Ciência
25/11/2019 às 14:00•2 min de leitura
O naturalista e biólogo inglês Charles Darwin publicou, há 160 anos, uma das obras que revolucionaram profundamente a ciência: A Origem das Espécies. No dia 24 de Novembro de 1859, o livro publicado por Darwin apresentou ao mundo uma teoria que se tornou um verdadeiro cânone científico, que nada mais é do que a Teoria da Evolução.
Antes de mais nada, é importante lembrar que, no senso comum, até o momento do lançamento do livro, as pessoas ainda acreditavam piamente na teoria criacionista, na qual Deus havia criado o Universo, a Terra e toda a vida contida nela e, além disso, os humanos supostamente estariam acima das demais formas de vida no planeta. Entretanto, essa obra de Charles Darwin caiu como uma bomba minando essas crenças.
O livro foi publicado inicialmente na cidade de Londres, capital da Inglaterra, por uma editora pertencente a John Murray. Foi a partir da publicação efetiva do livro, contendo a explicação sobre a teoria da evolução, que o mundo pode conhecê-la melhor.
Foram impressos cerca de 1.250 exemplares que esgotaram de forma muito rápida. A partir de então, a ciência e a forma como era vista a vida na Terra nunca mais foram as mesmas.
Segundo a teoria da evolução formulada por Charles Darwin em A Origem das Espécies, o mecanismo de evolução é que irá selecionar naturalmente as espécies, ou seja, determinará qual espécie vai sobreviver e qual espécie vai perecer.
Em outras palavras, ela explica como as características dos seres vivos foram mudando ao longo do tempo e por quê. É justamente a força evolutiva que irá proporcionar que uma certa espécie seja mais favorecida em determinado contexto. Essa espécie terá mais chances de gerar descendentes e, se for uma característica herdável, será transmitida para a próxima geração.
Ou seja, aquele mais apto às circunstâncias é quem consegue de fato sobreviver e não o mais forte. Além disso, a obra foi revolucionária também porque mostrou que os humanos não foram feitos à imagem e semelhança de Deus, mas evoluíram de um ancestral comum partilhado com outros animais.