fazem parte de um fenômeno completamente natural. E, adivinha? A nossa querida Via Láctea não está imune não. A notícia ruim é: se o mundo não acabar no próximo filme 2012, certamente irá ter seu fim daqui a alguns bilhões de anos. A boa notícia, por outro lado, é que nenhum ser vivo que está sob a superfície da Terra hoje viverá o suficiente para testemunhar esse evento.
Especialistas estimam que a Via Láctea irá se chocar com a nossa vizinha, a galáxia Andrômeda, em aproximadamente 4 bilhões de anos. No entanto, não é possível que os olhos humanos presenciem esse tipo de fenômeno sem que ele leve à morte. Então, para termos uma palinha do que irá acontecer com a nossa casa, a NASA divulgou fotos no site da missão Hubble após o telescópio ter capturado o exato momento em que duas galáxias estavam em seu processo de colisão.
A Constelação onde tudo aconteceu chama-se Aries e, após se unirem, a dupla de galáxias ficou conhecida como “UGC 2369”. Na imagem, é possível observar duas formações luminosas em espiral se encontrando. Além disso, uma ponte de gases, poeira espacial e muitas estrelas se fazem presente na foto. A ponte referida é o primeiro ponto de união, enquanto as forças gravitacionais colaboram para que a UGC 2369 tome forma. A ciência explica esse fenômeno através da expansão das galáxias que, quando ficam muito grandes, acabam “engolindo” as que são menores e estão mais próximas.