
Ciência
09/09/2019 às 08:00•2 min de leitura
O satélite Aeolus, da Agência Espacial Europeia (ESA), desviou do satélite Starlink, da SpaceX, acima do Oceano Pacífico, depois que uma falha de comunicação fez com que a empresa de Elon Musk não respondesse às mensagens de acompanhamento.
Embora as chances de uma colisão no espaço não tenham excedido 1 em 1 mil, o ocorrido mostra como o ambiente orbital da Terra está cada vez mais lotado de satélites. Os agentes da ESA, ao perceberem a situação, escreveram um email para a SpaceX, algo não muito tecnlógico considerando se tratar de uma rede global de internet que usa "megaconstelações" de milhares de satélites.
"Não acho que isso deva ser considerado normal no século XXI", diz Holger Krag, chefe de segurança espacial da ESA. Especialistas afirmam que um controle de tráfego melhor do que o que existe atualmente é essencial para que a estrutura espacial não desmorore.
Uma semana antes, a agência europeia foi notificada pelo 18º Esquadrão de Controle Espacial da Força Aérea dos EUA sobre um possível acidente, mas o risco parecia baixo demais para o desperdício de combustível necessário para realizar uma manobra de desvio.
Contudo, as órbitas do Aeolus, que estuda os padrões de vento, e do Starlink44, pertencente à um programa piloto de 60 satélites para um futuro serviço de internet, continuaram se aproximando. Quando o risco de colisão chegou em 1 em 50 mil, no dia 28 de agosto, a ESA e a SpaceX trocaram emails e concordaram que manobras evasivas não seriam necessárias.
O cenário mudou no dia seguinte, quando o risco atingiu 1 em 10 mil e a instituição europeia voltou a se comunicar com a SpaceX, dessa vez sem respostas, já que após a primeira troca de emails houve um bug no sistema que os impediu de ver as crescentes estimativas de colisão. "A SpaceX ainda está investigando o problema e vai implementar ações corretivas", disse um porta-voz da empresa.
No dia 1º de setembro o risco subiu para 1 em 1 mil e, na manhã seguinte, o Aeolus disparou seus propulsores três vezes para aumentar a distância em aproximadamente 300 metros. O satélite retomou suas atividades normais depois do ocorrido, mas Krag, da ESA, demonstrou preocupação com o possível empilhamento que pode acontecer no espaço com o aumento de satélites ativos.
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