
Ciência
30/09/2019 às 12:00•2 min de leitura
O Dolmen de Guadalperal é uma formação de cerca de 150 pedras em disposição oval, medindo cerca de 1,8 metro de altura cada, com idade estimada em mais de 4 mil anos. Por suas características, remete ao famoso Stonehenge da Grã-Bretanha.
Esse monumento megalítico esteve fora do alcance das vistas por quase 60 anos, já que fica submerso nas águas do reservatório Valdecañas, localizado próximo à cidade espanhola de Peraleda de la Mata. No entanto, a forte seca provocada por um verão intenso e de poucas chuvas na Espanha trouxe a relíquia arqueológica, novamente, à tona.
O satélite Landsat da NASA mostra a queda do nível das águas no reservatório, comparando imagens de 2013 e 2019.
A estrutura foi descoberta na década de 1920 quando o antropólogo alemão Hugo Obermaier conduzia uma escavação no local. Na ocasião, teriam sido encontrados diversos itens de uso pessoal entre as pedras, indicando que poderia se tratar de um cemitério.
Em 1963, o então ditador espanhol Francisco Franco desenvolveu um amplo projeto de engenharia que, entre outras coisas, determinou a inundação da região para a construção de um lago artificial. Esse lago faz parte de uma represa hidrelétrica que gera energia até os dias de hoje.
Desde a inundação, o conjunto nunca havia sido visto novamente em sua totalidade, embora a oscilação do volume das águas deixasse transparecer a parte mais alta de algumas pedras ocasionalmente.
Alguns grupos locais chegaram a sugerir a transposição do monumento para uma região mais alta, para que pudesse ser mais bem estudado e apreciado pela população. A ideia, no entanto, não agrada aos arqueólogos. Eles temem que a mudança provoque danos à estrutura, ainda mais se for feita numa corrida contra o tempo, afinal, com a volta das chuvas o “Stonehenge espanhol” voltará a ficar submerso.
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