Estilo de vida
13/12/2019 às 10:00•1 min de leitura
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a década de 2010 provavelmente será considerada como a mais quente já registrada, segundo um relatório da organização divulgado no começo de dezembro.
A OMM igualmente descobriu que 2019 está no rumo de ser o segundo ou terceiro mais quente de toda a história, com uma temperatura média global de janeiro a outubro aproximadamente 1,1ºC acima do que a época anterior à Revolução Industrial (ocorrida em 1776).
O calor global excessivo, aumentado de forma intensa por conta da emissão de gases do efeito estufa é o principal motivo da década de 2010 estar prester a ser colocada como a mais quente que já existiu na Terra.
Segundo o secretário geral da OMM, Petteri Taalas, se não forem tomadas urgentes com relação ao clima, a tendência é que o aumento de temperatura seja tão grande que atinja mais de 3ºC até o fim do século 21, com impactos cada vez maiores e mais maléficos para o bem-estar não somente do meio ambiente em si, mas também do ser humano.
Ainda segundo Taalas, ainda não estamos nem perto de cumprir as metas estipuladas no Acordo de Paris. O Acordo de Paris nada mais é do que um acordo internacional, elaborado em 2015, a fim de limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.
Este mesmo relatório da OMM afirma que as concentrações de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera alcançaram níveis alarmantes em 2018 e permaneceram aumentando agora em 2019.
Além disso, o nível do mar aumentou por conta do derretimento das camadas de gelo na Groenlândia e na Antártica, enquanto que o calor oceânico atingiu também níveis recordes, com a degradação dos ecossistemas marinhos vitais.
Ondas de calor e inundações, que antes eram acontecimentos esporádicos, agora têm se tornado cada vez mais frequentes. Ademais, tem ocorrido igualmente mais ciclones tropicais avassaladores, incêndios florestais e uma série de outros fenômenos.